Um amor perturbado e obssessivo era tudo que Visenya Velaryon menos esperava, sem saber o que fazer, se deve fugir ou enfrentar esse fogo que a persegue.
A mesma só não imaginava que seu espirito livre e seus olhos lilases atrairia ambos Targaryen...
Visenya e muitos outros se reuniram em torno de uma pira construída para a rainha Aemma e seu bebê recém-nascido.
A garota sentia seu peito queimar ao olhar para sua amada amiga, sentia-se devastada ao ver a Targaryen daquela forma e não poder fazer nada.
Visenya se inclinou para Rhaenyra com os olhos marejados. "Eles estão esperando por você." Ela sussurrou, enquanto outros assistiam pacientemente. Segurando a mão da mais velha, apertou a mesma dando forças a Rhaenyra para dizer a palavra.
Daemon se aproximou das garotas em silêncio. Rhaenyra então falou com ambos. "Ñurho valonqro paghyro jēdunna." (Eu me pergunto se, nessas poucas horas, que meu irmão viveu.) "Lo tolijī kepa ñuha kirimvī rhēdos pendan." (Meu pai finalmente encontrou a felicidade.) A garota tinha lágrimas em seus olhos inchados.
"Kepa aōha avy sīr." (Seu pai precisa de você.) Daemon a respondeu. "Ojūdo tubiro toliot jorrãelza." (Mais agora do que antes.)
"Trēsy dōrī kesan!" (Eu nunca serei um filho!)
Daemon e Visenya que permaneceu em silêncio ouvindo o diálogo deles, olhavam para Rhaenyra com pena.
Com os olhos fixos em Syrax, que aguardava seu comando. Rhaenyra deu passos a frente e falou. "Dra-!" Ela vacila enquanto olha para os corpos de sua mãe e irmão. As despedidas se repetindo em sua cabeça. Ela respira fundo e olha para seu pai. O homem que havia tirado sua mãe dela. Que havia roubado dela a única pessoa que a amava consistentemente.
Desta vez ela se recompõe enquanto olha para Syrax. "Dracarys!"
Syrax obedece a ordem, desceu do topo da colina, queimando a pira com seu fogo. Rhaenyra se força a olhar para ela. Assim como ela se forçou a encarar os lençóis ensanguentados de sua mãe muito tempo depois que seu corpo se foi. Agora ela observa sua mãe queimar. Seu corpo reduzido a cinzas. Fogo e sangue eram as palavras que eles falavam a seus inimigos para incutir medo. Rhaenyra aprendeu que naquele dia que as palavras poderiam ser usadas contra sua própria casa. Os Targaryen não tinham nada realmente a temer, nada mais do que seu próprio fogo e seu próprio sangue.
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Alicent entra no quarto de seu pai. O mesmo se encontrava sentado à mesa. Se levantando quando vê a garota. Ela se encontrava com lágrimas nos olhos, Otto a abraça. "Querida.." "Como está Rhaenyra?" O homem a pergunta.
"Ela perdeu a mãe."
"A rainha foi muito amada por todos." Ele acaricia seus cabelos. "Saiba que hoje eu me peguei pensando em sua mãe."
Alicent pergunta. "Como está sua majestade?"
"Muito mal. Por isso mesmo chamei você." Ele se afasta indo a mesa. Se sentando na cadeira olhando a garota.
"Achei que poderia ir até ele. Oferecer-lhe conforto."
Alicent ficou confusa. "Em seus aposentos?" Olhou para suas mãos. "Eu não saberia o que dizer." A mesma não queria ir.
