✓ A Rainha Serena | DT/MS

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SERENA D'ANGELO

Já tinha se passou alguns dias em que a Amália foi atrás do Daemon, para que ela venha me resgatar. Felizmente, durante esses dias que ela não estava aqui, o Afonso também não veio até aqui. Nem ele e nem as duas vadias. Pelo menos eu tenho um pouco de "paz" nesse lugar. Meu Deus! Espero que dê tudo certo, e que a Amália consiga conversar com o Daemon. Se ele já sabe do que aconteceu, o que não duvido, ele deve está achando que eu estou morta.

— Serena... – reviro os olhos ao ouvir o som da voz do Afonso. Estava bom demais pra ser verdade. — Estava pensando, que tal sairmos um pouco para você sair desse quarto ? – noto ele se aproximando de mim, e um arrepio se faz presente na minha espinha.

— Não! – digo friamente. — Estou muito bem aqui!

— Isso pode não ser bom para você e o bebê. – ele coloca sua mão em meu ombro, e eu me afasto, indo em direção a cama. — Serena, por quê isso ? Vamos ficar bem...

— Eu só vou ficar bem quando eu voltar para minha casa. Eu quero ir para Pentos! Quero voltar para o meu reino, e meu marido. Se você fizer essa gentileza, eu ficarei imensamente satisfeita. Ao contrário, eu não saio desse quarto, e muito menos com você. – em um ato de furia, ele vem em minha direção tão rapidamente, que eu nem ao menos percebi sua aproximação.

— Você tem que entender, que você não vai voltar para Pentos e muito menos para aquele Targaryen. Está me entendendo ? – ele segura o meu braço fortemente.

— NÃO ENCOSTA EM MIM! SE AFASTE AFONSO.... – grito. E de repente, a porta do quarto se abre fazendo-o me soltar.

Daemon!

Graças a Deus!

— Tira as suas mãos imundas de cima da minha mulher. – Daemon fala furioso, dava para ver sangue em seus olhos.

— Como você entrou aqui sem que os meus homens não o visse ?

— Isso não importa! Fique longe da Serena, Montemor, esse assunto é entre eu e você. – Daemon tira sua espadas, e Afonso faz a mesma coisa.

— Tudo bem! Que bom que você esteja aqui, Targaryen. Pelo menos acabaremos logo com isso, e a Serena fica comigo de uma vez por todas.

Eu me afasto indo para o canto do quarto quando os dois começam a duelar. A única coisa que eu fazia era proteger a minha barriga, estava pouco me importando se atingisse-me. Não atingindo a barriga, eu não me importava com o resto. Fico um pouco desesperada quando Afonso quase colocou no pescoço do Daemon, mas ele é mais rápido e não permite. Graças a Deus, Daemon é muito mais experiente do que Afonso. Eu tomo um leve susto.

Quando uma mão é pousada em meu ombro.

— Sou eu! Acalme-se.... – disse Amália. — Está uma loucura pelo castelo, logo vai vim alguém pra cá. – ela olha a luta entre o seu irmão e o Daemon. — Acho que o Daemon não vai precisar de ajuda. – sobressaltamos quando um grito de dor ecoa pelos cômodo. Afonso estava ajoelhado, e com uma das mãos cortadas.

— O que você tem a dizer ? – Daemon pergunta para o homem ajoelhado em sua frente. Sua mão segurava sua espada fortemente, parece que já sabemos o final disso tudo.

— Não me arrependo de nada do que eu fiz. Eu faria tudo novamente! Mas.... – ele encara a irmã que estava ao meu lado. — Eu mataria a traidora da família primeiro. – Amália demostrava sua raiva somente pelo olhar. Ela sofreu tanto na mãos dos irmãos. — Você, Amália, nunca foi uma Montemor. Nunca foi e nunca será! – dou um sorriso em sua mão levemente. — Você só foi um peso nas nossas vi.... – Afonso não termina sua fala, porque antes disso sua cabeça estava ao chão.

— Já chega! – Daemon sussurrou, e eu respiro aliviada.

Graças a Deus, isso tudo acabou!

Nota da Autora

Perdoe-me, mas eu não sei muito bem detalhar lutas com espadas.😅