Quem é Você?

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    Após ouvir o tiro, Henry e Maya ficaram arrepiados e suaram frio "se aquela coisa estivesse com uma arma, estariam fodidos", pensou o garoto.

Henry: Maya... Você... Acha que um sorriso consegue ter habilidade o suficiente para pegar uma arma...?
*Diz ele suando frio*

Maya: N.. Não... Eu lembro que meus pais nem conseguiram pegar uma faca que estava ao lado deles para... Matar... A minha amiga... Eles desfiguraram ela apenas com as mãos e a boca.. F... Foi te... Terrível.
*Nervosismo aparente*

Henry: Nós temos que ir até lá, ficando aqui ou indo lá tamo na merda, se já tá no inferno abraça o capeta.
*Diz ele puxando Maya a segurando pelo pulso para ir até o local onde ouviram o barulho*

    Chegando lá, eles se deparam com um homem adulto, onde as crianças julgaram ter entre 25-30 anos, e esse homem estava comendo o cadáver do sorriso visto pelo Henry anteriormente, era uma cena medonha, principalmente pelo fato de estar de noite, o sangue do sorriso era preto parecendo petróleo, um preto gosmento, sua carne era um vermelho esverdeado, nojenta só de olhar, seus olhos tinham o formato de um "X", não só a pupila que era um "X", mas o formato dos olhos em si, envés de redondo era igual um "X", Henry, mesmo sendo acostumado a ver isso, estava sentindo extremo enjôo, acabando de alguns segundos depois, vomitar, e Maya se afastou levemente de Henry quando ele vomitou, sentindo enjôo do cheiro do cadáver do sorriso, enquanto as crianças notavam tudo isso, o homem os olhava confuso, se perguntando onde estavam os responsáveis dessas crianças, e porque não tinham fugido até agora.

Homem: Olá? Vocês... Onde estão seus responsáveis, voltem para casa... É perigoso aqui fora.

Maya: *teve um gatilho e em sua cabeça viu a cena dos seus pais transformados desfigurando sua amiga, começando a rir sem parar, de nervoso, ódio e tristeza, e rindo do Homem achar que eles podem voltar para casa*

Henry: *viu de novo a cena em sua cabeça dos gritos de sua família, do corpo desfigurado de seu irmão quando ele e Maya saíram da casa, estava com ódio, seu ódio aumentou ainda mais ao ver Maya tendo praticamente um ataque de pânico e rindo ao mesmo tempo, sentindo raiva do Homem por ter falado isso sem saber de nada, indo gritar com o homem*
OLHA AQUI SEU MERDA, TA ACHANDO QUE É QUEM PRA FAZER ESSE TIPO DE PERGUNTAS SEM NEM SABER DA NOSSA VIDA DIREITO HEIN?! AGORA ELA TÁ SOFRENDO POR SUA CAUSA SEU FILHO DA PUTA!

Homem: *impressionado com a audácia do garoto que aparenta ter entre 10-13 anos o xingando dessa forma e aumentando a voz para ele, mas achou interessante as crianças, o garoto revelou que provavelmente a família deles não está muito bem, e também reparou que a garota não para de sorrir, mesmo antes de começar a rir, ela já estava sorrindo, e não parecia um sorriso natural, parecia um sorriso forçado, obrigado, como se ela não pudesse parar de sorrir, então, decidiu ser um pouco mais cauteloso em como falaria com eles, mas queria fazer perguntas, muitas perguntas...*
Bom... Primeiramente boa noite, certo? É... Vocês estão sozinhos né? Eu gostaria de fazer algumas perguntas... Se não se incomodassem...

Henry: A gente se incomoda sim, e não ouse dar mais um passo pra perto dela! Você é grande mas não é 2, eu te meto a porrada homem imbecil.
*por mais que Henry obviamente não tivesse chances contra o Homem, a ameaça parecia realmente séria*

Homem: Entendi... Qual o nome de vocês..?
*perguntou com medo do garoto explodir de novo e xingar até a quinta geração dele, e começar a provavelmente meter a porrada nele*

Henry: QUAL PARTE VOCÊ NÃO ENTENDEU QUE A GENTE SE INCOMODA COM PERGUNTAS SEU FILHO DA PUT-
*foi cortado*

Maya: M... Meu nome é Maya... O... O nome dele é Henry...
*disse botando a mão na cara de Henry, tirando um lenço do seu bolso, para ele limpar os resquícios de vômito da sua boca*

