férias de verão

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Férias, após aquelas situações conturbadas os alunos finalmente estavam de férias, Bridget passou a primeira parte das férias no navio do Barba Negra com Gancho, aproveitando o sol, mas também ouvindo os marujos cantarem noite e dia, o que era divertido para ela. Mas agora nos últimos momentos das férias eles foram curtir o país das maravilhas, "a grande beleza que até eu amaria ver." No palácio não havia tanto que fazer, mas no reino, eram muitas as formas de um estrangeiro se divertir.
Eles jogaram críquete, baralho, e também caminharam pelo jardim das rosas cantoras, viram o lago onde as águas flutuavam em uma corrente, de onde dava para ver os peixes voadores entrando e saindo da água, e claro, eles também tomaram chá com a família Hatter.

No fundo, as férias foram maravilhosas para os dois, e logo eles voltariam para a escola, que teve muitas mudanças significativas, tanto na estrutura quanto no corpo docente. Agora havia um novo professor de mecânica e engenharia, o senhor Maurice. Ele tem uma filha da idade de Bridget, chamada Bela, que agora estudará na escola. Terá uma professora de dança e música, chamada Esmeralda, e o professor Gusteau de gastronomia.

Todos estavam ansiosos para as aulas, principalmente Malévola, que odiava ir para o reino das fadas nas férias. Ela vivia solitária em sua árvore apenas com Diaval, seu corvo, um filhote belo e leal que vivia com ela. Sem Hades, Bridget, ou Gancho, ele era seu único amigo, além de Sininho, que às vezes fugia de seus deveres como artesã para ficar com ela, porém nem sempre conseguia, e muitas vezes andava com seu grupinho de fadas, como Vídia, Rosetta, Fawn, Iridessa e Silvermist, que viviam grudadas em Tinker Bell como se fossem chicletes. Isso deixava Malévola ainda mais desconfortável, mas ela ignorou isso durante as férias e aproveitou para treinar mais feitiços avançados, tais quais eram considerados proibidos. Mas ela não disse a ninguém o que faria, e apenas queria aprender. Malévola sempre foi ambiciosa e tinha sede de conhecimento por magias, ela considerava a "magia das trevas" apenas magia comum, que era tão avançada para meras fadas fracas, que elas tinham medo de tal poder pois não saberiam controlar. E Malévola amava como esses feitiços eram fáceis para ela, e seu objetivo era ser tão poderosa a ponto de criar sua própria magia.

      Com Hades, as férias foram quentes. Ele aproveitou o calor do submundo, pois, mesmo que quisesse ir até Malévola, não poderia, pois tinha responsabilidades. Não poderia deixar seus empregados sempre cuidando de seus afazeres no submundo. Afinal, ele era o grande dono daquele lugar, e somente ele sabia como administrar com qualidade a vida e a morte. Infelizmente, a vida no inferno era contínua. Nunca parava de vir trabalho, tornando-se cansativa e monótona. Isso sempre deixava Hades com raiva e talvez inveja de seu irmão Zeus, que vivia festejando no Olimpo, no ar das nuvens douradas e naquele infinito céu azul. Lá, ele via belíssimos bens de ouro por todo o lugar, sem almas se corroendo, sem muitas tarefas e sem tantas decisões. Zeus apenas ficava com quem queria, fazia o que gostava sem pensar nas consequências.

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     No País das Maravilhas, chegaram as correspondências. Bridget estava na sala jogando com Gancho quando o Coelho entrou pela porta com uma carta.

Vossa Alteza, correspondência para a senhorita. Ele entregou a carta, feita de um papel preto com uma pétala roxa fechando o envelope. Ao abri-la, os olhos de Bridget se maravilharam. Ela suspirou e começou a ler apressadamente.

Querida Bridget, estou escrevendo para dizer que gostaria da sua companhia no baile das fadas no último dia das férias. Um baile com tema social encantado, nada simples. Você será uma convidada especial e pode trazer um acompanhante.

Com amor, Malévola.

- O que diz aí? - Gancho quebrou o silêncio com sua voz ansiosa, observando Bridget, que estava com um sorriso de orelha a orelha.

O amor é RosaOnde histórias criam vida. Descubra agora