004. Festa

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*Giovanna's vision*

Eu tinha uma missão, me entender com a Carol, porque eu tinha certeza que no futuro nós duas estaríamos brigadas. 

No dia seguinte, eu fui caminhando para escola, encontrei a Anita, blá blá blá, a mesma introdução de sempre.

Chegando lá eu sentia todos os olhares em mim, e não era só sensação não, era real. Pelo visto, todo mundo já sabia da merda que eu tinha feito.

Eu me separei da Anita e da Luiza quando vi o Fabrício vindo até mim:

- E aí

- E aí nada, o que eu falei sobre ser discreto.

Em segundos eu ignorei o que o garoto estava falando e só olhava por cima dos ombros dele um garoto qual eu era apaixonada quando tinha 15 anos:

- Giovanna - o garoto estala seu dedo na minha cara - acorda tô falando com você, o que você tanto olha? - o mais alto olha para trás e vê o Vitor - Você tá gostando do Vitor? Sério?

- Que? Não, claro que não. Assim, ele é até que bonitinho, mas eu não tô apaixonada nele, sem chance.

- Tá sim, dá para reparar.

- Assim como tá na cara que você tá afim da Luiza? Aliás, ela disse para eu desistir de tentar convencer ela.

- Falou é? Não foi isso que ela me disse ontem...

- O que ela te disse ontem? - minha atenção voltou totalmente para ele.

- Ela disse que queria me ver um dia antes do aniversário dela.

- Hum, boa sorte.

- Você quer que eu saia da frente para continuar observando seu príncipe?

- Ah por favor, não tava aguentando mais ficar olhando para essa sua cara.

- Sou bonito de mais para ficar sendo visto por qualquer um.

Eu reviro meus olhos - Tchau, eu vou para aula que eu ganho mais, e não vou reprovar em português...

Durante a aula eu fiquei pensando bastante na Luiza e no Fabrício para ser sincera, mas estava tentando ignorar esses pensamentos, não podia ser ciúmes, né?

Depois da aula eu vou até  casa de Cé esperar a Anita e o Henrique porque a gente ia pensar no que fazer a tarde e o que fazer para alegrar a Carol no hospital.

Eu tinha esquecido que o Fabrício morava lá com ele, óbvio, já que eram irmãos. Nós fomos para o quarto esperar o resto do pessoal. Eu fui até a cozinha sozinha pegar um copo de água:

- Eai.

Eu dou um pulo ao ouvir a voz do garoto:

- Que susto Fabrício, não tinha te visto aí.

Eu começo a abrir os armários atrás de um copo:

- Ou, tá achando que tá na sua casa?

- Seu irmão disse para eu vir garoto, tira a mão. - eu dou um tapa na mão dele.

- Você me deu um tapa por estar mexendo no MEU armário na MINHA cozinha?

- Não, porque você me estressou, e essa cozinha não é só sua.

- Mas não é nem um pouco sua.

- Aí menino, cala a boca. 

Eu encontro o copo e vou até o filtro para enche - lo.

- Tá fazendo o que aqui?

- Não vir te ver Fabrício.

- Hum, que pena.

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