•2• filho da puta, do sorriso canalha e do beijo gostoso

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Jisung

Naquela mesma noite, assim que cheguei em casa, tomei meu belo banho fui para a cama me deitar e descansar, eu estava muito cansado, mas uma coisa me perturbava.

Aquele beijo.

Simplesmente não saia da minha cabeça como aquele homem beijava tão bem.

Os canalhas devem ter esse poder, de me fazer sonhar noites e dias com o beijo.

Mas de verdade, o beijo desse garoto não foi o beijo de qualquer canalha, foi completamente diferente, eu não sei como explicar, mas eu senti isso. A intensidade.

Dei um leve tapa em minha cabeça, tentando fazer com que aqueles pensamentos estranhos sobre o garoto da Littoris fossem embora da minha mente para eu conseguir dormir.

Até aqueles apelidos que ele me deu foram fofos.

Porra Jisung, vai dormir!

🥀

No outro dia, assim que acordei (às 4:30 da manhã), percebi um movimento estranho pelo bairro.

A janela da sala tinha uma cortina branca, um pouco translúcida, que o comprimento ia até o rodapé da parede, quase encostando no chão.

Estranhei pois todas as madrugadas que eu acordava as 4 horas, nunca teve ônibus passando pela região.

De verdade, NUNCA teve.

Mas dessa vez um ônibus passou, e eu até tentei ignorar, pensando que devia ser alguma nova rota, ou algum novo caminho ou local.

Mas fiquei alerta quando comecei a ouvir barulhos vindo do lado de fora de minha casa, vindo do jardim.

Eu estava atrás do balcão da cozinha, bebendo um pouco de água. Olhei o relógio.

4:42 da manhã.

Ainda tomando água, prestava atenção nos barulhos de fora, era som de passos na grama do jardim.

Não era passos de animais, era um humano, isso é certeza...

De repente, vejo uma figura preta parada na frente da janela.

Me assusto um pouco, andando para trás, encostando na pia, e com os olhos arregalados tentando saber o que era.

Apesar de janela ter cortina, o pano era translúcido e dava para ver por trás.

Logo a figura sai correndo, e então eu vou rápido de volta para meu quarto, trancando a porta, e entrando dentro de meu closet, pegando minha arma e pegando meu celular, que antes estava na cama.

Disquei meu número de emergência (Bangchan) e deixei a arma engatilhada, esperando que o mesmo atendesse.

Assim que Bangchan atendeu, disse que estava em casa e que tinha uma pessoa nas redondezas, e disse para o mesmo vir com os garotos o mais rápido possível.

Será que era algum capanga de Park?

Ou será algum integrante da Littoris?

E se não estivessem sozinhos?

Eu estou fodido, eu sou um medroso mesmo!

O caçador •Minsung•Onde histórias criam vida. Descubra agora