i'm pretty when i cry, but it hurts

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Está escrita da forma mais poeticamente falha possível!

[🐢]

Boa leitura! ★

Somos movidos através dos nossos sentimentos e sentidos, cada um fazendo seu papel de forma relativa a cada pessoa. Algumas delas seguindo mais o emocional, outras sendo mais racionais.

E neste meio, Choi Seungcheol era coração, um vivo, puro e cheio de amor. Vivendo da maneira mais genuína e dolorosa que a vida pode oferecer.
Era um garoto gentil, um adolescente de 17 anos que ajudava a todos sem olhar a quem, pondo os problemas dos outros acima dos seus, era um Seungcheol que amava crianças, que ajudava idosas na rua e era perdidamente apaixonado por Yoon Jeonghan.

Que era seu oposto, sendo o furacão que se encaixou em sua calmaria e paciência de forma simples, só chegou e ficou, desde então nunca mais saiu e ele agradecia por isso. Embora ele fosse uma forte ventania, seus ares agitados adentraram a vida do Choi como ventos de mudança, pondo tudo no lugar, o que soa irônico, entretanto se concretiza quando todos os dias Jeonghan é seu ponto de paz em meio a um turbilhão de coisas.

Já Cheol era uma leve brisa de primavera e caloroso como os raios de sol do verão. Aos olhos de Yoon, ele era uma bagunça organizada, a qual veio virando sua cabeça, trazendo fogo ao seu coração, acendendo a chama da paixão que a tanto tempo estava apagada, até aquele garoto de sorriso doce aparecer e atingir seu peito com uma flecha certeira do cupido. Deixou Jeonghan uma bagunça por dias, semanas, meses, até finalmente estarem namorando, e ainda assim os sentimentos eram tão intensos quanto no início.

Eles eram distintos, cumprindo com a frase clichê de "opostos se atraem", porém quem liga para o clichê, quando eles só se importam em se amar?

Contudo, são vidas de corpos diferentes, ainda que se unam como um só,
tinham suas particularidades, em infinitos de alma que talvez, jamais seriam desvendados entre si.

[...]

A porta de madeira foi aberta as pressas, sem preocupação de delicadeza. Sua cabeça girava, seu estômago revirava, seus olhos se enchiam de lágrimas, entretanto ele não queria, ele não devia, ele não podia.

Se lembrava de diversas vezes que sentia uma sensação que ardia como brasa de forma tão desagradável, formando um bolo em sua garganta, tirando-lhe a capacidade de expressão, porque ele não conseguia, tendo em vista seu corpo tremendo e mãos inquietas, soluços altos.

A dor era imensurável, se alastrando por todo seu ser sem explicação lógica, e ele não entendia aquela dor, não se pode saber o que nunca lhe foi ensinado. O que lhe foi dito quando criança foi gravado em sua mente, lágrimas transmitem suas fraquezas, tudo aquilo que há de ruim. Devido a isso e o incômodo indescritível, ele não podia chorar.

Porque Seungcheol era alérgico a lágrimas.

— Meu bem, o que aconteceu? – Jeonghan correu até ele, assim que viu seu namorado entrando em casa. Parecia desesperado.

— Hannie, eu não posso, eu não- Elas não podem sair de jeito algum! Isso dói... Por favor, não deixa acontecer de novo, eu não suportaria. – Pedia, ou melhor, suplicava, com seus olhinhos inundados, transmitindo todo seu medo.

Jeonghan não entendia, quem não poderia sair? O que não podia acontecer de novo? O que ele não suportaria, afinal?

— Cheolie, preciso que respire fundo e tente me explicar o que está acontecendo, amor. – Se aproximou do mais novo, pondo as mãos em seu rosto, olhando no fundo de seus olhos.

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⏰ Última atualização: Sep 07 ⏰

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