Quando Marcus Burnett liga desesperado para sua filha, Mia, pedindo ajuda, ela se vê forçada a abandonar seu promissor estágio na perícia criminal em Las Vegas e retornar a Miami. Ao chegar, descobre que seu pai e o inseparável amigo dele, Mike Lowr...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Chegamos na Pony, que, no caso, é a maldita boate repleta de mulheres siliconadas sensualizando. Algumas dançam no pole dance quase nuas, e rapidamente olho para Armando, que observa a cena ao redor. Sinto uma onda de possessividade se elevar dentro de mim, e paro de andar, me virando para ele enquanto cruzo os braços.
- Mia: Gosta do que vê? - pergunto, forçando um sorriso que esconde minha insegurança.
- Armando: Mia... - ele diz, seu olhar me encarando com uma mistura de curiosidade e aversão.
- Mia: Seu cafajeste. - falo, a raiva borbulhando, e me viro para sair, mas ele agarra minha mão, puxando-me de volta. - Me larga. - imploro, tentando manter a compostura, mas a conexão entre nós é intensa.
- Armando: Eu sei o quanto você é mais linda e talentosa nisso do que elas... então não, não estou gostando do que estou vendo. - ele diz, sua voz baixa e cheia de possessividade.
Respiro fundo, sentindo a tensão entre nós aumentar.
- Armando: Isso foi um ataque de ciúmes? Pra quem não gostava de mim, né... - ele provoca, o humor disfarçando sua insegurança.
- Mia: Não, não foi um ataque de ciúmes... foi apenas uma pergunta retórica. - digo, tentando me soltar dele, mas ele me puxa pela cintura, aproximando seu rosto do meu. Seu hálito quente contra minha pele me faz hesitar.
- Armando: Elas não chegam nem aos seus pés. - ele sussurra, tirando uma mecha de cabelo do meu rosto, fazendo um arrepio percorrer minha espinha. Engulo seco, incapaz de desviar o olhar.
Ele se afasta, mantendo seus olhos fixos nos meus, e um sorriso lento surge em seu rosto.
- Mia: Acho bom. - digo, a confiança começando a voltar. Mas logo em seguida, acrescento, um pouco mais severa: - Se olhar para elas, eu arranco seu amigo de baixo. - o desafio nas minhas palavras faz com que ele arqueie uma sobrancelha, sorrindo.
- Armando: Adoro você, maluca. - ele responde, e a risada involuntária que sai de mim dissolve um pouco a tensão, mas é breve.
Me afasto dele ao avistar Mike e meu pai se aproximando.
- Mike: Aí, vamos por aqui. - ele diz, começando a nos guiar até uma sala. Quando chegamos, a voz de uma mulher se faz presente, e vejo várias outras mulheres que, para ser sincera, são bonitas, mas isso apenas intensifica a chama da possessividade dentro de mim.
Respiro fundo, Mia, nada de se abalar com isso...
Mike e meu pai caminham até onde a mulher está.
- Xxx: Eu quero sexo, e quero mais macho nessa festa. Vocês estão lindas e têm que trabalhar. - a mulher diz, olhando diretamente para Mike. - Mike Lowrey, amo. - ela diz quando ele se aproxima.
- Mike: Fala aí, Tabita. - ele cumprimenta, ainda de pé, mas logo ela dá espaço para nós sentarmos no sofá. Mike se acomoda perto dela, meu pai ao lado do melhor amigo, enquanto eu me sento de frente para eles, Armando do meu lado, mas sua presença é quase opressiva, como se quisesse me proteger de algo que nem eu mesma consigo definir.
