𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐀𝐋 𝐋𝐎𝐕𝐄 • 𝐂. 𝐂𝐔𝐋𝐋𝐄𝐍 | Sendo reescrita |

Famiglia

Segundo o dicionário, família é um grupo de pessoas que possuem laços sanguíneos e afetivos. Mas nem sempre o sangue será a parte dominante.

Giulia nunca havia de fato se sentindo amada e acolhida por sua mãe, Marta sempre se mostrou ser uma mulher rígida e rude,e as vezes a ruiva se perguntava se poderia mesmo ser sobrinha de Charlie.

O xerife da cidade,ao contrário de seu irmã mais nova,era atencioso e protetor tanto com sua própria filha quanto com suas sobrinhas. Ele se recordava das poucas vezes que sua irmã trouxe as filhas para Forks.

Marta sempre possuiu aquele mesmo olhar frio e perdido,como se uma parte sua negasse a própria filha.

Com o passar do tempo,se tornou tão difícil conviver com sua mãe ao ponto de não conseguir mais estar no mesmo ambiente que ela.

Giulia amava sua mãe,mas ela não demonstrava interesse parental na filha. Tanto que sua justificativa para praticamente despachar a primogênita para os Estados Unidos,foi justamente a gravidez.

Gregório fez de tudo para manter sua filha em casa sob seus cuidados por quase um mês. Mas seus esforços não forma o suficiente.

A garota então informou ao pai em uma noite que iria morar com seu tio Charlie em Forks. E foi nesse lugar que a mesma entendeu que família, não é apenas pessoas que dividem o mesmo tipo sanguíneo.

— Giulia!! — A garota abriu sorriso enorme ao descer do carro e ver Emmett descendo de uma árvore.

— Emmett! — O armário segurou a futura mãe nos braços com cuidado.

— Foi mal pai — resmungou para Carlilse que assistia a cena com um sorriso. Ele não sentia ciúmes de seus filhos com sua companheira,pelo contrário,gostava da forma que eles desmontavam afeto.

— Vamos entrar antes da chuva — Esme sugeriu,ela disse estava escorada na varanda da casa com o mesmo sorriso aconchegante de sempre. Lá

Carlilse entrelaçou sua mão na de Giulia e juntos adentraram na casa como um verdadeiro casal. Ela ainda não tinha lido o livro que ganhou de seu companheiro,mas leria na hora certa.

Como quase todos os dias, choveu e os Cullen ficaram em casa fazendo atividades juntos. Emmett e Rosalie se gabavam por terem ganhado de Giulia e Alice no Vídeogame.

Esme assitia a tudo da cozinha,onde ela preprava uma refeição de rainha para sua cunhada. A vampira já havia ficado grávida uma vez e sabia o quanto uma gestante sentia fome.

Giulia cansada de ouvir Emmett jogar em sua cara o quanto ele era bom, decidiu ficar um pouco com o seu companheiro. Carlilse estava no escritório como sempre, lendo ou apenas tentando passar o tempo.

— Ouvi as provocações.

— Eu amo seus filhos,mas Emmett é convencido de mais! — O vampiro riu. Ela fechou a porta e sentou-se na perna do homem.

Ele passou suas mãos em volta da cintura dela e sorriu, Giulia virou seu pescoço para o homem e o puxou para um beijo.

A língua quente encontrando em contato com a gelada,o toque frio a fazia sentir cada músculo do seu corpo se arrepiar. O homem afastou os fios ruivos de sua companheira para o outro lado,seus lábios tocaram a pele branca e macia dela.

Ela pode sentir os mínimos pelos do seu corpo se arrepirrem,sua boca se entre abriu e os olhos esbanjaram desejo.

García envolveu suas pernas em volta da cintura do homem, aproximou seu corpo do dele e em um ato o vampiro segurou o quadril da garota e se deliciou na clavícula.

Beijos tão sutis e delicados eram o suficiente para Giulia sentir a necessidade humana de estar a sós com seu companheiro.

— Tenho uma coisa pra você.

— Hm,o que é? — Indagou sorridente.

— Abra a primeira gaveta do lado esquerdo.

Curiosa,a mesma saiu dos braços do vampiro e se inclinou para abrir o que o homem mencionou.

Os olhos de Giulia brilhavam feito diamante no mesmo instante que viu uma caixinha preta de veludo,ela sorriu radiante.

— Isso é- — Carlilse a puxou novamente pela cintura para sentar em suas pernas.

— Quero oficializar a nossa relação. Aceita ser minha namorada?

— N-Namorada? — Não conseguiu evitar de sorrir feito uma criança quando ganhava seu doce predileto — Preciso mesmo responder?

— Sim, é a parte mais emocionante.

Giulia ergueu sua mão até o pescoço do homem,esticou seu corpo e seus lábios se coloram com os dele.

Ele sugou os lábios dele antes de se deixar levar por ele. Carlilse deslizou sua mão delicadamente desde os joelhos até as coxas.

— Shi! — Deu um tapa na mão do homem — Aqui não Doutor Cullen!

O homem riu,pegou a caixinha que a garota ainda segurava,a abriu e de dentro dela retirou um anel dourado muito bonito com uma pedra vermelha no topo.

— A jóia mais cara que encontrei para a minha preciosa namorada.

— A-Amor isso é- — Sem palavras ela sorriu novamente,deixou um selinho nos lábios dele e esticou sua mão para admirar a beleza do anel.

— Nem se compra a você,Amore mio.

— Obrigada.

— Você merece isso e muito mais — Levantou com ela em seus braços e caminhou em direção as escadas.

Ele desceu com ela em seus braços e a deixou no chão apenas quando já estavam no pé da escada.

Quando chegaram na sala,foram recebidos por pelos outros vampiros que carregavam sorrisos encantadores em seus lábios.

Aquela era a nova família de Giulia García. Naquele instante ela percebeu que a melhor coisa que havia feito era ter  deixado a Espanha e os seus medos para trás.

Em menos de um mês,ela havia encontrado uma nova vida.