Capítulo 02

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Jimin

Estacionei meu Focus na vaga de sempre: ao lado do Fiesta vermelho. Puxei a mochila e sai do carro, trancando-o no processo. Passei os olhos pelo estacionamento e avistei Hoseok.

Caminhei até ele.

"Hey Hoseok. Cadê o Jungkook?"

"Olá Jimin. Eu estou bem, obrigada por perguntar, e você? Como esta?" o moreno revirou os olhos enquanto falava.

"Desculpa, Baby" sorri amarelo "Sério, onde esta seu irmão?".

"Pelo amor de Deus, Jimin. Você acabou de chegar e podia dar um pouco mais de atenção para o seu melhor amigo em vez de ficar procurando meu irmão. Eu sei que Jungkook é o máximo." ele amava demais o irmão "Mas também é só um cara, sabe? Não é seu oxigênio.".

"Há controvérsias." sussurrei enquanto ele me arrastava pela mão até a sala de matemática.
Jeon Kim Hoseok é meio-irmão de      Jeon Jungkook e meu melhor amigo.

Consequência dessa ligação familiar: Hoseok simplesmente não conseguia entender o quanto Jungkook significa para mim. E, por ser meu amigo, ele até que tentava. Mas não conseguia.

Apesar de serem irmãos, os dois tinham em comum apenas a beleza extraordinária e o pai. Hoseok sempre calmo e quieto, alto, os cabelos e os olhos castanhos. Enquanto Jungkook era um cavalheiro, vários centímetros mais alto que eu e possuía os cabelos pretos brilhante desgrenhados mais maravilhoso do universo e os olhos grande pretos tais como a noite. Jeon Jungkook é perfeito demais.

Sai de meus devaneios com o beliscão que Hoseok deu em meu braço.

"Acorda Jimin! Nós temos que ir para sala de matemática. O professor já deve estar lá." falou.

Apressamos o passo e por sorte chegamos alguns segundos antes do senhor Namjon. Sentei na primeira carteira vazia que encontrei. Odeio essa aula! Jungkook não esta nela, tinha aula de química agora. Eu tentei de tudo para mudar esse meu horário, mas a secretária resmungou alguma coisa sobre já ter mudado quase todas as minhas aulas.

Suspirei enquanto abria meu livro. Aqueles cinquenta minutos seriam bem longos.

xxx

Quando o sinal tocou, anunciando o final da pequena eternidade de números, corri para a sala 18.

Inglês. Jungkook.

Havia poucas pessoas no cômodo. Dirigi-me à carteira de costume. Batia os dedos impacientemente na carteira, os olhos cravados na porta. Então ele entrou no cômodo. E todos aqueles clichês ridículos de filme romântico agiram sobre mim. Meu estômago revirou, a sala ficou mais iluminada e podia jurar que tinha ouvido um passarinho cantando. Mas nenhuma dessas emoções era novidade para mim, não depois daquele dia.

Certa vez, quando tinha nove anos, eu fui ao parquinho com minha mãe. Ela se distanciou alguns metros para comprar um sorvete e eu decidi ir ao escorregador mais alto do lugar.

Flashback On

Desci rápido demais e cai no chão. Meus olhos encheram de lágrimas por meus joelhos arranhados. Lembro-me de ter procurado mamãe com o olhar, mas não encontrei. Estava prestes a cair num choro compulsivo por aquele que era o pior momento de minha curta vida, quando senti uma mão em meu ombro. Virei rapidamente, pensando que Dahyun  – minha mãe –havia voltado, mas encontrei olhos grandes preatos brilhando de preocupação.

"Você está bem?" perguntou o garoto.

Ele deveria ter mais ou menos a minha idade, os cabelos tinham sido domados com gel de uma maneira estranha. Mas ele continuava bonito.

Obsessão • Jikook ver.Onde histórias criam vida. Descubra agora