Capítulo 14.

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Pov: Jennie.

Lisa tinha sugerido que nós víssemos um filme sob o estratagema de
ficarmos abraçadas no sofá, mas a maneira como seu corpo pressionava o
meu firmemente contra a minha bunda e como ela acariciava e mordiscava
meu pescoço estava me distraindo do filme. Eu podia sentir sua pulsação
contra o meu corpo e relaxei no conforto que ela me proporcionava, mesmo
sabendo que não poderia durar para sempre.

— Onde você mora, Jen? — Ela perguntou baixinho.
— Hm?
Ela distraidamente girou uma mecha de meu cabelo em torno de seu dedo.
— Do outro lado da cidade. — Eu bocejei. — Por quê?
— Eu não gosto que você tenha que dirigir para casa tarde da noite.
— Sua preocupação suave pairou no ar em torno de nós parecendo fora do
lugar, mas doce no entanto. — Mas se você ficar aqui... Lily iria fazer
todos os tipos de perguntas que eu não estou pronta para responder.
O que ela queria dizer era que ela ainda não estava pronta para discutir onde esta relação se dirigia. Estávamos mesmo em um relacionamento? ‗Deus, eu realmente precisava me acalmar um pouco.‟

— Lisa, eu moro em um prédio seguro. Tenho um estacionamento
subterrâneo e um porteiro. — Eu não mencionei o local de fitness, spa e
portaria 24 horas, sabendo que isso era uma parte da minha vida que Lisa
não estava acostumada.
Ela não tocou mais no assunto, mas eu poderia dizer que a minha
resposta não a satisfez. Ela colocou um braço pesado em volta do meu corpo e puxou-me mais apertado contra ela.

— Como é possível que você ainda seja virgem, docinho? Você é sexy como o inferno.
Eu considerei não só a questão dela, mas também a minha resposta.
Não era algo que eu tinha planejado.
— Eu fui para uma escola privada só para meninas, e os poucos encontros que eu tive eram em sua maioria acompanhantes para os meus
bailes, organizados por meus pais. Passávamos natais em Aspen, verões em nossa casa do lago, e eu acho que realmente só não houve oportunidade.
Mexi-me, me aconchegando mais perto de seu corpo quente.

— Eu decidi ficar por perto para a faculdade, em vez de afastar-me e
encontrar meu próprio caminho como eu prometi a mim mesma que faria.
E eu acho que apenas continuei a viver no molde que meus pais tinham
criado. Estúpido, não é?
— Não, querida. Não é isso que eu quis dizer. — Ela me deu um abraço, me segurando perto. — Eu sei que não sou o tipo com quem você normalmente sai, mas talvez... só por agora...
— Shh. Vamos apenas ver onde isso vai, Lisa.
Eu atei meus dedos com os dela e trouxe-os para os meus lábios
para pressionar um beijo na parte de trás de sua mão. Ela riu contra o meu
ouvido, enviando uma corrente de ar quente para a parte de trás do meu
pescoço.
— Consigo pensar em algo que eu gostaria que você beijasse mais do
que a minha mão. — Sua voz era baixa e áspera.

Alcancei atrás de mim para sentir sua ereção crescente no seu jeans e
ela sugou uma respiração irregular. Rolei no sofá estreito para que eu
ficasse de frente para ela. Seus olhos estavam escuros, intensos e cheios de
desejo. Sem dizer nada, cada um de nós começou a desabotoar a calça jeans
da outra, enquanto nossas línguas colidiam em um beijo frenético.
Lisa puxou minha calça jeans pelas minhas pernas, tomando minha
calcinha com ela. Eu puxei as calças e sua cueca boxer apenas o suficiente
até que eu senti o calor do seu pênis sólido pressionando contra a minha barriga nua. Agarrei-lhe com as duas mãos, tendo em conta como ela era
abundante e, cuidadosamente, o acariciei.

— Foda-se, isso é tão bom.
Ela observou minhas mãos trabalharem para cima e para baixo, rosnando baixo em sua garganta. Puxou a barra da minha camisa, e eu liberei-o momentaneamente para levantar os braços acima da cabeça, o que
lhe permitiu remover o pedaço ofensivo de tecido.
Ela girou-me até ficar em cima dela, de forma que estava nivelada
contra seu corpo, sua ereção tensa cutucando a minha abertura. Estávamos tão perto, apenas alguns milímetros mais e ela estaria dentro de mim. Seu
olhar escuro colidiu com o meu e me deixou sem palavras. Eu balancei
meus quadris contra os seus, deslizando seu pau contra minhas dobras
molhadas. Senti seu corpo ficar tenso e quando abri os olhos, ela estava
com os olhos fechados com força e estava respirando de forma irregular.
Sons de um choro suave vieram do quarto de Lily. Nós nos
separamos, nossos olhos procurando um ao outro.
— Lisa! — Lily gritou.
Ela pulou, puxando sua calça jeans, e correu para o quarto.
Sentei-me no sofá e coloquei a minha roupa. O momento se foi. Eu
podia ouvir a voz baixa de Lisa murmurando carinhos suaves para Lily.

Hard To Love. Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora