**Resumo:S/N tenta conquistar Rosa, mas ela resiste a todas as suas investidas.
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S/N sempre foi conhecido por seu charme e pelo jeito fácil de conquistar as pessoas, mas Rosamaria, a talentosa jogadora de vôlei, parecia ser imune a todas as suas tentativas. Como irmão de Carolana, ele sempre esteve por perto, acompanhando os treinos e convivendo com as amigas da irmã. E foi exatamente assim que conheceu Rosa.
Desde o início, ficou claro que ela não seria uma conquista fácil. As tentativas de S/N, por mais criativas que fossem, sempre encontravam respostas afiadas e uma frieza que o desafiava ainda mais. Isso fez com que as outras garotas começassem a sentir pena dele. Inclusive, sua própria irmã, Carolana, já havia tentado intervir várias vezes.
“S/N, acho que você deveria parar de tentar” – Carol dizia, vendo o irmão ser rejeitado mais uma vez. “A Rosa não é como as outras, ela não se deixa levar por sorrisos e conversas bonitas. Vai acabar se machucando se continuar assim.”
Mas, por mais que ouvisse essas palavras, S/N simplesmente não conseguia desistir. Havia algo em Rosa que o atraía de uma forma que ele não conseguia explicar. Cada ‘não’ que ela lhe dava só aumentava sua determinação. Ele sabia que, de alguma forma, Rosa valia o esforço.
Então, um dia, após um treino especialmente difícil, Rosa estava sozinha na quadra, revisando mentalmente seus movimentos, focada em melhorar. S/N, que havia ido buscar Carol, a viu ali, sozinha, e decidiu que aquela era a sua chance.
“Você está sempre tentando melhorar, né?” – disse ele, aproximando-se com cuidado, sem querer assustá-la.
Rosa ergueu os olhos, surpresa por vê-lo ali. “É o que diferencia os bons dos melhores” — respondeu, seca, voltando a se concentrar no que fazia.
“E você é a melhor” – completou S/N, parando a poucos passos dela. “Mas sabe, Rosa, eu também sou bom em algo... em persistir.”
Ela riu, mas dessa vez, havia uma suavidade em seu riso, algo que ele ainda não tinha visto. “S/N, por que você continua tentando? Não percebe que eu não sou o tipo de garota que se impressiona com sorrisos e palavras bonitas?”
Ele deu de ombros, mas havia um brilho em seus olhos. “Porque eu não estou tentando te impressionar, Rosa. Estou tentando te conhecer, de verdade. E se para isso eu precisar ouvir seus ‘nãos’ todos os dias, eu vou continuar. Porque eu sei que vale a pena.”
Rosa parou por um momento, olhando para ele com uma expressão que misturava surpresa e curiosidade. “Você não desiste fácil, não é?”
“Não quando se trata de algo importante" –respondeu S/N, com sinceridade na voz. “E eu acho que você é importante.”
Pela primeira vez, Rosa pareceu hesitar. Ela olhou para ele, avaliando cada palavra, cada expressão. “E o que faz você pensar que eu vou te dar uma chance?”
“Talvez porque, no fundo, você saiba que estou falando a verdade” – disse ele, dando um passo à frente. “Ou talvez porque você também esteja cansada de fingir que não sente nada quando estamos juntos.”
Ela suspirou, desviando o olhar por um instante, antes de voltar a encará-lo. “Você realmente acha que pode me convencer, S/N?”
Ele sorriu, mas desta vez, não era um sorriso de quem estava tentando flertar. Era um sorriso genuíno, de alguém que estava se abrindo de verdade. “Não vou tentar te convencer, Rosa. Vou te mostrar, com o tempo, que eu realmente me importo. E se um dia você decidir me dar uma chance, eu estarei aqui.”
Rosa ficou em silêncio por alguns segundos, absorvendo o que ele disse. Finalmente, um leve sorriso surgiu em seus lábios. “Você é mais teimoso do que eu pensava, S/N.”
“Só com coisas que valem a pena,” — ele respondeu, dando um último sorriso antes de começar a se afastar, respeitando o espaço dela. “Eu vou esperar, Rosa. O tempo que for preciso.”
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Tá na mão, se alguém tiver um pedido faça, por favor
