𝟎𝟎𝟒. Elle

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- Alguém pode me explicar como eu vim parar em casa? - Pergunto as minhas amigas, que estavam do outro lado da linha

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- Alguém pode me explicar como eu vim parar em casa? - Pergunto as minhas amigas, que estavam do outro lado da linha.

Me reviro na cama e tampo o meu rosto com um travesseiro por conta da clareza da janela que refletia no meu quarto.

- A minha cabeça está explodindo, eu nunca mais bebo.

- O porquinho, vulgo o seu vizinho, se ofereceu pra te levar e nos levar em casa.. eu só sei sobre você estar aí. - Cindy diz.

Tiro o meu travesseiro da frente, arregalando os meus olhos.

- Ele nos deixou em casa e depois seguiu com você.

- VOCÊS TRANSARAM? - Daniela pergunta empolgada enquanto devorava o seu cereal.

- DEUS ME LIVRE! EU TENHO A CERTEZA QUE NÃO. - Me levanto. - Depois a gente se fala, a minha casa está uma bagunça, eu preciso de um banho e um bom café, junto com uma aspirina.

- A CASA TÁ UMA BAGUNÇA, NÉ? - Daniela diz em um tom malicioso.

Eu mostro o meu dedo do meio para ela.

- TCHAU PRA VOCÊS. Vão caçar o que fazer, estão precisando.

Mando beijos para as duas e desligo, coloco o meu celular na cômoda e arrumo a minha cama. Sigo até a cozinha e procuro uma aspirina.

Eu não encontrei nenhuma.

Coloco um café rápido pra passar enquanto dou um jeito na sala e na cozinha, quanto termino, coloco um pouco de café em uma xícara e o ingiro.

Vou até o meu quarto colocar uma roupa decente, pego na minha carteira e no meu celular.

Deixo a xícara em cima do balcão e pego as chaves do apartamento, abro a porta e a fecho logo em seguida.

- Você não para em casa não?

Questiono o meu vizinho quando dou de cara com ele tentando fechar a sua pobre porta.

- Falou a pessoa que vive saindo também. Aliás, o que aconteceu com você? - Ele indaga, me olhando seriamente.

- Não te interessa, toma conta da sua vida.
- Reviro os meus olhos e confiro a hora.

- Então siga o seu próprio conselho, Süße.
- Ele piscou e desceu as escadas.

Aí, que garoto idiota!

Reviro os meus olhos e me aproximo das escadas, porém noto que a sua porta se destrancou.

Respiro fundo e me forcei a continuar seguindo o meu caminho, entretanto, a minha curiosidade falou mais alto.

Dei uma leve empurrada na porta e a mesma revela o seu apartamento, resmungo quando vejo novamente a bagunça.

- Só pode estar de sacanagem! Eu arrumei essa merda ontem. - Coloco as mãos na cintura.

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