Capítulo 15

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Votem bastantee!! por favorr!!


Megui Villas-Boas

Estava no carro com o meu pai no caminho até ao colégio e ia com um sorriso enorme no rosto e bastante animada, o meu pai já tinha olhado para mim vezes sem conta enquanto se ria da minha animação.

- Tás muito animada hoje filha.- o meu pai disse.

- Ah?- disse-lhe.

- Acordaste animada, posso saber o porque dessa animação toda?- ele perguntou.

Senti as minhas bochechas a arder, como é que eu lhe ia explicar que estava assim pelo facto de estar quase quase a estar com o mora?

- Não sei, acordei feliz acho eu.- disse-lhe e dei de ombros na tentativa dele mudar de assunto.

Tentativa essa que foi um completo falhanço.

- Vou continuar a fingir que não sei que essa animação vem toda pelo facto de estares quase a estar com o número 86 do porto.- ele disse e levou a sua mão ao queixo, como se estivesse a pensar.- um tal de rodrigo mora? achas que conheces?- ele disse.

Desatei a rir e ele também.

- Então? é verdade ou não?- ele perguntou.

Enterrei a cara nas minhas mãos e ele riu-se mais.

- Ações valem mais que mil palavras.- ele disse.

- Pai.- repreendi-o.

- Então filhota, verdades são para se ser ditas, não é verdade o que eu disse?- ele disse e olhou para mim já que estávamos parados no sinal vermelho.

- Talvez sim, talvez não.- disse lhe e dei de ombros.

Ele arqueou a sua sobrancelha e cruzou os braços.

- Tá bem, tens razão.- eu disse e ele abriu um sorriso enorme.- mas não vais começar com cenas.- disse lhe.

- Combinado.- ele disse e piscou-me o olho.

- Achas que consegues ir para casa com a kika e o mora?- o meu pai perguntou-me.

- Porque?- eu perguntei-lhe.

- Estamos a fazer novas contratações e não me acredito que esteja livre á hora que sais.- ele disse.- mas se preferires podes ir de uber.- ele acrescentou.

- Vou falar com o mora, além disso ele não me deixa ir de uber sozinha.- eu disse.

O meu pai olhou para mim e deu um leve sorriso.

- Porque? tem medo que aconteça alguma coisa aqui á princesa?- o meu pai disse a gozar comigo.

Olhei séria para ele e ele olhou de volta para a estrada, parou na rua do colégio para que eu pudesse sair.

- Ah antes que me esqueça, vais almoçar aonde?- o meu pai perguntou.

- Não sei, a um restaurante qualquer com o mora, a mariana e o gonçalo.- disse-lhe.

- Está bem filhota, qualquer coisa que precisas liga-me, adoro-te.- ele disse e deu-me um beijo na testa.

- Adoro-te pai.- eu disse e tirei o cinto.

Peguei na minha longchamp e abri a porta do carro.

- Tem um bom dia megui.- o meu pai disse.

- Tu também.- disse e fechei a porta.

Acenei-lhe e depois vi o seu carro desaparecer pelas ruas, ajeitei a minha longchamp no meu ombro e caminhei até á entrada do colégio.


Amor - Rodrigo MoraOnde histórias criam vida. Descubra agora