Capítulo 1 - O dia em que eu o vi.

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SN Miller era uma garota diferente das outras e excluída, ela gostava de coisas de terror desde a infância, as outras a achavam esquisita, já que todas as garotas gostavam de coisas clichês, mas SN nunca quis fazer parte desse esteriótipo, ela gostava de ler livros de terror e ver filmes antigos em preto e branco.

SN tinha uma péssima mãe, sua mãe era ausente e prostituta, o que a enojava, seu pai era um homem cruel que a negligenciava e traia a sua mãe, ela não tinha irmãos pois todos os outros foram abortados, ela nunca teve nenhum namorado pois era estranha demais para isso e ela esperava o seu verdadeiro amor.

Ela imaginava sua alma gêmea como ela, talvez cabelos negros longos, uma pele pálida, sangrento, moletom branco, calças jeans e um sorriso marcante que ela nunca esqueceria, ela quer alguém que a entenda e que seja diferente como ela.

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O ano era 2011, Sn estava sentada em sua janela, apreciando a chuva sombria que descia dos céus cruéis que a atormentava, seus fones de ouvido tocavam linkin park, ela usava um moletom preto escrito metallica, calças skinny rasgada, meias listradas e um all star cano alto.

De repente a mãe de SN invade seu espaço pessoal entrando no seu quarto batendo a porta.

- será que você poderia sair desse maldito quarto uma vez na vida!? Vá andar na rua! Socializar como uma adolescente normal!

- você não me entende Mary! Eu odeio essa família! - SN sai correndo do quarto e foge.

- aff deveria ter abortado ela quando tive chance.

O pai nem se importa que a filha tenha fugido, menos uma boca para alimentar.

SN corre para a floresta, suas roupas e cabelos molhavam por conta da chuva intensa, quando ela para de correr ela percebe que está perdida, SN entra um pouco em pânico, mas sinceramente, morrer em uma floresta era menos dolorido do que ter que conviver com sua família.

- ugh espero que não apareça algum serial killer ou palhaço assassino, não estou afim de fugir como a Sally Hardesty.

Ela coloca as mãos nos bolsos de seu moletom e começa a caminhar, ela ouvia alguns barulhos estranhos ao redor, mas ela tentava ignorar pois podiam ser coisas de sua cabeça paranóica.

Depois de algumas longas horas na floresta, começa a anoitecer, ela estava assustada, mesmo sendo muito sombria, e seu corpo doía de tanto andar. Depois de mais alguns minutos andando, ela acaba tropeçando em uma pedra, caindo em uma pilha de folhas.

- que conveniente, folhas para amortecer minha queda, quanto clichê, agora só falta um serial killer aparecer.

De repente ela escuta um barulho de passos atrás dela, quando ela se vira ela vê um homem razoavelmente alto, cabelos negros longos, pele pálida, olhos escuros, moletom branco, calças jeans e, é claro, um sorriso amedrontador, era como o garoto que ela sempre via em seus sonhos.

SN ficou surpresa, era quase como se fosse um destino os dois se encontrarem, ele era exatamente como o menino que ela imaginava como sua suposta alma gêmea em seus sonhos, como ela poderia ter tamanha sorte?

- você... Você existe mesmo?

O garoto silencioso olhava para ela com o mesmo sorriso de sempre, mas agora levantando uma sombrancelha de dúvida.

- eu suponho que sim, já que to aqui em pé na sua frente agora.

Ela se levanta das folhas e dá um leve sorriso - eu finalmente te achei, eu venho sonhando com você a tanto tempo, é quase como se fosse destino nos encontrarmos! - ela diz se aproximando em passos lentos.

- opa opa, pode tirando o cavalinho da chuva, você usou algum entorpecente, ô pirralha?

- eu me sentia tão sozinha, me sentia deslocada desse mundo, mas finalmente encontrei alguém que me entende! Você poderia me dizer o seu nome?

O garoto apenas ri da cara dela, o que a faz ficar um pouco decepcionada, mas logo ele a olha novamente e diz - meu nome é Jeffrey, mas algumas pessoas costumam me chamar de Jeff the killer.

Jeff the killer?.. que nome familiar, espera, não é aquele assassino dos jornais? Sim! Aquele que matou os próprios pais! Então quer dizer que ele também tinha problemas com os pais? Assim como eu? Somos destinados um para o outro!

- você.. você é o assassino que matou os próprios pais.. eu..

- isso ai gatinha, ja pode cagar nas calça ou coisa do tipo, como sou bonzinho, vou te dar 10 segundos pra fugir.

Ela solta um suspiro e olha para os próprios pés um pouco envergonhada. - eu... Eu não quero fugir.. eu entendo o que você deve ter passado, eu penso em matar meus pais todo dia! É um inferno ter que conviver com pessoas que nem se preocupam comigo! - ela diz com a voz trêmula, querendo chorar.

Jeff apenas a olha com um olhar neutro achando toda aquela cena ridícula e humilhante.

- olha aqui gracinha, não to entendendo onde você tá querendo chegar com isso.

Ele revira os olhos sem nem perceber que ela já estava perto o suficiente para tocar sua bochecha, ela sorri para ele, a maquiagem preta dela estava borrada por conta da chuva, ele fica um pouco sem jeito pra ser honesto, não acostumado com o toque físico.

- não precisa ter medo de se abrir comigo, eu entendo você. Você deve se sentir tão deslocado.. tão sozinho... Vamos ser sozinhos juntos.

Jeff pisca algumas vezes, não acreditando no que ela está falando, ela por acaso é doida? Ou tem algum problema mental? Era isso que ele pensava, mas ele deixou esses pensamentos de lado e tocou sua bochecha, limpando suas lágrimas.

- acho que não seria uma má idéia...

Seu rosto se aproxima do dela, ficando a centímetros de distância, ela fecha os olhos querendo um beijo mas a única coisa que recebe é uma dor aguda em seu abdômen.

- ...ter mais uma vítima! - Os olhos dela se arregalam e assim que olha para baixo apenas vê uma faca perfurando seu estômago e muito sangue jorrando, ela começa a chorar com a dor antes de ser empurrada para o chão, agonizando e gritando.

Jeff olha para a garota com um largo sorriso, mas diferente dos outros era um sorriso genuíno, ele desvia um pouco o olhar quebrando a quarta parede - é cada uma que eu me meto, só assim pra essa piranha calar a boca. - ele da uma risada rouca e começa a se aproximar.

SN estava aterrorizada, ela começa a se arrastar pelo chão fazendo um rastro de sangue, a única coisa que ela ouvia agora além de seus batimentos cardíacos acelerados era o som daquela risada demoníaca.

Ele a segura pelos cabelos e a trás para perto, ela chorava muito feito uma criança, implorando por sua vida.

- por favor! Não me mate! Eu tenho apenas 16 an-

Antes que SN pudesse terminar sua frase ela foi atingida por uma faca na testa, seus olhos quase automaticamente ficavam sem vida e muito sangue jorrava. Droga, não era isso que ela esperava, não é mesmo?

- até que ela era gostosa, mas ela era muito maluca, até pra mim, credo. Tenho dó de quem pariu ela.

Ele joga o cadáver sem vida dela no chão e caminha para a floresta novamente, desaparecendo nas sombras.

Continua?

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⏰ Última atualização: Aug 25 ⏰

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Um quase clichê {S/N x Jeff The Killer}Onde histórias criam vida. Descubra agora