A luta

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             Os raios solares invadiam o quarto trazendo uma espécie de serenidade para o ambiente. A luz do Sol começou a incomodar os olhos de Brayan, esse que começou a recuperar aos poucos a consciência, ele abriu os olhos devagar se acostumando com a iluminação do lugar, capturando cada detalhe daquele cômodo.

              A cama que ele estava deitado era macia, macia de mais comparando com as outras camas que ele já havia deitado. Bem do lado da cama estava o criado mudo, detalhado com pinturas de flores e ondas em marrom claro. Em cima do criado mudo, estava seu capacete. Bem do lado da cama e do criado mudo estava a janela, uma enorme janela, que por sinal era bem bela. Ele se levanta, seu corpo inteiro doía, seu rosto estava com alguns curativos.

              Brayan sente algo molhado escorrer na sua bochecha, com curiosidade ele toca no local com a ponta do dedo, ele fica um pouco surpreso ao ver sangue na ponta de seu dedo. Mas o que mais assusta ele, é a névoa roxa em tons azul claro que surge, mas ele logo assimila a névoa com a feiticeira.

              — Quem é vivo sempre aparece, não é? O que você quer comigo dessa vez? Me torturar? Me provocar? Ou me matar de vez?— Brayan cruzou os braços emburrado.

              — Não diga uma única palavra — a feiticeira diz claramente com raiva.

              — Por que eu não posso falar nada? Vai costurar meus lábios por acaso?— Brayan não teve tempo de terminar sua frase, pois a névoa, de repente, se materializou em sua volta. — Mas o que?

              — Sem perguntas, não estou com paciência para responder suas indagações .— proferiu a mulher sentando-se na cama ajeitando seu chapéu elegantemente e movendo sua mão fazendo uma taça de vinho aparecer.

              A névoa se movia suavemente pelo corpo do loiro, era estranho mas ao mesmo tempo tão... Calmo. As feridas, a dor do corpo do cavaleiro foi sumindo gradualmente sobrando apenas os curativos, nem cicatrizes haviam em seu corpo. A névoa faz uma espécie de carinho no queixo do loiro e volta para a feiticeira e some, Brayan não aguentou e indagou:

               — Por que me ajudou tão de repente? Você me odeia pelo que eu já percebi minha cara dama.— ele mexe seu ombro, e olha para a mulher.

              — Você nunca aprende, não é mesmo? Eu lhe disse, sem perguntas! Não estou com paciência pra aturar suas dúvidas sobre minhas decisões.— ela tomava o vinho com elegância.

             — Mas eu quero saber, por que me ajudou? E eu não pararei de lhe perguntar até me responder devidamente!— ele cruza os braços emburrado batendo um pé freneticamente no chão.

            — Vai agir como uma criança de pouca idade até quando? Não irei responder sua pergunta e pauta encerrada!— a feiticeira se prepara para sair, mas antes, ela coloca a mão no capacete do loiro e onde ela havia colocado a mão fica uma marca de um escudo de sangue.
           
            — O que pensa que está fazendo com o meu capacete?

            — O castelo, é meu, a quarto, é meu, as sombras, são minhas, os poderes são meus, tudo que está aqui, é meu. Conclusão: seu capacete é meu agora.— ela diz com um sorriso sínico nos lábios.

            — Seu, uma vírgula! Este capacete pertence a mim!— ele tenta tocar no capacete, mas ele é arremessado e se choca contra a parede fazendo rachaduras surgirem ao redor dele.

            — Você continuará sendo arremessado contra a parede até aprender que não se testa minha paciência, Sr. Paix.— ela bebe o vinho calmamente.

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⏰ Última atualização: Sep 23 ⏰

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Hero VS Villain {Um amor (im)possível}Onde histórias criam vida. Descubra agora