Capítulo Sete

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Regulus acorda com uma coruja em sua janela esperando a recompensa por seu trabalho de ter trazido a carta, mas Regulus gostaria que a coruja não o entregasse esta carta, pois ele tinha uma vaga ideia do que poderia ser.
E realmente era uma carta de Walburga Black, infelizmente sua mãe.

Sirius do presente:
-Nossa maninho, tá tudo bem? Isto foi profundo.

Regulus:
-Agora estou bem, é apenas como estava me sentindo naquele dia em Hoghwarts.

Carta:

Querido Regulus,
Gostaria de saber se já pensou na proposta que Tom Riddle deu a você, ele acha você uma pessoa com muito potencial para ser um comensal, muito inteligente o mais inteligente de hoghwarts! Se você quiser, saiba que será muito bem vindo, e que eu e seu pai, ficaríamos muito felizes, sua prima Bella, já se dispôs, ela será uma comensal e servirá a Tom, espero que você também.

Att,
Walburga Black.

Regulus sente vontade de gritar e chorar, o mais alto possível para que fosse ouvido naquela casa abusiva que tinha que viver! Ele não queria isto, ele não podia fazer isto, ele gostava da mãe, mas amava o irmão, e não o queria decepciona-lo! Então, ele pediria conselhos para ele, como sempre fazia quando se via em apuros.

Snape:
-Oi Reg, vai ser comensal? Bom, eu serei.

Regulus:
-Ainda não tenho certeza Snape, com licença, preciso falar com meu irmão.

Ele sai correndo em direção a torre da grifinoria, se lembrando depois que seu irmão estava na aula de Minerva, ele corre e abre a porta da sala em um supetão, o que faz grifinoria e lufa-lufa olharem para ele.

Minerva:
-Regulus! Que falta de modos, não pode fazer isto, atrapalhar minha aula, onde já se viu!

Regulus:
-Peço desculpas! Mas, preciso falar com o Sirius, por favor... - Diz com os olhos marejados.

Sirius já se põem de pé e vai a porta, e leva seu irmão a um lugar mais privado onde eles conseguiriam conversar.

Sirius:
-Fizeram algo a você? Reg, me diga e farei a pessoa se arrepender de mexer com você, querido, não chore, vai ficar tudo bem.

Regulus:
-Mamãe, foi mamãe quem aconteceu Si, ela quer que eu seja um comensal, o que faço?!

Os olhos de Sirius também se enchem de lágrimas e ele pega as mãos de seu irmão e diz:

- Não, Reg não faça isto, eu--- eu amo você, eu não viveria sem você se algo acontecesse a você irmãozinho, por favor! Pense com cuidado, por favor Regulus, por favor, não, não seja comensal, querido! Não! - Grita e se ajoelha- Não, não, meu irmãozinho, não não!

Regulus se ajoelha também chorando:

-Sirius, me escute, eu não serei um comensal, ouviu? Por favor, não chore, me abrace, tudo ficará bem.

Os meninos saem o que quer dizer que a aula acabou e encontram Sirius e Regulus abraçados, Sirius com os olhos fechados.

Tiago:
-O que aconteceu Regulus?

Regulus:
-Desculpe Tiago, são assuntos familiares.

Tiago iria falar mais coisas, mas Lily o puxa pelo braço para dar espaço aos dois.

Sirius:
-Vamos escrever a carta de resposta para Walburga, e diremos que você não quer ser comensal, não esqueça que, você não precisa da aprovação da mamãe.

Eles vão a biblioteca e Regulus começa a escrever.

Querida Walburga,
Pensei com avidez a sua proposta, e cheguei a conclusão de que não, não serei comensal da morte, mesmo que me obrigue, fique brava comigo, me tire da árvore genealógica! Eu não quero seguir teus passos.
Att,
Regulus e Sirius Black

Sirius sorri, orgulhoso de seu irmão tomar a decisão certa.

Regulus:
-Agora vou ficar sozinho um pouco.

Sirius assente e sobe para o dormitório.

Tiago:
-O que estava acontecendo? Está tudo bem?

Sirius:
-Minha mãe queria que ele fosse um comensal e ele não quer.

Peter:
-As vezes temos que agradar nossos pais.

Marlene:
-Eu nunca faria isto para agradar Walburga Black, desculpe Sirius e espero, que você não vire comensal Peter Pettigrew, se não arranco seu pau fora!

Peter fica assustado, o que seus amigos fariam, se soubessem que ele estava inclinado a aceitar a proposta e ser um comensal de Tom Riddle? Que viria a ser conhecido como lorde Voldemort, pelas crianças do futuro.

Marotos uma história IOnde histórias criam vida. Descubra agora