Capítulo - 02

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Leiam as notas finais✨️❤️

"Kook... Podemos comer na biblioteca hoje?" Jimin pediu fazendo manha, esfregando o narizinho na blusa da AC/DC do maior. Os dois estavam parados depois da fila do refeitório, Jungkook segurando a bandeja com a comida e a sobremesa dos dois.

"Claro Minnie. Mas por quê?" Jungkook estranhou, era sempre Jimin que gostava de se juntar à Taehyung, Seokjin, Yoongi e Hoseok no almoço.

"E-eu não quero ficar no refeitório hoje..." o menor respondeu, desviando os olhinhos para seus pequenos pés revestidos por Vans brancos.

Jungkook se inclinou e deu um beijo na testa de Jimin. "Amor, me diga, o que houve? Você sabe que pode me falar qualquer coisa." Disse no tom carinhoso que apenas Jimin conhecia.

Jungkook desde que conheceu o mais novo foi gentil com ele. Não quis ser rude, pois percebeu que o pequeno era sentimental e qualquer atitude mal pensada poderia afastá-lo, e Jungkook realmente não queria isso. Tanto se esforçou e se esforça que hoje namora o menino mais belo que seus olhos tiveram o prazer de ver.

"Eu já disse Kook. Só não quero ficar perto de ninguém." Os olhos de Jimin marejaram, o bico se formou. Oh, tem algo muito errado aqui, Jungkook pensou. O maior levou Jimin para fora do refeitório e apoiou a bandeja no parapeito de uma das grandes janelas.

"Bebê, alguém te disse algo ruim?" tentou Jungkook. Ai de quem tivesse magoado Jimin.

"O Kihyun me disse coisas muito ruins Kook". Foi Jimin dizer isso que a primeira lágrima caiu por seu belo rosto.
Jungkook imediatamente envolveu o menor em seus braços longos e fortes, lhe dando um abraço reconfortante e cheio de afeto. Jimin soluçava baixinho, abafando os sons no peito de Jungkook, que sentia o coração se partir a cada lágrima que descia pelos olhos do namorado. Jimin sempre foi um garotinho sensível, e sempre foi alvo de palavras maldosas por ser do jeito que era.

Jungkook queria saber o que Kihyun falou que tanto afligiu a Jimin, mas sabia que forçar a barra só faria o pequeno namorado chorar mais. Provavelmente o garoto alto devia ter dito algo sobre Jimin não ser o suficiente para Jungkook, tentando convencer o garoto baixinho de que ele era mil vezes melhor para ocupar o lugar de namorada do garoto; grande engano da parte dela. Jimin era até mais do que Jungkook merecia e ele agradecia aos deuses por terem colocado o pequenino em sua vida.

"Vamor ir pra biblioteca então?" Jungkook olhou para baixo, vendo Jimin fungar o narizinho, parando de chorar aos poucos. Deu um beijo babado na testa do pequeno que deu uma risadinha, esquecendo momentaneamente Kihyun.

"Beijo babado não Kook..." o menor disse, não realmente em tom bravo. Ele adorava as gracinhas que Jungkook fazia para o fazer rir. "Vamos jungkookie." Jimin deu um pequeno selinho em Jungkook, que o puxou pela mão, a bandeja com o almoço dos dois na outra mão livre.

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"Toma Jun, eu não gosto." Jimin jogava todas as ervilhas que encontrava no meio de seu purê de batatas no prato do namorado, que comia apesar de não achar bom Jimin não ser muito chegado em legumes.

"Olha Jungkook! Outra ervilha! Isso é um purê de batata ou de ervilha? Essa coisa é muito ruim!!" o menor dizia a cada ervilha encontrada, fazendo um bico acompanhado do drama.

"Minnie experimenta, nem tem gosto." Jungkook disse enquanto levava seu próprio garfo à boca pequena do serzinho ao seu lado, que torceu o nariz e virou o rosto em claro sinal de aversão. Se perguntassem a Jungkook quantos anos ele achava que Jimin tinha, ele responderia três sem pestanejar.

"Amo, você não é um bebê, não aja como um."

"Se eu não sou um bebê por que você me chama de bebê então?" Jimin arqueou uma das sobrancelhas, olhando de forma meio debochada para Jungkook, que apenas tirou a conclusão de que Jimin é um maldito esperto.

"Eu te chamo de bebê porque você é o meu bebê."

Jimin abriu a boca para falar que a resposta de Jungkook não fazia sentido, e nesse exato momento o garfo de Jungkook com as odiadas ervilhas foi com rapidez parar na língua do menor, que fez uma careta que causou gargalhadas ao maior.

