Capítulo 7

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POV Taylor Swift

Com a minha mão ligeiramente tocando suas costas, sigo S/n para seu prédio, subindo dois degraus e andando por um corredor até parar na frente de uma porta.

— Aqui estamos. — ela o destranca e a abre. — Desculpe, está uma bagunça. — diz enquanto acende a luz. — Eu tenho estado loucamente ocupada.

Olho em volta de sua sala de estar com curiosidade. O luxuoso sofá verde parece que pode engolir as pessoas inteiras, está cheio de cobertores e travesseiros jogados em tons de joias e padrões boêmios.

Pinturas panorâmicas emolduradas e impressões art nouveau pendem nas paredes. E claro, uma grande estante domina o lado mais distante da sala, transbordando livros de todas as formas, tamanhos e cores.

No geral, a decoração eclética não é necessariamente o que eu teria adivinhado, mas isso serve para S/n. Posso ver porque ela gosta, acolhedor, suave, convidativo... talvez eu use a palavra fofo. É muito longe da estética lustrosa e hipermoderna da minha cobertura, em comparação com isso, meu lugar parece desconfortável e estéril em vez de elegante.

— Não vejo bagunça. — respondo com sinceridade. — Claro, há alguma desordem, mas faz com que a casa não pareça morta. Como se o lugar, fizesse as pessoas se sentirem em casa, não apenas para dormir. — ela ri.

— É legal de você dizer. Vou pegar meus exames, você quer algo para beber? — se inclina para deslizar suas botas e as deixa no armário de entrada.

— Não, obrigada. — também tirei meus sapatos e estou impressionada por ficar nervosa repentinamente.

Pego o envelope pardo de suas mãos e começo a analisar seus resultados, ou pelo menos os de DST que me interessam.

É isso, penso, a aceleração do ritmo cardíaco. Quando nos conhecemos, perguntei-me sobre como S/n ainda estava solteira e agora que nos conhecemos melhor, ainda não tenho nenhuma ideia.

Ela parece ser o pacote completo, não apenas linda, mas inteligente, engraçada e legal. Totalmente magnética. E depois de falar sobre o sexo, finalmente estou me dando um aperto de mãos, tenho estado sozinha e meio dura desde a noite passada pela antecipação. Pela primeira vez desde o ensino médio, me sinto insegura.

Este não é exatamente um cenário convencional para mim. Como devo iniciar? Vamos facilitar a intimidade, talvez sentar no sofá e conversar antes? Ou simplesmente cortaremos a perseguição e iremos para a cama?

—Ok, então. Tudo certo? — apontou para os papéis na minha mão, acenei com a cabeça. Então ela deu alguns passos pela sala de estar, depois fez uma pausa para me olhar. — Você está pronta agora?

Isso responde a minha pergunta. Se ela quiser ir direto ao evento principal, não estou reclamando.

— Absolutamente. — respondo com um sorriso. Colocando os exames em cima do sofá.

Andamos pelo corredor até o quarto. Mas ao invés de acender as luzes, uma sombra ao meu lado, se move no escuro.

Ouço o tecido arrastando, ela está se despindo? Que diabos? Franzi o cenho em decepção. Queria vê-la e nunca a teria imaginado como o tipo tímida.

Procuro na parede o interruptor, não encontro nenhum me mexi cegamente. S/n se afasta. Crepitações de calças, seguidas por mais sons. Minha mão atinge um abajur e eu clico nele.

S/n está na cama, deitada de costas debaixo dos lençóis, nem sequer olha para mim.

— O que você está fazendo? — perguntei, tentando não parecer exasperada.

Um Pai Para Meu Bebê - Taylor Swift (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora