Havia uma jovem chamada Katherine, que vivia uma vida solitária e rejeitada. Ela era a filha rejeitada de Klaus Mikaelson, um dos vampiros mais poderosos de todos os tempos, e tinha sido rejeitada por sua família por anos. Enquanto sua irmã, Hope M...
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Katherine ficou imóvel, seus olhos fixos no tabuleiro de Ouija. A prancheta estava parada agora, como se o espírito estivesse deliberando sobre sua oferta. O porão parecia ainda mais escuro, e o ar ficou frio de repente, enviando um calafrio pela espinha de Katherine. Ela sabia que estava brincando com forças que muitos considerariam perigosas, mas isso apenas alimentava sua curiosidade.
Lá em cima, Elijah não conseguia mais ignorar a sensação incômoda. Ele finalmente decidiu descer e verificar o que Katherine estava fazendo. Quando chegou ao porão, ele parou na porta, observando Katherine por um momento. Ela estava sentada de costas para ele, concentrada no tabuleiro de Ouija. Elijah não disse nada; ele apenas observou.
Katherine, ainda absorta na sua tentativa de comunicação, sentiu a presença de alguém, mas não desviou o olhar do tabuleiro. “Mikael, se você está aqui, precisamos entender mais um do outro,” ela sussurrou, suas palavras enchendo o ar silencioso.
A prancheta se moveu novamente, lentamente. “N...Ã...O...” ela soletrou. Katherine inclinou a cabeça, intrigada.
“O que você quer, então?” ela perguntou. A resposta foi quase imediata.
O coração de Katherine acelerou. “Seu destino... com Klaus?” Ela sentiu um arrepio ao mencionar o nome do 'pai.' “O que você quer fazer com ele?”
Antes que a prancheta pudesse responder, Elijah deu um passo à frente, entrando na luz da vela. “Katherine,” ele disse calmamente, sua voz soando firme, mas cheia de preocupação. “Você sabe o que está fazendo?”
Katherine virou-se lentamente, surpresa, mas não abalada pela presença de Elijah. “Estou apenas tentando entender o passado, Elijah,” respondeu ela, com um leve sorriso. “Todos nós temos nossos segredos. Estou apenas tentando descobrir o dele.”
Elijah deu mais alguns passos, parando ao lado da mesa. “O espírito com quem você está tentando se comunicar... é Mikael,” ele disse, observando o tabuleiro com uma expressão séria. “Ele é perigoso, mesmo morto. Você não deveria brincar com essas forças.”
Katherine ergueu uma sobrancelha, um brilho desafiador em seus olhos. “Perigoso? Ou simplesmente alguém com negócios inacabados?”
Elijah suspirou. “Mikael é... era... nosso pai. Ele odiava todos nós, especialmente Klaus. Se você continuar, pode trazer consequências que você não entende.”
Katherine estudou Elijah por um momento, sentindo a tensão em sua voz. “E o que você sugere, Elijah? Que eu pare de buscar respostas porque isso poderia assustar Klaus? Talvez seja exatamente isso que eu quero.”
Antes que Elijah pudesse responder, a prancheta se moveu mais uma vez, desta vez com uma velocidade que fez os dois olharem para ela com surpresa.
“M... A... T... E... - O,” a prancheta soletrou. “Mate-o.”
Elijah estreitou os olhos. “Ele está tentando manipulá-la, Katherine,” ele alertou. “Não dê ouvidos a ele.”
Mas Katherine estava fascinada. “E por que não? Talvez seja exatamente o que esta família precisa. Um pouco de agitação.”
Elijah estava prestes a argumentar mais, mas antes que ele pudesse, Katherine tirou as mãos do tabuleiro e se levantou. “Acho que terminei aqui por agora,” ela disse, apagando a vela com um sopro. “Vamos deixar o velho Mikael descansar em paz... por enquanto.”
Elijah ficou parado, observando enquanto Katherine se afastava, subindo as escadas do porão. Ele sabia que esse não era o fim; Katherine estava apenas começando sua exploração do oculto. E, de alguma forma, ele sentia que isso só traria mais problemas para a família Mikaelson.
No andar de cima, Klaus passou por Katherine no corredor, sem perceber a expressão enigmática em seu rosto. Hope, por outro lado, estava parada perto da porta, observando Katherine com uma mistura de desconfiança e medo.
“Eu ouvi você falando sobre Mikael,” Hope disse, sua voz baixa. “Você está brincando com fogo, Katherine.”
Katherine parou e deu um leve sorriso, olhando para Hope de um jeito que fez a jovem sentir um arrepio. “Fogo é onde me sinto mais confortável, Hope,” ela respondeu suavemente antes de se afastar.
Enquanto Katherine se afastava, Hope ficou olhando, uma sensação de apreensão crescendo dentro dela. Algo estava mudando na mansão Mikaelson, e ela não sabia se era para melhor ou pior. Uma coisa era certa: Katherine estava determinada a trazer as sombras do passado à luz, e ninguém estava seguro de como isso terminaria.
Continua...
Notas da autora:
Espero que tenham gostado e se gostou deixa a estrelinha e se possível um comentário.
