Quase sessenta por cento de correspondência - dramione

Capítulo 3 : A nova casa

Antes de eles revisarem o contrato, Hermione não tinha certeza se Malfoy ainda morava na mansão, mas ela estava se preparando para um debate sobre morar em outro lugar se ele morasse. Para sua surpresa, ele perguntou se ela tinha um lugar onde eles pudessem morar juntos. Ele então apareceu no apartamento dela, que ela estava alugando, com um milhão e uma reclamações. Depois de um pouco de resmungo, ele declarou que preferia morar em uma casa trouxa do que ficar tão perto do Beco Diagonal.

Ele encontrou uma corretora imobiliária e, pelo olhar da mulher, Hermione imediatamente soube que as casas que lhe seriam mostradas estariam muito além do seu orçamento.

Eles visitaram três casas antigas, todas reformadas recentemente, cada uma com pelo menos um andar, e todas situadas em áreas chiques. Para alguém que alegava saber pouco sobre o mundo trouxa, Malfoy certamente tinha um talento especial para escolher locais privilegiados.

Hermione não estava prestes a ser exigente. Depois da primeira casa, ela tinha certeza de que ele pagaria a conta. Uma delas era uma residência do século XVIII com obras de arte originais , pelo amor de Deus.

Mas quando eles entraram na última casa do dia, Hermione tentou mascarar sua excitação com sarcasmo.

"Estou começando a perceber um padrão aqui", ela disse secamente enquanto caminhavam pelo corredor espaçoso com azulejos pretos e brancos.

O agente explicou que os ladrilhos foram coletados de toda a Europa para completar o piso do corredor*.

"O que você quer dizer?" Malfoy perguntou.

"Eles são todos predominantemente verdes," Hermione respondeu, gesticulando para a sala de estar em que eles tinham acabado de entrar. A mobília era de uma cor sálvia clara.

Ele deu de ombros. "Bem, não é minha culpa que até os trouxas saibam que verde é o ápice da sofisticação."

"Um dos desafios com esta propriedade é seu status de patrimônio. É listado como grau II", explicou o agente, apontando para a obra de arte.*

Ambos assentiram educadamente.

"Bem, agora só posso adivinhar o preço", murmurou Hermione.

Era enorme.

E ela tinha que admitir que era deslumbrante. As paredes eram neutras e simples, com algumas molduras intrigantes no teto, mas os cômodos não careciam de cor, o que ela apreciava. Os móveis eram deliciosamente descombinados, e ela adorava. Havia uma lareira em quase todos os cômodos. Perfeito para viagens frequentes via flu.

"O tapete é da Vanderhurd," o agente gesticulou ao redor. "O relógio de parede antigo é da Jamb."*

"Oh," Malfoy assentiu sabiamente, então murmurou para Hermione, "Isso significa alguma coisa para você?"

Ela assentiu. "Marcas trouxas. Nunca comprei lá."

O quarto se estendia para o que parecia ser um escritório, com uma grande estante de livros e uma escrivaninha posicionada em frente a uma grande janela. Era incrivelmente claro e arejado.

"Ah, você vai adorar isso", disse o agente quando eles entraram na sala de jantar. "Seu noivo é absolutamente charmoso. Ele fez questão de mencionar sua predileção por verde, então focamos nisso."

Hermione arqueou uma sobrancelha para Malfoy. "Ele sabia?"

Ele parecia bastante absorto em uma pintura acima da lareira.

O agente assentiu com entusiasmo e explicou os detalhes da sala de jantar verde-sálvia, objetivamente deslumbrante, que ostentava outro tapete colorido.