Quando Marcus Burnett liga desesperado para sua filha, Mia, pedindo ajuda, ela se vê forçada a abandonar seu promissor estágio na perícia criminal em Las Vegas e retornar a Miami. Ao chegar, descobre que seu pai e o inseparável amigo dele, Mike Lowr...
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Mia, Mike, Armando e Marcus avançavam pela floresta, sob o sol que filtrava sua luz entre as folhas densas das árvores. O ar era úmido e carregado do cheiro da terra molhada, enquanto os sons distantes de pássaros e o farfalhar constante das folhas criavam uma trilha sonora silenciosa e inquietante.
De repente, Mia parou abruptamente, apoiando-se em um tronco robusto, o peito arfando após a caminhada.
― Mia: Ok, chega! Tô cansada! — disse, a voz carregada de frustração, olhando para os outros com um olhar que misturava exaustão e desafio.
― Marcus: Mas nem faz meia hora que a gente tá andando! — retrucou, a preocupação visível na expressão enquanto encarava a filha.
Mia franziu a testa, claramente irritada.
― Mia: Eu tô molhada, com o pé dolorido, cansada, com sede e com fome! O que você quer que eu faça? — cruzou os braços, desafiadora.
Armando parou, virou-se e a encarou com um sorriso torto, sério, mas que não escondia a diversão no olhar.
― Armando: Que pare de reclamar.
Sem pensar muito, Mia mostrou a língua para ele, num gesto infantil.
― Mia: Ok, senhorzão.
Respirou fundo, tentando recuperar o fôlego e a compostura.
― Mike: Precisamos acelerar o passo. Precisamos de ajuda, rápido. — falou firme, olhando para a floresta densa que os cercava.
Mia assentiu, consciente de que não tinham escolha.
― Mia: Só vou porque você pediu... Ei... — começou, mas foi interrompida quando Armando a pegou de repente, jogando-a sobre os ombros como se fosse um saco de batatas. ― Me larga, seu traficante idiota! — protestou, batendo nas costas dele.
― Armando: Aí, aí! Para de bater, eu tô te ajudando! — riu, fingindo ignorar as queixas enquanto seguia andando.
Mike observava, divertido.
― Mike: Acho que esses dois ainda vão acabar juntos, viu?
― Marcus: Nem aqui, nem no céu, e muito menos no inferno! — respondeu, correndo à frente para abrir distância. — Solta a minha filha! — ordenou, mas Armando apenas ignorou, rindo despreocupado.
― Mia: Ouviu o que meu pai disse? Ele mandou me soltar! — insistiu, mas Armando respondeu com uma risada debochada.
― Armando: Ele não manda nem em você, imagina em mim! — piscou, provocando um revirar de olhos de Mia.
Por fim, ele a colocou no chão. Mia ajeitou a roupa, aliviada.
― Mia: Fez bem.
Começou a andar na frente, decidida. Marcus, ainda tenso, agarrou Armando pela gola da camisa.