Thiago: Uhhh... Bom, meu nome é Thiago, depois eu pergunto mais sobre vocês e suas famílias, vocês querem vir comigo? Caso não saibam... Aqui é uma área realmente bem perigosa, é uma sorte vocês ainda estarem vivos... Depois desse apocalipse, ou sei lá que porra de nome dão pra isso, alguns grupos de formaram, acampamentos para trazer mais sobreviventes, bom... É óbvio que vão ter alguns grupos em que irão chamar para matar os sobreviventes e terem o que comer, mas fiquem tranquilos, o grupo em que eu participo não tem isso, sou um... Realmente grande amigo... Do dono do acampamento, por favor, venham logo, eu já vi uns 4 ou 5 sorrisos se aproximando, e eu só tenho mais 2 munições na minha arma, ah, e nós comemos os sorrisos, fizemos uma pesquisa e comprova que comer a carne de sorrisos não fazem nós nos contaminarmos, na verdade ainda tem os resquícios de nutrientes, na verdade, até hoje não sabemos como eles infectam as pessoas... Aliás, garoto, o que aconteceu com seu braço..? Você só tem 1...
*com medo do garoto*

Henry: *tentando ser alguém civilizado*
O.. Olha! N.. Não quero falar s.. Sobre isso.
*diz gaguejando de tanta raiva*

Thiago: Certo... Vocês vem comigo ou não?

Maya & Henry: Ah.. Pode ser. / Ugh, melhor ir com ele do que morrer, vamos Maya.

    Thiago levou as crianças até o Jeep dele, um Jeep verde escuro maravilhoso, que tem uma metralhadora na parte de trás, Henry é Maya se impressionaram, ambos se interessam muito em armas.

    Um tempo depois, enquanto os 3 estavam no carro dirigindo para, segundo Thiago, o tal acampamento, até que Henry se lembra de seu avô, que na verdade ele e Maya deveriam ir para lá.

Henry: PUTA MERDA PARA O CARRO!
*O carro para bruscamente, com Thiago olhando confuso para Henry.*

Thiago: Hm... Algum problema?

Henry: Cara, eu tinha esquecido, mas eu tenho que ir na casa do meu avô junto com a Maya, na verdade era por isso que a gente tava na estrada! Leva a gente lá pelo amor de Deus.

Thiago: Olha... Falando sério, eu... Eu estava mentindo, esse acampamento nós levamos as pessoas prometendo tudo do bom e do melhor para no fim, matarmos eles e ter algo para comer... Mas vocês dois chamaram minha atenção, e... Maya pode nos proteger dos sorrisos simplesmente passando por eles sem ser percebida, e aliás, como eu sou de confiança, eles não botaram um rastreador no meu Jeep, eu posso fugir com vocês, mas em troca, garantam minha sobrevivência, até porque, nesse acampamento somos tipo escravos a procura dos humanos, por isso que eu estava comendo aquele cadáver de sorriso, pois só os superiores lá no acampamento podem comer os humanos que levamos lá, nós, os "escravos" temos que dar nosso jeito de sobreviver, e se não trabalharmos, morremos, então... Vamos, eu sinceramente só queria alguma motivação para fugir desse acampamento.
*Ele vira o carro voltando para a estrada, indo na direção em que Henry apontou*

Henry: Isso! Assim chegaremos lá em menos de 1 dia! Vamos "escravo", continue dirigindo.

Thiago: Eu achei essa piada muito desnecessária...

Maya: *Morrendo de rir, rindo bem alto*.

    Depois de duas horas dirigindo, eles decidem parar um pouco, pois Thiago ficou cansado, e Maya escuta um som de choro, e outro som, como se o ser que está fazendo este som, estivesse acalmando o ser que faz o som de choro...

(Mais um capítulo acabado... Eu peço por favor, para que se você estiver gostando da história, vote nela, comente, sei lá, faça alguma coisa só pra eu ver que realmente tem pessoas que gostam da história, para eu ter mais uma motivação para continuar.)

1297 palavras.

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⏰ Última atualização: Oct 22, 2024 ⏰

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