Quase sessenta por cento de correspondência - dramione

Capítulo 11 : O baile de gala

Ela não estava exatamente cheia de entusiasmo para a gala do dia seguinte e quase se arrependeu de ter feito tanto barulho com Draco por não tê-la convidado em primeiro lugar. Ainda assim, ela se arrumou, embora não estivesse feliz com a aparência do vestido nela. Ela sabia que deveria ter ficado com a mesma marca em vez de experimentar algo novo quando não tinha um plano B.

Honestamente, deveria ser ilegal para marcas usarem o mesmo sistema de dimensionamento se os tamanhos não forem consistentes em todos os aspectos. O que é isso?!

Ela pediu ajuda a Draco para fazer alguns ajustes, pois ela nunca tinha feito nenhuma alteração e, aparentemente, ele era um profissional em alfaiataria.

Aquela cena no quarto dela era... bem íntima. De pé em frente ao espelho, Draco atrás dela, seu foco no tecido e seus dedos quentes ocasionalmente roçando sua pele nua, tinha uma certa sensualidade.

Felizmente, ele não mencionou que ela entrou furtivamente em sua cama na noite anterior, nem fez um grande alarido quando ela acordou antes dele e cuidadosamente tirou o braço dele de sua cintura antes de sair do quarto.

Ela precisava clarear a cabeça, e o ar fresco da manhã era exatamente o que ela precisava. Para compensar por estar um pouco carente e carente, ela o presenteou com uma xícara de chá fumegante da padaria no fim da rua. Ela também pegou dois scones de mirtilo porque, por algum motivo, achou que ele poderia gostar.

Em vez de escolher vermelho ou verde, ela optou por um vestido amarelo. Era um vestido lindo e fluido em um tom de ouro velho, com decote e costas baixas que chegavam à cintura império. As mangas fluidas chegavam ao meio do antebraço, e ela acrescentou um charme glamouroso para completar.

Esta foi sua primeira grande festa de caridade, a primeira reunião maior desde que se casou, e Hermione sentiu que finalmente poderia contribuir tanto quanto quisesse. Misturar-se aqui era, no entanto, bem diferente da festa de jardim de Zabini. Lá, eram todas celebridades, empreendedores e bruxas e bruxos ricos. Aqui, no entanto, eram políticos, diplomatas e, claro, alguns da multidão rica de sempre.

Era complicado manter um comportamento respeitoso quando ela não respeitava a maioria deles. Isso também significava que ela recebia um aperto ocasional de Draco sempre que um cavalheiro mais velho fazia comentários como, "E olhe para nós agora, duas mulheres como candidatas na próxima eleição. Quem poderia ter previsto isso?" ou "Claro, não sou preconceituosa, Srta. Grang... Quer dizer, Sra. Malfoy. Minha sobrinha é casada com um trouxa, nem mesmo nascido trouxa, mas..."

Mas o que realmente a irritou, no entanto, foi a discussão sobre Scarlet Biggles, que, na humilde opinião de Hermione, deveria ser o próximo Chefe Bruxo do Wizengamot. Mas, é claro, havia uma votação a ser feita.

O outro forte concorrente era Elliott Goosander, um mago que ela sabia que não recusaria um suborno de vez em quando, então ele era a pessoa de quem os ricos sempre pareciam precisar, enquanto ela nunca tinha ouvido falar de Biggles.

Ela e Draco se viram no meio de um pequeno grupo de três burocratas e suas esposas, e eles estavam atacando Biggles por razões que Hermione achava que dificilmente valiam a pena criticar.

"Estou surpreso que eles estejam sequer considerando ela, para ser honesto", disse Leek Grubbington.

Hermione não gostava dele. Ele era o que Draco chamava de "novo dinheiro" e parecia uma caricatura de bruxo, vestido com vestes exageradas cobertas com logotipos de designers bruxos.

"Sim. Ela teve aquele intervalo de um ano, sabia?"

"Que lacuna?"

"Quando ela teve seus filhos."