Paciente N°2.

74 13 91
                                    

✨

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Chegando de volta em casa procuro Bo-Mi, ela está sentada na poltrona do quarto do meu avô, lendo um livro que na capa tem escrito alguma coisa amor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Chegando de volta em casa procuro Bo-Mi, ela está sentada na poltrona do quarto do meu avô, lendo um livro que na capa tem escrito alguma coisa amor.

Entro e a chamo, olhamos meu avô e ele se remexe na cama. Ela levanta e suavemente vem até mim. Vamos até a cozinha e conto a ela sobre o diagnóstico. Hoseok está perto da bancada, se despede de nós, olhando fixamente para ela, o que me dá um certo desejo de encarar ele. Mas  me contenho. Ele se vai e sentamos no sofá da sala.

— Eu sabia. Percebi pela sua respiração e as tosses. Bom sem cigarro. — Ela diz de forma incisiva. Não sei porque mas sempre fico incomodado com a forma que ela fala. Como se me desse ordens.

— Para de me dar ordens. — Eu respondo irritado, olhando para ela, que não desvia o olhar.

— Não, desde que o Senhor escolheu ser meu paciente eu dito as regras. Onde está o cigarro?
— Ela diz estendendo a mão com um sorriso de vitória.

— Como é possível alguém ser tão insuportável?
— Digo encarando seu rosto, entrego o pacote de cigarros, vendo que ela nunca baixa a guarda quando me peita.  Isso me deixa irritado e ao mesmo tempo seduzido.

— Sempre que te olho me faço essa mesma pergunta. — Ela diz com uma naturalidade tão grande que a minha irritação se dissipa exatamente como começou. Ela guarda o cigarro no bolso do seu jaleco.

Abro a boca para responder.

Você nunca vai vencer…

Ouço mentalmente a voz do meu avô dizendo que não adianta discutir com ela. Eu sempre vou estar errado. Ela se levanta e fala saindo.

— Bom, vou elaborar seu tratamento. — Ela estende a mão pedindo a sacola de medicamentos e a receita.

— Anota no meu quadro do quarto, fica mais fácil para eu conseguir me manter organizado.

— Ok. Vamos? — Ela inclina a cabeça.

Levantamos e seguimos para o meu quarto. Eu entro dando passagem a ela que logo entra e vai direto ao quadro. Abro a gaveta atrás dela e sinto um perfume suave quando ela mexe nos cabelos. Seu pescoço fica à mostra, e ele me parece macio e perfumado.  Vejo vários cabelinhos pequenos e 3 pintinhas que me lembram o cinturão de Órion. Sorrio e o sopro nasal que dou encontra sua pele, ela se vira me olhando. Vejo que ela se arrepiou, e acho interessante isso.

Destino Traçado (YOONGI)Onde histórias criam vida. Descubra agora