𝟎𝟎𝟓. Bill

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Faziam algumas semanas desde que eu estava estranhando sobre o meu apartamento estar se arrumando "sozinho"

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Faziam algumas semanas desde que eu estava estranhando sobre o meu apartamento estar se arrumando "sozinho".

Porque assim, eu não movia um dedo para colocar as coisas no lugar, apenas fazia bagunça.

Eu saia de casa cedo, deixando as coisas pela casa e quando eu voltava a noite, estava novamente tudo no lugar.

Porém, eu mesmo estranhando, confesso que eu estava curtindo essa mágica.

Tom e Gustav vieram dormir aqui ontem e também estranharam a tamanha arrumação, já que eles sabem que eu sou completamente desorganizado e não tenho tempo pra sair colocando as coisas nos seus devidos lugares.

Eles até me perguntaram se eu finalmente contratei uma diarista para arrumar as minhas bagunças, e eu poderia ter feito isso, mas eu não fiz pois não tenho saco pra procurar.

Eu iria esperar a minha mãe aparecer de surpresa, se incomodar com a bagunça e limpar, porque a mesma já fez isso outra vez, porém ela não iria fazer isso sem me dar um sermão, porque qualquer oportunidade que ela tivesse, era gritaria para tudo quanto é lado.

- Será que dá pra vocês tirarem os seus panos de bunda no chão?

Digo enquanto preparo um café, me referindo aos colchões e lençóis que eles dormiam.

- A sua fada madrinha vai fazer isso! - Tom diz rindo, enquanto presta atenção no seu videogame, ao lado do Gustav.

- E se foi a tia Charlotte? É uma possibilidade.
- Gustav fala, e eu repenso.

Mas relembro novamente, ela me avisaria ou ia ficar no apartamento até eu chegar, só pra brigar comigo.

- Para acabar com as dúvidas, eu irei ligar para ela.

Ligo a cafeteira e me direciono para a sala, pego no meu celular e procuro o contato da mais velha, que não demora muito para me atender.

- Guten Tag, Mama! - Digo assim que ela me atende.
- A senhora está vindo no meu apartamento para limpa-lo? - Pergunto quando ela me responde.

No mesmo instante ela nega, pois estava sem tempo para me visitar, quem dirá faxinar a minha casa.

Depois de dialogar um pouco mais com ela, respondi que estava bem e entre outras coisas, desligo o celular e o coloco em cima do balcão, voltando a minha atenção para o meu café.

- Viu, não foi ela. - Aviso e eles dizem para eu deixar isso pra lá e aproveitar esse milagre.

Vou até a geladeira e pego uma maçã verde, a qual eu não comprei e apareceu ali.

Enquanto a devoro, batuco os meus dedos no balcão e tento descobrir quem estava me fazendo esse "favor", mas ninguém me vem à mente.

Então, começo a montar uma estratégia para pegar essa pessoa no flagra, seja lá quem for essa pessoa e a boa ação que a mesma está fazendo, ela está invadindo a minha casa.

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