𝐃𝐑𝐀𝐂𝐎 𝐌𝐀𝐋𝐅𝐎𝐘 | 𝖙𝖍𝖊 𝖜𝖊𝖎𝖌𝖍𝖙 𝖔𝖋 𝖙𝖍𝖊 𝕸𝖆𝖑𝖋𝖔𝖞 𝖓𝖆𝖒𝖊.

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Draco Malfoy cresceu com o peso de seu nome sobre os ombros. Desde jovem, ele sabia que estava destinado a seguir os passos de seu pai, Lucius Malfoy, como um Comensal da Morte. Sua infância foi repleta de expectativas e de uma educação rígida que o preparava para um futuro sombrio.

Em Hogwarts, Draco desempenhava o papel que lhe era esperado: arrogante, frio e distante. Mantinha uma fachada inabalável, mas poucos sabiam que, por trás dos olhos cinzentos e do sorriso sarcástico, havia um jovem que lutava contra as correntes invisíveis que o prendiam a um destino que ele não escolhera.

S/N era a exceção. Ela conhecia Draco desde que eram crianças, antes mesmo de Hogwarts. Filha de uma família influente, mas não tão extremista quanto os Malfoy, ela sempre teve uma visão mais aberta do mundo. S/N era amiga de Draco, alguém com quem ele podia ser um pouco mais honesto, embora ele nunca deixasse transparecer a profundidade de seus sentimentos ou dúvidas.

Durante os anos em Hogwarts, S/N e Draco mantinham uma amizade discreta. Ela era uma das poucas pessoas que podia enxergar além da máscara que ele usava, mas nunca forçou Draco a falar sobre suas lutas internas. Ela entendia que ele precisava do tempo e do espaço para processar seus próprios conflitos.

No sexto ano de Draco em Hogwarts, as coisas mudaram drasticamente. Ele foi marcado com a Marca Negra, um símbolo de sua lealdade ao Lorde das Trevas, uma lealdade que ele não escolheu, mas que foi imposta por sua família. As responsabilidades que vieram com essa marca começaram a pesar mais do que ele poderia suportar.

S/N notou a mudança nele. Draco estava mais distante, mais sombrio, e o medo permeava seus olhos, mesmo que ele tentasse escondê-lo. Ela se preocupava, mas não sabia como ajudá-lo, temendo empurrá-lo ainda mais para o abismo em que ele parecia estar afundando.

Uma noite, enquanto todos estavam no Salão Comunal, Draco escapou para a Torre de Astronomia, o único lugar onde ele podia pensar em paz. S/N, percebendo sua ausência, o seguiu. Ela o encontrou olhando para o céu, com uma expressão que ela nunca tinha visto antes: uma mistura de tristeza, arrependimento e desespero.

"Draco?", ela chamou suavemente, aproximando-se dele.

Ele não respondeu imediatamente, mas seus ombros caíram, como se o peso do mundo estivesse sobre eles. "Eu não deveria estar aqui", ele sussurrou, quase para si mesmo.

S/N franziu a testa, confusa. "O que você quer dizer?"

Ele se virou para encará-la, seus olhos cinzentos agora mais suaves, vulneráveis. "Nada disso deveria ter acontecido. Eu... Eu não sou como eles."

Ela sabia a quem ele se referia. "Você não precisa ser. Você pode escolher seu próprio caminho, Draco."

Ele riu amargamente. "Escolher? Não há escolha para mim, S/N. Tudo já foi decidido."

S/N deu um passo à frente, pegando sua mão. "Você sempre tem uma escolha. Não importa o que digam, você não precisa seguir esse caminho."

Draco olhou para ela, e pela primeira vez, viu algo diferente. Ela não era apenas sua amiga de infância, a garota que sempre esteve lá. Ela era sua âncora, sua esperança. E isso o assustou mais do que qualquer coisa, porque ele não sabia se poderia suportar a perda dela também.

Conforme os dias se passavam, Draco começou a perceber que seus sentimentos por S/N estavam mudando. Ele sempre a viu como uma amiga, uma presença constante e confiável, mas agora, havia algo mais. Algo que ele não conseguia entender ou explicar, mas que o consumia por dentro.

Ele se pegava observando-a em momentos de quietude, admirando a maneira como ela sorria, como seus olhos brilhavam quando ela falava sobre algo que amava. Mas ele também sabia que esses sentimentos eram perigosos. Ele não podia se permitir amar, não quando estava envolvido em algo tão sombrio e mortal.

