Salvando O Príncipe. - Rick O'Connell

2 - Eu sou a sua dívida.

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Depois do incidente com o mapa queimado, Jonathan nos levou para a pessoa cujo ele roubou a caixinha, e vou dizer, já vi meu irmão pegar "emprestado" de diversas pessoas, mas se meter com um norte-americano certamente não foi uma boa ideia, e ele estava com as pernas tremendo, Evelyn e eu era quem o forçava a seguir em frente com a busca.

Era uma prisão de qualidade duvidosa, e os trabalhadores de lá mais ainda, estavam um pouco sujo e suados pelo sol, quem nos atendeu foi uma espécie de comandante sem experiência de guerra ou polícia, eu e minha irmã nos entreolhamos em uma confirmação de que seguiriamos em frente com isso.

— Venham, sejam bem vindo a prisão do Cairo meu humilde lar. — Um homem que falava em nome da prisão foi quem nos guiou dentro dela.

— Você disse que tinha a encontrado em uma escavação em Tebas. — Evelyn questionou o irmão e recebeu uma risada nervosa em troca, ele claramente prefiriria que eu e Evelyn víssemos aqui sozinhos.

— Pois é, eu me enganei.

— Mentiu pra nós — Agora eu o questiono, o arrastando para frente quando as pernas dele travavam para não proceguirmos, ele nunca foi bom em encarar a consequências de seus atos, ainda mais quando elas podem lhe dar um soco.

— Eu minto pra todos, por que eu não mentiria pra vocês dois?

— Somos seus irmãos! — Acuso mas ele apenas dá de ombros e junta seu braço com de Evelyn, não sei por que ainda me surpreendo com suas artimanhas e locais suspeitos que frequenta.

— Por isso mesmo deveriam ter mais fé.

— Jonathan você roubou ela de um bêbado numa briga de bar, que fé você quer que tenhamos? — Acuso ele jogando suas ações em sua cara, e ele franziu a testa com as verdades.

— Não foi bem roubar, eu tirei do bolso dele enquanto ele... — Ele da meia volta mas Evelyn e eu o puxamos de volta para o caminho certo, ele estava mesmo assustado, não me surpreende mais seu medo das consequências.

— Jonathan quer parar de ser ridículo! Por que este homem está preso? — Nós paramos de andar e ficamos de frente a uma espécie de cela que fica amostra, como uma sala de visitas aberta mas ainda protegida.

— Isso eu não sabia, mas quando soube que viriam, eu mesmo perguntei a ele.

— E o que ele disse? — Minha curiosidade não me permitiu continuar sem saber.

— Ele disse que estava procurando por farra. — A porta da sela se abre pelo lado de dentro e dois guardas trazem um homem, descabelado sujo e lutando contra as mãos deles, eles o jogam ajoelhado no chão e ele nos encara de baixo para cima.

Eu me pergunto que tipo de farra ele procurou que gerou toda essa... bom, prisão? Ele tinha os olhos claros, uma aparência mal cuidada, bom ele estava preso, eu também não esperaria um tratamento cinco estrelas em um lugar como esse, e nem um banho também.

— Foi desse aí que você roubou? — Evelyn fez uma careta olhando para o homem sujo diante deles.

— Eh foi dele mesmo, agora por que não vamos ali e comemos o enrroladinho que mencionaram?

— Quem são vocês, e o loirinho? — Ele inclina a cabeça na minha direção e eu o olho confuso, tento avançar em sua direção mas Jonathan me impede tomando coragem para mentir na cara do homem.