3. John Mactavish

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Depois de muito investigar sobre o paradeiro de um possível ajudante dos russos, decidir que pediria ajuda a uma fonte confiável e um grande amigo

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Depois de muito investigar sobre o paradeiro de um possível ajudante dos russos, decidir que pediria ajuda a uma fonte confiável e um grande amigo. Estávamos nesse lugar por aproximadamente 1 mês e nada tinha sentido, sempre caímos em uma pista falsa e isso mais me parecia um jogo e claramente não éramos nós que estávamos liderando. Fecho o computador da sala de tecnologia da pequena base que estávamos hospedados e pego a papelada que havia espalhado sobre a mesa e saio batendo a porta.

Enquanto caminho para a sala de Price, avisto Gaz conversando com alguns militares. Ele se despede deles assim que ver minha presença no corredor.

- Mactavish - fala enquanto aperta meus ombros. Percebo seu olhar para as minhas mãos cheias de papelada e meu olhar um tanto quanto distante e desapontado.

- Cara... fique ciente que quando pegarmos esses caras, eles pegaram caro por cada minuto perdido nosso procurando sobre o paradeiro do braço direito do Makarov. - fala rosnando.

- Nenhuma novidade? - pergunto ajeitando minha postura.

- Ele está morando aqui e se passando por Civil. Não é difícil reconhecer algum russo nesse meio. - fala Ghost surgindo do nada. Me assusto com sua presença.

- Tenente, e se ele não for russo? - pergunto o encarando.

- Tudo indica que sim.

Apenas nos entre-olhamos e Gaz assente com a cabeça e se despede.

- Estou indo na sala do Price entregar esses papéis, o que fará depois do expediente?

- Beber. - responde seco encarando a escuridão do corredor ao lado.

Ghost era imprevisível e nunca demonstrava seus verdadeiros sentimentos. Era um cara legal mas um tanto preso em si, do tipo que guarda seus pensamentos e achismos. O conheço faz uns anos e sempre trabalhamos juntos. Eu sempre dava o meu melhor, era prazeroso escutá-lo quando eu fazia uma melhora na missão. Eu queria ser melhor que ele e em um futuro breve, almejo por isso.

Assim que entreguei os papéis na sala vazia de Price fui a caminho de Ghost que estava sentado encarando a vista do fim de tarde atrás da base. Era um local vazio e sem muito movimento, além disso, havia uma área de mata com algumas folhas secas e o por do sol que descia lentamente. Sentei no velho cachote de madeira ao lado do tenente e peguei uma garrafa de whiskey quase pela metade que provavelmente ele havia bebido e brindo com sua garrafa de cerveja.

- Está demorando demais mas acho que estou começando a gostar dessa cidade. - falo por fim depois de muitos minutos de silêncio.

- Tem motivo? - pergunta sem muita emoção.

- Eu gosto daquela garota, a garçonete do restaurante, sabe? - falo alternando meu olhar para ele e para a vista.

- Hum... sabe que irá embora daqui a pouco tempo, isso nunca dá certo. Se apegar demais a algo que passará rápido.

MY DEAR SOLDIER - Simon "Ghost" RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora