🔞Contém +18 nessa fic🔞
O que aconteceria se o mal dos homens retornasse?
Uma nova chance foi concedida, os deuses, temerosos pelo destino de suas amadas criações, ressuscitaram o maior tirano da Dinastia Targaryen.
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106 DC Narrador King's Landing
Na manhã seguinte ao término dos três dias de reclusão do rei, Viserys convocou uma reunião do conselho. O ambiente estava carregado de expectativas, pois todos aguardavam os primeiros decretos do rei após seu casamento com Alicent Hightower.
Viserys ergueu-se de seu assento, sua presença imponente dominando a sala. Alicent estava ao seu lado, com um semblante sereno, mas seus olhos brilhavam com um novo poder.
- Meus lordes, temos duas importantes notícias para compartilhar hoje. - começou o rei, sua voz firme ecoando pelas paredes de pedra. - Em primeiro lugar, anuncio que minha esposa, a Rainha Alicent, terá uma cadeira permanente no conselho. Sua sabedoria e discernimento serão inestimáveis para o bem do reino.
Os conselheiros murmuraram entre si, alguns surpresos, outros já esperando tal movimento. Alicent inclinou a cabeça, agradecendo a confiança do rei, enquanto alguns olhares desconfiados eram lançados em sua direção. Rhaenyra, mais atrás, cerrou os punhos. Era um insulto que Alicent, recém-chegada ao poder, já tivesse uma posição tão elevada, enquanto ela, a herdeira, não passava de uma copeira real. A princesa não disse nada, mas bateu com força a taça na mesa, o som ressoando pelo salão.
- Em segundo lugar... - continuou Viserys, ignorando os murmúrios e o gesto de Rhaenyra - precisamos preencher a vaga deixada pelos mantos brancos. Esta posição é crucial para a segurança do reino e, por isso, decidi que minha esposa, a Rainha Alicent, será responsável pela escolha do novo membro da Guarda Real. Este cavaleiro será designado escudo juramentado da nossa filha, a Princesa Rhaenyra.
Rhaenyra levantou-se rapidamente, interrompendo o rei. Ela sentiu a indignação queimar em seu peito ao ouvir que Alicent escolheria o cavaleiro que a protegeria.
- Pai, com todo respeito - começou Rhaenyra, tentando controlar sua voz para não soar desafiadora demais -, creio que, como princesa herdeira, eu mesma deveria escolher o cavaleiro que me protegerá. Afinal, é minha segurança que está em questão.
Viserys franziu o cenho, surpreso pela interrupção, mas Alicent manteve a expressão calma, embora um brilho de desafio passasse por seus olhos.
- Rhaenyra, isso não é costumeiro. - Viserys respondeu, sua voz firme. - A escolha de um cavaleiro para a Guarda Real é uma honra que cabe ao rei ou, neste caso, à rainha.
- Eu compreendo, pai - replicou Rhaenyra, inclinando levemente a cabeça em respeito, mas mantendo sua posição -, mas quem melhor para julgar a confiança e a lealdade de alguém do que a própria pessoa que será protegida? Peço que me permitam fazer essa escolha.
O silêncio caiu sobre a sala, os conselheiros observando atentamente a troca entre pai e filha. Alicent manteve-se imóvel, o olhar fixo em Viserys, esperando sua decisão.
