𝟎𝟎𝟕. Elle

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Como todas as vezes, as minhas amigas me infernizaram para eu sair de casa

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Como todas as vezes, as minhas amigas me infernizaram para eu sair de casa.

São cinco horas da tarde e eu preferia ficar vendo séries, enquanto comia a minha deliciosa pipoca de microondas.

Mas em vez disso, eu estava na frente do meu guarda roupa procurando um look descente para o rolê.

Sendo avisada por elas, não era para eu colocar uma roupa muito chique ou algo do tipo, era para ser algo básico pois iríamos apenas em uma praça ver uns gatinhos andando de skate.

E detalhe; eu não gosto de ver essas coisas, porém vê-los arrebentando no chão era muito bom, por isso eu irei.

Visto uma blusa azul até as coxas, prendo uma parte na cintura do meu short preto, coloco uns brincos, cordões, um relógio e anéis.

Prendo o meu cabelo em um coque bem frouxo e baixo, nos pés coloco um tênis branco.

Passo perfume e desodorante, pego na minha bolsa e logo depois, adiciono o meu cartão junto com dinheiro e um batom, a colocando no meu ombro.

Por fim, pego nas minhas chaves e saio de casa, depois de trancar a porta.

Para a minha sorte, essa praça era próxima ao meu prédio e então, eu não precisaria de um Uber, muito menos de uma carona.

Mando mensagem para as minhas amigas e pergunto se elas já tinham chegado, elas respondem que sim, perguntando por mim e eu aviso que já estou chegando.

Ando com calma até o local, coloco os meus fones de ouvido e coloco a minha música de sempre: Justin Bieber.

Vou cantarolando na minha mente.

Quanto eu estava quase chegando e entrando no local, pego novamente no meu celular e abro o Twitter, tuitando que as minhas amigas me obrigaram a vir na praça de skatistas.

- SAI DA FRENTE! - Ouço um grito incompleto masculino, mas já era tarde.

Me encontro no chão e com uma puta dor de cabeça, o meu tornozelo não escapou pela batida forte de um skate.

Me levanto com a mão na cabeça e abro os meus olhos com dificuldade.

Sentada no chão, olho ao meu redor e haviam pessoas me olhando, viro o meu rosto e vejo o maldito porco do meu vizinho também no chão.

- Que desgraçado! - Resmungo ao perceber que foi ele quem me derrubou.

O mesmo se levanta, pega no seu skate e vem até mim.

- Você tá bem? - Ele pergunta e eu respiro fundo.

- Eu pareço estar bem, idiota? - O olhei.

Ele concorda rindo de uma forma debochada.

Reviro os meus olhos e passo a minha mão no meu tornozelo, abaixo a meia e observo que o mesmo estava levemente vermelho.

- Se você não sabe andar com essa merda, não anda.

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