3x4 - Narol

Feitos um pro outro, feitos para durar

Pov Carol

-Eu vim para dizer que você está certa. Eu te amo.

-Carol... - Seus olhos se encheram de lágrimas. - Você está aqui.

-Eu tinha que falar isso olhando para você, meu bem. - Apoiei minha mão no seu rosto. Eu também estava emocionada.

-Mas como você veio? - Perguntou curiosa.

-Eu vim de carro, era o mais rápido no momento.

-Carol... - Ela ainda parecia em choque olhando para mim, não sei se por ter acabado de acordar ou porque realmente não estava acreditando que eu estava bem ali na sua frente.

Que fui capaz de dirigir mais de 400 km de madrugada e sozinha só para vê-la. Isso é amor de verdade, porque nunca me imaginei fazendo isso por alguém em toda a minha vida a não ser por Natália Cardoso.

-Não vai me convidar para entrar? - Pergunto com um sorrisinho, eu ainda estava no corredor e ela parada na porta do quarto.

-Vem, entra! - Pegou minha mão que estava em seu rosto e foi nos guiando para dentro. Trancou a porta e me levou até a cama onde nos sentamos na beirada. - Não estou acreditando que você está aqui, Carol! Eu achei que você ainda estava magoada comigo porque não respondeu minhas mensagens.

-É porque eu queria fazer uma surpresa. - Sorri feliz.

-Mas você veio até aqui por mim, Carol. Você fez isso. Você dirigiu do Rio de Janeiro até São Paulo por mim? Por que? - Ela realmente não estava acreditando que alguém seria capaz de fazer isso por ela. Sendo que eu iria até de patinete se fosse preciso.

-Porque eu te amo, ué. - Fui sincera. Não tinha palavras melhores para explicar o porque que eu estava ali a não ser: Amor. - E você disse para todo mundo que me ama também, pro Brasil inteiro, Natália!

-Eu tive que desligar meu celular de tanta gente me ligando, jornalistas querendo marcar entrevista, sites de fofocas querendo saber mais, até nossas amigas me mandaram mensagem. - Disse. - Eu falei com Mário que resolveria isso quando acordasse.

-Eu não queria causar isso tudo na sua vida, meu bem. Me desculpa. - Encolhi um pouco meus ombros. - Eu só queria poder andar de mãos dadas com você e ir para um restaurante legal... não queria que você tivesse que lidar com isso tudo.

-Nós vamos fazer isso a partir de agora, eu prometo. Vamos ter encontros românticos, andar de mãos dadas... - Pegou minha mão e levou até a sua boca deixando um beijo carinhoso. - E você não fez nada, amor. Eu precisava fazer isso, não aguentava mais esconder quem eu realmente sou.

-Você foi corajosa. - Sorri em sua direção. - Eu te amo, tá bom?

-Eu também te amo. - Se aproximou e deixou um selinho nos meus lábios. - Você deve estar cansada da viagem. Por que não toma um banho quente relaxante e descansa um pouco?

-Só se você tomar banho comigo e descansar comigo. - Ela soltou uma risadinha e me beijou mais um vez.

-Tá bom. - Se levantou. - Vamos, namorada. - Estendeu sua mão para mim.

-Então eu sou sua namorada agora? - Perguntei pegando em sua mão.

-É claro, é minha namorada, vai ser minha esposa e mãe dos meus filhos. - Foi me puxando para o banheiro.

Tiramos nossas roupas e Natália foi  a primeira a entrar, ligando o chuveiro em uma temperatura quente.

-Meu amor... - Abracei sua cintura por trás e deixei um beijinho no seu ombro. - Eu amei a música que você fez para mim.