Gritos silenciosos

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A voz do silêncio 
Silencia meu grito perdido, 
Que se perde em seu próprio eco, 
Prisioneira de um silêncio 
Que me retém e me aprisiona.

Grita, grita donzela, 
Clamo, mas ninguém escuta, 
O som que não se estende além do vácuo
Sonho com uma quimera de perfeição, 
Consumida na incapacidade de me expressar.

Faz-me ouvir, silêncio.

Palavras que todos falam, 
Mas que parecem estrangeiras. 
Serei livre algum dia? 

Grita, grita donzela, 
Um grito mudo ressoa, 
Eu quero que me ouçam.

Na solidão angustiante, desejo a liberdade, 
Como uma chama distante, sempre fora de alcance.

Prisioneira do meu próprio silêncio

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