Englot - De repente casadas

Cápitulo 01 - O contrato

Olá!!! seja bem vindo (a) espero que  goste da leitura 

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**Disclaimer: A história a seguir é uma peça de ficção criada para fins de entretenimento e não deve ser interpretada como um guia para comportamentos inapropriados.**

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--Por: "Engfa"--

Eu estava ansiosa quando entrei no escritório de advocacia de Fernanda Muller, minha melhor amiga e confidente. A recepção era moderna e elegante, mas a acolhida calorosa de Bella, a recepcionista, suavizou o ambiente.

"Oi, Bella! A Nanda está?"Falei"

"Olá, Engfa. Está sim, pode entrar."

Sorri para Bella antes de seguir pelo corredor acarpetado. Ao abrir a porta do escritório de Fernanda, a vi concentrada em um contrato, mordendo distraidamente a perna dos óculos. Ela parecia uma estátua de mármore, impecável e inabalável.

"Oi, Nanda?"

Ela levantou o olhar e, num movimento fluido, veio até mim, tomando minhas mãos nas suas. "Engfa, meu amor, como você está? Faz tanto tempo que não nos vemos! Você só sabe trabalhar."

"Olha quem fala! Você é tão workaholic quanto eu."

Ela revirou os olhos, um sorriso divertido nos lábios. "Isso não vem ao caso agora. Preciso da sua ajuda... na verdade, Chloé e eu precisamos."

"E no que eu poderia ajudar?" perguntei, curiosa.

Fernanda hesitou antes de me entregar um monte de papéis. Era um contrato de casamento. Franzi a testa, tentando entender o que aquilo tinha a ver comigo.

"Você tem dupla nacionalidade, certo?" A seriedade na voz dela me fez endireitar a postura.

"Sim, tenho. Por quê?"

Ela respirou fundo, como se estivesse tentando organizar os pensamentos. "Este contrato é para você. Preciso que você se case com a Charlotte, irmã de Chloé. O visto dela foi negado, e ela precisa ficar perto da irmã."

Eu não acreditava no que estava ouvindo. Saí do escritório da Fernanda com a cabeça a mil, tentando processar a proposta. Um casamento de fachada? Com Charlotte Austin? O contrato repousava no banco do carona enquanto eu dirigia para casa, as palavras de Fernanda ecoando na minha mente.

Em casa, mergulhei na leitura do contrato. Liguei para Faye Malison, minha melhor amiga tailandesa e advogada, para discutir os detalhes. Faye, sempre prática, sugeriu redigir um novo contrato com exigências minhas, como um período de adaptação antes do casamento e uma cláusula que impedisse envolvimentos com outras pessoas durante esse tempo.

"Isso pode funcionar," concordei. "Não quero que essa união seja vista como uma farsa. Precisamos de tempo para nos adaptarmos uma à outra."

Depois de discutir tudo com Faye, me senti mais preparada. Marquei uma reunião com Fernanda, Chloé e Charlotte, e Chloé sugeriu que eu fosse à Inglaterra para explicar tudo a Charlotte pessoalmente.

Antes de viajar, decidi tirar uma semana para mim nas ilhas do Caribe, seguindo minha agenda de shows como DJ. A viagem foi uma pausa necessária, mas ao retornar, sabia que teria que enfrentar o que vinha me consumindo.

No hotel, minha irmã Aom entrou no quarto, questionando a viagem à Inglaterra. Tentei explicar casualmente, mas ela notou a hesitação na minha voz. "Charlotte é a irmã mais nova de Chloé. Achei que seria bom conhecê-la pessoalmente," menti ( na verdade omiti o real motivo da minha ida para a Inglatera, conhecer pessoalmente Charlotte Austin, e falar sobre o contrato de casmento que  já vinhamos  conversando a algumas  semenas).

"Vou com você, mas vou me afastar um pouco e descansar sozinha," disse Aom, deixando claro que estava interessada em observar tudo de longe.

Finalmente, o dia da viagem chegou. No aeroporto da Inglaterra, meu coração disparou ao ver Charlotte. Ela era a personificação da beleza etérea, com um perfume doce que tomou conta dos meus sentidos.

Quando nossos olhares se cruzaram, senti um calor subir pelo meu corpo. O abraço que trocamos foi intenso, e o toque dela trouxe uma sensação de conforto e proteção. Aom, observando de longe, percebeu a conexão entre nós.

"Nos separemos aqui," disse Aom. "Vou para o hotel, mas jantamos juntas esta noite."

Charlotte e eu dirigimos em silêncio até sua casa, um lugar imponente e acolhedor. Após um delicioso almoço, passamos a tarde conversando e trocando histórias.

Mais tarde, antes do jantar, Charlotte bateu na minha porta. "P'fah, será que posso levar minha amiga comigo?"

"Claro, sem problemas!" respondi, animada.

A amiga de Charlotte, Meena, era impressionante, com uma presença marcante. No restaurante, Aom e Meena se observaram com curiosidade, enquanto Charlotte e eu trocávamos olhares cúmplices. O constrangimento entre nós começou a se dissipar, e cada passo que dávamos parecia nos aproximar mais de um futuro incerto, mas cheio de possibilidades.