Mas S/N não desistiu dele. Ela continuou a estar ao seu lado, mesmo quando ele tentava afastá-la, temendo por sua segurança. Ela insistia que ele não estava sozinho, que juntos poderiam encontrar uma saída.

Uma noite, após um encontro particularmente tenso com os Comensais da Morte, Draco voltou para Hogwarts com a mente em turbilhão. Ele estava exausto, tanto física quanto emocionalmente, e não queria ver ninguém. Mas quando ele entrou na sala da Sala Precisa, encontrou S/N esperando por ele.

Ela não disse nada, apenas abriu os braços, e Draco, sem hesitar, foi até ela, deixando-se ser abraçado. Pela primeira vez, ele deixou as lágrimas caírem, permitindo-se mostrar o quão desesperado e perdido ele se sentia.

"Eu não sei o que fazer", ele admitiu em um sussurro, a voz quebrada pela dor.

"Você não precisa saber agora", S/N respondeu suavemente. "Nós vamos descobrir isso juntos."

Draco sentiu uma onda de gratidão e algo mais, algo mais profundo, mais poderoso. Ele percebeu que seus sentimentos por S/N não eram apenas fruto do desespero ou da necessidade. Ele a amava, de uma maneira que ele nunca achou que fosse possível para ele.

Os meses que se seguiram foram um turbilhão de emoções. Draco e S/N se aproximaram cada vez mais, e ele começou a se abrir com ela de uma maneira que nunca fez com ninguém. Ela se tornou sua confidente, sua força. Mas o mundo ao redor deles continuava a se escurecer, e Draco sabia que, eventualmente, ele teria que fazer uma escolha.

A guerra estava se aproximando, e as pressões sobre Draco aumentaram. Ele foi encarregado de uma tarefa impossível, uma missão que ele sabia que poderia destruir tudo o que ele amava. E, no fundo, ele temia que, ao falhar, ele arrastasse S/N para as trevas com ele.

Em uma noite fria, Draco encontrou S/N mais uma vez na Torre de Astronomia. Ele estava decidido a fazer o que era certo, mesmo que isso significasse sacrificar sua própria felicidade.

"S/N, eu não posso continuar com isso", ele disse, sua voz cheia de angústia. "Eu não posso te colocar em perigo. Eu não posso te arrastar para esse inferno."

S/N o encarou com firmeza, seus olhos brilhando de determinação. "Eu não vou a lugar nenhum, Draco. Se você acha que pode me afastar, está enganado."

Draco balançou a cabeça, desesperado. "Eu não quero te perder."

Ela deu um passo à frente, pegando seu rosto nas mãos. "Você não vai me perder. Nós vamos lutar juntos. Não importa o que aconteça, eu estarei ao seu lado."

Ele a puxou para um beijo apaixonado, finalmente permitindo que todos os seus sentimentos fluíssem. Era um beijo desesperado, cheio de medo e amor, uma promessa silenciosa de que, não importava o que o futuro trouxesse, eles estariam juntos.

Quando a batalha de Hogwarts finalmente chegou, Draco e S/N estavam preparados. Eles lutaram lado a lado, cada um protegendo o outro. Mas Draco sabia que o momento de sua escolha final estava se aproximando. Ele poderia continuar no caminho que seus pais traçaram para ele, ou poderia finalmente escolher seu próprio destino.

No caos da batalha, Draco viu seu pai entre os Comensais, ordenando que ele o seguisse. Mas ele também viu S/N, lutando corajosamente ao lado de Harry Potter e os outros. Era a hora da decisão.

Com o coração pesado, Draco fez sua escolha. Ele correu para o lado de S/N, abandonando seu pai e os Comensais. Ele escolheu o amor, a esperança, e um futuro incerto, mas que ele construiria ao lado da única pessoa que realmente importava para ele.

A batalha foi dura, e ambos ficaram feridos, mas sobreviveram. Quando tudo terminou, Draco e S/N ficaram juntos no meio das ruínas, exaustos, mas vivos. Eles se abraçaram, sabendo que o futuro ainda era incerto, mas que, juntos, eles poderiam superar qualquer coisa.

Draco olhou nos olhos de S/N e sussurrou: "Eu escolho você. Sempre."

E, pela primeira vez, Draco Malfoy sentiu que estava livre.

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⏰ Última atualização: Aug 23 ⏰

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𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝕳𝖆𝖗𝖗𝖞 𝕻𝖔𝖙𝖙𝖊𝖗Onde histórias criam vida. Descubra agora