𝘚𝘢𝘪𝘬𝘢𝘪 再会

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⚠AVISOS!: Esta fanfic é uma obra feita por fã, por isso não esperem muito do que irão ler adiante; Aliás, ela não será revisada e será feita no maior estress e velocidade do mundo (semana de testes e entupida de trabalhos). 

Enfim, boa leitura, espero que goste! 

Ps: Não se assuste se encontrar alguns códigos ou enigmas, tenho síndrome de Alex Hirsh e amo deixar vocês loucos! Abraços. 

•SAIKAI: Reencontro em japonês.



  O dia estava chuvoso, a neblina intensa pairava sob as montanhas geladas de Gravity Falls, o orvalho recente caia das folhas grossas dos pinheiros espalhados pelos cantos na cidade, e mais uma vez, tudo estava como deveria estar. 
  A cidade, que por ironia do destino estava destruída há anos atrás, se encontrava recuperada, por mais que a mente dos moradores ainda estivessem processando o que havia ocorrido naquele período, tudo o que importava é que não havia mortes nem desespero, apenas um segredo coberto com musgo no meio da floresta, que ninguém se atrevia a tentar descobrir, porque antes ser enganado e não saber da verdade, do que causar a destruição da cidade novamente. 

   Seus olhos castanhos se firmavam na intensa trajetória que seus glóbulos vazios procuravam. Olhando adiante pela janela, ele imaginava como seria sua vida se nada daquilo tivesse acontecido com ele, se ele tivesse optado em ser um ser humano normal, com esposas e filhos, netos até...quem sabe, ele seria feliz novamente.

  Novamente? Por que novamente?

  Ah, Stanford já foi muito feliz...eu foi. Entretanto, nunca quis que essa felicidade ultrapassasse mais um de seus sentimentos temporários, ele sabia que aquela felicidade vinha de um lugar, ou melhor, de alguém, ele sempre soube que aquela felicidade que nutria vinha de William, entretanto, era difícil admitir que uma hora ou outra perderia aquele êxtase, pois sem Bill ao seu lado, ele também não teria o sentimento o acompanhando.  

  Claro, claro, a filosofia do "quanto mais é perigoso, maior é o desejo", a natureza do ser humano é realmente questionável, entretanto, alucinantemente vigorosa. Por qual razão, Ford ainda lembraria de Bill a não ser pelos traumas? Ele teria algum motivo de lembra-lo de uma maneira boa? Uma maneira nostálgica? 
  Por mais que fosse ruim ter de dizer, era um fato. Stanford engana a si mesmo, e a todos ao seu redor, ele sabia mas negava, como ninguém, o fato de que ele sentia saudades da entidade. 

saudade. 

  Ele ergueu a xícara de chá, a olhando com desgosto. 

—Do que adianta eu ter todas as coisas ao meu favor, na hora que eu quiser, saboreando e degustando da liberdade e calmaria, sendo que o que eu realmente queria...eu não posso nem sonhar em ter.

  Bebericou a bebida, a engolindo sem alegria alguma.

—A solidão está me deixando louco.

  Stanley havia saído para "aproveitar a vida", Stanford se voluntariou para cuidar da cabana enquanto ele estivesse fora. Stan concordou, porém o fez jurar que não aprontaria nada de louco, como abrir um portal ou algo do tipo. 
  Wendy mudou de cidade, voltava apenas em dezembro para aproveitar o natal e o ano novo com a família. Dipper e Mabel eram ainda mais presentes, visitavam o local nos verões e nas datas comemorativas, como aniversários e feriados. 
  Mas o que Ford poderia fazer naquele momento? O feriado mais próximo seria apenas no outro dia, não aguentaria esperar mais algumas horas para rever seus sobrinhos e estabilizar seus pensamentos, precisava de um conselho urgentemente. 

  Como se não fosse piorar, ele sentia que estava recendo sinais. Os horários iguais, a mudança de clima drástica no meio do ano, para um inverno quase rigoroso. A aparição de mais criaturas místicas (pequenas o suficiente para que ele pudesse ignorar). 
  Se ele podia ignorar aquela situação, por que ele estava aflito?

𝑺𝑨𝑰𝑲𝑨𝑰 - (BillFord)Onde histórias criam vida. Descubra agora