oi?

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Marttina's view

13: 45h - Rio de Janeiro, Brasil

Assim que o avião pousou eu peguei um uber e fui até a casa dos meus avós.
Eles me receberam com muito carinho, ficaram confusos de primeira mas depois gostaram da ideia de eu passar um tempo aqui.

Para matar a minha saudade fiquei algumas horas com eles e por volta das 15h fui até a praia dar uma volta.
Tomei um banho rápido e coloquei uma regata branca, um short de alfaiataria bege e uma blusa social por cima.

Bom..nada mudou, sinto que pertenço a algum lugar finalmente, espero que isso realmente me ajude a reencontrar quem eu sou ou quem um dia eu fui.

Assim que chego até a praia tiro meus chinelos e coloco AnaVitoria pra tocar no fone e caminho pela orla de forma sossegada, é bom sentir a brisa no rosto, que liberdade.

Após alguns minutos andando vejo um grupo de mulheres conversando e quando olho bem vejo que são atletas da seleção brasileira de vôlei, bom não sou do tipo que surta quando vê uma celebridade e como estavam curtindo presumi que seria melhor não me aproximar.

Me sento na areia mesmo e cato algumas conchas do chão até sentir uma presença ao meu lado, olho de canto e vejo a garota de cabelos cacheados que estava com as atletas.

- eh, oi! Tudo bem? - a menina diz de certa forma tímida mas com um sorriso lindo no rosto.

- oi? - a encaro confusa esperando uma explicação.

- eu me chamo Gabriela, prazer! - ela estende a mão para mim e eu a cumprimento.

- muito prazer, Gabriela! Eu sou a Marttina - falo e dou um sorriso gentil.

- você é daqui? Eu sinto que te conheço. - ela fala com um tom de incerteza

- ah eu sou daqui, mas não moro aqui kakakak então acho que não conhece - falo gentil encarando os olhos castanhos da garota.

- ah..entendi kakak bom legal te conhecer! Você quer sentar com a gente? Perigoso ficar sozinha aqui.

- Bom companhia não seria ruim, obrigada! - sorrio agradecendo e levanto tirando a areia do meu short e sigo Gabriela até suas amigas.

Gabriela's view

Mas que caralho, Gabriela o que você acha que fazendo?

O meu subconsciente diz quando percebo que eu já estava lá, sentada ao seu lado.
Quando eu vi ela sentar na areia sentir algo estranho, como se ela me chamasse e quando vi já estava lá.

Bom agora ela tá aqui do meu lado enquanto Carolana faz cinquenta mil perguntas para a garota.

– Meu Jesus Carol KAKAKA vai assustar a menina.

– Mas eu tô curiosa, caralho pensa! Ela é bailarina né então ela deve saber colocar a perna na cabeça e fazer aquele negócio que você abre a perna toda, deve ser doideira. – fala animada o que faz Marttina rir.

– É bem por aí kakakak eu fazia bastante, bailarinas costumam ser bem flexíveis. – comenta Marttina olhando Carol. – Bem meninas tá ficando tarde e eu preciso voltar pra casa.

– Mas já? Você acabou de chegar – digo tentando fazê-la ficar.

– é, eu cheguei de viagem hoje e preciso arrumar as malas e me organizar! – comenta agora me olhando, arrepiei toda.

– Poxa, é então deve estar exausta mas ó, amanhã a gente combinou de ir em um barzinho, tá super convidada, gata! – Rosa Maria diz chamando a atenção da morena.

– Barzinho? Hm eu topo! Parece ótimo – Marttina sorri e logo levanta.

– tá de carro? – pergunto me levantando também.

– Naoo, eu não moro longe, vim a pé – a morena diz parando em minha frente. – bom, foi um prazer, Gabriela – diz dando um sorriso matador.

– Gabi, porque você não leva a Marttina pra casa? Essa horas né, nunca se sabe – fala Anne com seu sotaque e sorriso sugestivo.

– ah claro, vamo! Eu levo você Marttina, Rio essas horas não é brincadeira mesmo – falo entendo a intenção de Anne que se faz de sonsa.

– ah que isso, não precisa se incomodar!

– ah não incomoda, Gabi odeia dirigir sozinha, vai vai – Dessa vez é Daroit que se manifesta.

– Não vai ser incômodo nenhum! E eu não aceito não como resposta! – digo vestindo minha camiseta e pegando minha bolsa.

– bom kakakak então acho que fico sem opções! Obrigada mesmo, tchau meninas!! – se despede sorrindo das meninas que dão um tchauzinho com a mão.

Assim que viramos para ir embora consigo ver de canto Anne dando um joinha e as meninas segurando o riso, aiai essas meninas eu não sei não.

Eu acabo puxando alguns assuntos com a garota e logo chegamos até o carro.

– bom, vai me guiando tá?! Fica a vontade pra por música – falo colocando o sinto e ligando o carro.

– pode deixar!...caraca foi tão legal hoje, tô começando a achar que voltar pro Rio não foi tão ruim assim..– sorri de canto e olha pra janela.

Marttina vai me guiando até sua casa que não era longe do meu apartamento, estaciono em frente a mansão, eu ia até falar casa grande mas não tem como.

– tá entregue senhorita – a encaro enquanto ela tira o cinto.

– obrigada, Gabi! Volta em segurança tá?

– Nada! – sorrio – ah antes de ir, me passa seu contato, assim a gente vai combinando o barzinho amanhã! – joguei o verde galera, aprende com a mãe.

Passo! – anoto o número e me despeço dela.

Chego em casa alguns minutos depois e envio mensagem para Marttina.

Garota da camisa branca🤍

oii, Gabi aqui! Cheguei bem em casa.

Deixo o celular de lado e vou fazer o jantar mas com a cabeça ainda no bendito sonho e no encontro inesperado.

A vida é uma loucura, amigos.

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Mães 🤍🫶🏼

Notas

Éeee gente, agora que as coisas vão ficar boas, já sei até o rumo do final da história, não esqueçam de botar pfvvv ⭐️ e espero que estejam gostando 🩵🩵

Anne vai ser o meme ambulante bjo

Efeito Borboleta 🦋 Onde histórias criam vida. Descubra agora