Jimin quis cuspir aquela coisa ruim da boca, mas em casa sua mãe lhe ensinou que desperdiçar ou cuspir qualquer coisa era feio. Mastigou as ervilhas de forma lenta, infelizmente sentindo o sabor dos legumes em forma de bolinha. Depois do que pareceram ser cinco anos ele engoliu, a cara de gatinho bravo se formando. Jungkook se preparou para levar alguns socos no peito que Jimin realmente acreditava que doíam em Jungkook.

"Por quê você fez isso Jungkookie?!" o gatinho raivoso pronunciou, querendo gritar mas não o fazendo pois estavam na biblioteca.

"Era pra você comer um pouquinho e ficar saudável..." Jungkook disse fazendo a maior cara de santo que podia.

"Hm... Tudo bem. Eu só não quero que você enfie coisas na minha boca mais." Jimin disse e voltou a comer seu purê agora sem ervilhas, mas Jungkook ficou pensando no duplo sentido que havia saido inocentemente da boca de Jimin. O pequeno era tão inocente... Não tinha a mente perversa igual a do maior.

"Uhum... Não enfio nada... sem você pedir." Jungkook sorriu safado, mas o sorriso não foi notado por Jimin.

No final do período escolar, Jungkook e Jimin estavam no carro de Jungkook, que levava Jimin para casa, os dois em um silêncio confortável e a mão de Jungkook pousada na coxa de Jimin.

"Ele me disse que meu cabelo é feio, que meus dentes de são tortos, que eu sou gordo e que uso roupas largas para esconder minha barriga horrorosa..." Jimin cortou o silêncio de repente, jogando à tona todas as críticas feitas por Kihyun.

Jungkook respirou fundo, a respiração ficando pesada e a postura ereta. O garoto tatuado nunca gostou de Kihyun apesar de já ter tido algumas noites com o mesmo. Noites essas que o menino espera algum dia se repetirem. No fim da aula Jungkook queria ir procurar o garoto para a dizer para não incomodar seu namorado, mas Jimin apareceu todo radiante dizendo sobre o 10 que tirou no teste de física que Jungkook se esqueceu do menino.

Desde que começou a namorar, Jungkook deixou isso bem claro a todos a quem ele se relacionou. Mas algumas pessoas - como Kihyun e outros nomes que Jungkook prefere não citar - simplesmente não aceitaram e resolveram que judiar do seu pequeno namorado seria uma boa forma de conquistá-lo, mas que pelo contrário: apenas fazia Jungkook se arrepender de ter passado uma ou três noites com pessoas tão ruins.

Assim que o sinal ficou vermelho ele começou a falar com Jimin, o corpo consideravelmente menos tenso.

"Minnie... você sabe que não é nada disso. Seu cabelo é o mais lindo de todos, tão macio que parece algodão doc-"

"Macio igual o algodão doce rosa do velhinho do parque?"

Jungkook sorriu, os olhos brilhando em adoração.

"Sim meu amor. Seus cabelos são tão macios quanto o algodão doce rosa do vendedor do parque. E seus dentinhos são a coisa mais fofa do mundo e formam o sorriso mais lindo que eu já vi. E você não é nada gordo, seu corpo é perfeito e delicioso."

Nesse ponto Jimin cora furiosamente. Jungkook sempre que tem a chance elogia o belo corpo do namorado. Apesar de não achar tudo isso de si mesmo ele sempre acaba dando um sorriso tímido.

"O-Obrigado Kook... Você também tem o sorriso mais bonito do mundo. Você é meu coelhinho" disse de forma acanhada, olhando corado para Jungkook.

Jungkook se aproximou de Jimin, segurando seu rostinho com as duas palmas grandes, lentamente colando seus lábios em um beijo nada apressado, cheio de amor e sinceridade.

"Eu te amo." Jungkook disse após desconectar seus lábios, olhando para Jimin que sorria de orelha a orelha e consequentemente de olhinhos fechados.

"Eu também te amo." Jimin o respondeu, as palavras saindo com sinceridade palpável.

Já era comum eles dizerem isso um para o outro e mesmo a frase sendo dita quase todos os dias, o sentimento era mais que verdadeiro. Eles não precisavam usar palavras para mostrar o que todos podem ver.

Jungkook iria beijar Jimin novamente, até que uma buzina e um xingamento soou alto. Bufando irritado, ele se afastou do namorado depois de lhe dar um beijo na testa e os dois continuaram seu caminho para a casa de Jimin.

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Only Chim - Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora