DRAMAS E PONTOS DE VISTA

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Yuta estava sentado na suíte, olhando para o mar através das grandes janelas, quando seu celular começou a vibrar. Ele o pegou, vendo o nome de Mariana na tela. Com uma sensação de apreensão, ele atendeu a ligação.

"Mariana? Perguntou Yuta, sua voz revelando uma mistura de preocupação e cansaço.

"Yuta," começou Mariana, com um tom que era ao mesmo tempo sério e tranquilizador. "Benicio está no hospital. Ele fraturou a mandíbula, quebrou o nariz e teve duas costelas fraturadas depois da briga."

Yuta respirou fundo, fechando os olhos por um momento. Ele sabia que a situação tinha saído de controle, mas ouvir sobre os ferimentos de Benicio ainda o abalava. No entanto, ele manteve a calma ao responder.

"Entendi. Ele...Está bem ? E ele vai prestar queixa? Terei problemasMarianapor favor seja sincera. "

Mariana soltou uma risada curta.
"Não, Yuta. Ele não vai prestar queixa.
Nós cuidamos disso o Martin pessoalmentecuidoude tudo com o próprio Benicio. E como celulares não eram permitidos na festa na casa dos Gimenez, nada foi filmado. Os convidados da festa sabem como o Martin Gimenez é um homem muito influente, então ninguém seria idiota de comentar nada do que aconteceu com a imprensa."

Yuta assentiu, mesmo sabendo que Mariana não podia vê-lo. Ele sabia que a influência da família Gimenez era poderosa, e isso o aliviou de certa forma. "Obrigado por me avisar, Mariana. Eu... gostaria de me desculpar pessoalmente com os Gimenez."

"Não se preocupe," disse Mariana. "O Sr. Gimenez vai convidar você e seus amigos para uma partida de golfe no domingo, antes da sua partida para Seoul na terça-feira. Será uma boa oportunidade para vocês conversarem."

"Eu agradeço muito, Mariana. Por tudo," Yuta respondeu sinceramente, sentindo uma mistura de gratidão e culpa.

"Não precisa agradecer, Yuta. Só... não faça nada impulsivo da próxima vez, ok? Vamos manter as coisas sob controle," aconselhou Mariana, antes de se despedir.

Yuta desligou o telefone e ficou sentado em silêncio por alguns minutos, seus pensamentos voltando para a noite da festa. A briga havia sido brutal. Ele se lembrava de estar cego de raiva, os socos desferidos com uma intensidade que ele não sabia que tinha. E tudo por causa de Benicio e o jeito como ele havia tratado
S/N.

"Ele mereceu," Yuta sussurrou para si mesmo, tentando justificar suas ações. "Ninguém tem o direito de desrespeitar S/N daquele jeito."

Ele sabia que a violência não era a resposta para os problemas, mas naquele momento, parecia que era a única maneira de proteger quem ele amava. Enquanto refletia sobre a situação, Yuta sentia uma sensação de conflito. Ele não se arrependia de ter defendido S/N, mas o que aconteceu depois da briga o incomodava. O olhar de horror nos rostos dos convidados, o sangue que manchava suas mãos... tudo aquilo era algo que ele preferia esquecer.

Mas ele sabia que não podia. Era um lembrete de quão longe ele estava disposto a ir para proteger as pessoas que amava. E embora a violência não fosse a solução, Yuta também entendia que, às vezes, a vida o colocava em situações onde não havia escolhas fáceis.

Ele se levantou, caminhando em direção à varanda. A brisa do mar o envolveu, e ele se permitiu relaxar um pouco. No domingo, teria a oportunidade de conversar com o Sr. Gimenez, talvez até de se desculpar. Mas por enquanto, ele precisava focar em estar presente para S/N, para garantir que nada mais de ruim acontecesse.

Enquanto olhava para o horizonte, Yuta refletiu sobre o que o futuro reservava. Ele sabia que precisava aprender a controlar sua raiva, mas também sabia que, se tivesse que proteger S/N novamente, faria o que fosse necessário. E, de alguma forma, isso lhe dava paz.

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