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Noah

Enquanto a comida não tinha chegado eu fiquei apenas encarando aquela bela dama na minha frente. Desde o segundo que coloquei meus olhos nela senti uma coisa estranha no peito. Era como se uma chama tivesse sido acesa.

Ela simplesmente é uma moça grande e cheia de curvas que me agradam muito. Fora que tem uma boca muito sensual. Umideci meus lábios vendo ela com uma expressão emburrada. Eu irei pagar nossa conta, não entendo porque dessa expressão.

- Posso saber o que te deixa incomodada?

Perguntei franzindo a sombracelha, ela me olhou rapidamente e pude jurar que ela queria revirar os olhos. Porém apenas fez uma expressão de deboche que me deixou um pouco irritado.

– Primeiro que você nem me conhece e já me arrasta para um almoço nesse restaurante super chique. Segundo, sua presença me incomoda.

Disse na lata me deixando com um ar divertido, ela é uma moça muito divertida. Qualquer outra fingiria que está confortável em minha presença, porém essa não faz nem questão. Gostei.

- Não seja mal-criada, estou apenas te pagando um almoço. Que mal há nisso?

Perguntei me ajeitando na cadeira, assim olhei ela com uma sombracelha erguida como também um sorriso contido nos lábios. O que pelo visto fez ela se irritar, porém mesmo assim ela ficava uma gracinha.

– "Óia" tú me deixe quieta viu?!

Falou cruzando os braços abaixo dos seus seios, automaticamente meus olhos foram guiados para aqueles tesouros e quase que imediatamente senti minha boca salivando. Adoraria ter o peso deles sobre minha língua.

Balancei a cabeça da esquerda para direita afastando esses pensamentos intrusivos da mente, assim subi meus olhos até os seus e pude jurar que suas bochechas estavam um pouco rodadas. Ela cora?! Preciso dessa mulher pra ontem.

- Bom, a quanto tempo você trabalha na empresa?

Perguntei tentando puxar assunto, porque se dependesse dessa mulher com certeza ficaríamos durante o almoço todo com o bico calado, mas eu não quero isso de jeito nenhum, quero escutar a voz dela. Quero saber o que faz ela rir, aliás...queria saber qual é a circunferência de seu sorriso. Me sinto um bobo por pensar assim.

– A bastante tempo.

Disse fazendo pouco caso balançando os seus ombros. Suspirei já sabendo que essa mulher séria difícil, por mim tudo bem, o mais  difícil é o melhor.  Peguei o cardápio começando a ler o que tinha de bom, até decidir por fim o que ingerir.

- Já sabe o que comer?

Perguntei desviando o olhar do cardápio para admira-la. Que mulher gente, que mulher. Sentia minhas palmas coçando para poder toca-la, quando isso acontecer na deixarei que ela saia tão facilmente da minha cama. Nem da minha vida.

Emocionado? Não, nenhum pouco.

Apenas decidido.

– Acho que esse creme de milho, com frango desfiado, salada de alface e um arroz branco.

Sorrir concordando com a cabeça. Enquanto o garçom não vinha até nossa mesa, fiquei apenas observando aquela mulher que tentava a todo custo não me encarar. Que tristeza, gostaria de fazer contato visual com ela o tempo todo. Seus olhos eram muito lindos para estarem fixos em outra lugar que não fosse os meus.

Ela é do chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora