𝐒𝟏.𝟎𝟔

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Chegamos na Pony, que, na real, era aquela boate cheia de mulheres siliconadas sensualizando

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Chegamos na Pony, que, na real, era aquela boate cheia de mulheres siliconadas sensualizando. Algumas se revezavam no pole dance quase nuas, e eu rapidamente lancei um olhar para Armando, que observava tudo ao redor. Uma onda de possessividade subiu dentro de mim e parei, cruzando os braços enquanto me virava para ele.

― Mia: Gosta do que vê? — forcei um sorriso, tentando esconder a insegurança.

― Armando: Mia... — ele disse, o olhar fixo em mim, misturando curiosidade e uma pontada de aversão.

― Mia: Seu cafajeste. — falei, a raiva borbulhando, me virando para sair. Mas ele agarrou minha mão, puxando-me de volta. ― Me larga. — implorei, tentando manter a compostura, mas a conexão entre nós era intensa.

― Armando: Eu sei o quanto você é mais linda e muito mais talentosa nisso do que elas... Então não, não tô gostando do que estou vendo. — a voz dele era baixa, cheia de possessividade. Respirei fundo, sentindo a tensão subir. ― Isso foi um ataque de ciúmes? Pra quem não gostava de mim, né... — provocou, com aquele humor típico que disfarçava a insegurança.

― Mia: Não, não foi ciúmes... só uma pergunta retórica. — tentei me soltar, mas ele me puxou pela cintura, aproximando o rosto do meu. Seu hálito quente contra minha pele me fez hesitar.

― Armando: Elas não chegam nem aos seus pés. — sussurrou, afastando uma mecha do meu rosto, e um arrepio percorreu minha espinha. Engoli seco, sem conseguir desviar o olhar.

Ele recuou, mantendo os olhos presos aos meus, com um sorriso lento no rosto.

― Mia: Que bom. — a confiança começava a voltar, mas logo adicionei, mais severa: — Se olhar pra elas de novo, eu arranco seu amigo de baixo. — o desafio nas minhas palavras fez-o arquear a sobrancelha, sorrindo.

― Armando: Adoro você, maluca. — respondeu, e a risada que escapou de mim dissolveu um pouco da tensão por enquanto.

Me afastei dele ao ver Mike e meu pai se aproximando.

― Mike: Vamos por aqui. — ele disse, nos guiando para uma sala. Assim que entramos, a voz de uma mulher se fez ouvir, e vi várias outras, bonitas, o que só aumentava minha possessividade.

Respirei fundo. Mia, não deixa isso te abalar...

Mike e meu pai foram direto para a mulher.

― Tabita: Quero mais macho nessa festa, e quero sexo. Vocês estão lindas e têm que trabalhar. — falou, olhando direto para Mike. — Mike Lowrey, amo. — cumprimentou com um sorriso.

― Mike: Fala, Tabita. — ele respondeu, se acomodando no sofá junto com meu pai, enquanto eu me sentava de frente para eles. Armando ficou ao meu lado, sua presença quase opressiva, como se quisesse me proteger de algo que eu nem entendia.

― Tabita: Então, tão no corre, né? — avaliou-me com olhos afiados.

Cruzei os braços, encarando-a, sentindo a possessividade de Armando crescer.

FOGO CRUZADO ( 𝐁𝐚𝐝 𝐁𝐨𝐲𝐬 ) Onde histórias criam vida. Descubra agora