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Amanda Salles

Enquanto ele não chegava, eu fiquei encostada em uma parede mexendo em meu celular, estava realmente cansada pelo dia de hoje. Mesmo que não tenha sido tão corrido como normalmente é, ainda cansa.

Bom, tudo que você faz exige uma certa  energia mental, então inconscientemente, seu físico acaba cansando. Voltando, olhava um site que mostrava alguns produtos de beleza, quando lembrei que meu hidratante e perfume estavam no fim. Precisava comprar eles logo, mas acabei dando um pulinho  de susto quando do nada escutei uma buzina alta e bem perto.

– Vai morar aí? _ O filho da puta ainda teve a cara de pau de provocar. Respirei fundo e soltei o ar lentamente enquanto desligava a tela do celular e machava até o carro. Enquanto me aproximava, assistir ele descendo do carro e abrindo a porta para mim. Ok, ele desmanchou um por cento da raiva que estava sentindo. Mas não diminuiu completamente não, heim.

- Custava chegar e me chamar como um ser humano normal? 

Perguntei irritada entrando em seu carro, o qual era bem elegante e sofisticado, fora que  a poltrona também era bastante confortável. Vi ele fechando a porta do carro ao mesmo tempo que dava a volta, aproveitei para colocar do cinto de segurança envolta de mim e também ajeitar a bolsa sobre meu colo.

Amava andar com bolsa, porque sempre quando sento a gordurinha da barriga fica fazendo aquelas ondas ( dá entender que a gente parecer que está mais gorda - fora que me deixa bastante desconfortável. )  então uso ela para disfarçar. Ainda mais na presença de um homem tão exuberante como o Noah.

– E qual graça teria? _ Perguntou ele fechando a porta enquanto me olhava e possuía um sorriso zombeteiro no rosto, revirei os olhos pegando meu celular novamente. Só queria está em casa agora, poderia está tomando um delicioso banho morno enquanto escuto aquelas músicas calmas e que deixam o ambiente aconchegante. Mas não, estou aqui fazendo companhia para esse cara irritantemente lindo e charmoso. Ahh! Que pesadelo.

- E é pra ter graça? _ Perguntei fechando minha cara, vi ele colocando o cinto de segurança, fechando o vidro do carro que até então estava aberta para então começar a dirigir

– Claro, é legal te vê tomando susto . _ Disse com um ar de diversão que só ele possuia. Eu não vejo graça nenhuma em tomar susto

- Ha ha ha ha. Comeu o Patati Patatá hoje foi? _ Debochei abrindo minha bolsa  para pegar meu gloss, pois aparentemente o que estava na minha boca foi para New York e não me convidou. 

– Patuáti pathuatá? _ Olhei para ele e na mesma hora comecei a gargalhar na sua falsa tentativa de pruniciar "Patati e Patatá. " Esses gringos eu não sei não heim.

– Que foi? _ Perguntou não entendendo nada para mim está rindo feito uma maluca. Quando me acalmei. Eu olhei ele e voltei a rir. Não consigo tirar da cabeça sua pronúncia, parece até um looping em minha mente.

– Para com isso meu amor, não estou conseguindo entender a graça. _ Falou emburrado. E eu mesmo, só parei de rir porque escutei ele me chamando de amor. Vai com calma aí camarada, não tem nem 7 horas direto que nos conhecemos .

Emocionado ele?

Não, nunca! Jamais.

- Vamos onde mesmo? _ Decidir mudar de assunto, provavelmente ele só está querendo me deixar irritada. Abrir o gloss e comecei a passar na boca. Porém do nada o carro freiou e minha mão passou direto por meus lábios até meus olhos fazendo uma linha molhada e meio brilhante. 

Ela é do chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora