Capítulo 4

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        Nos dias segintes decidimos que seria melhor não contarmos nada a ninguém, como era bem no início tomamos esta decisão pois sabíamos como as pessoas as vezes podem ser maldosas.

       É que as pessoas gostam muito de se meter na vida dos outros e em alguns casos até estragam os relacionamento deles e este relacionamento era algo novo para mim, nunca tinha tido algo assim e eu tinha medo que se eu contasse para mais alguem as pessoas iriam começar a falar e o Luan perceberia que nunca deveria ter namorado comigo e iria começar a afastar-se de mim como todas as outras pessoas.

      Então nas primeras semanas encontrávamo-nos as escondidas, mandávamos mensagens um para o outro sem ninguém saber e até pode ser cliche deixavamos cartas de amor um para o outro nos nossos cacifos durante o período de aulas quando nenhum aluno se encontrava nos corredores.

    Uma coisa interessante até hoje guardo essas cartas de amor numa caixa cheia das coissas mais valiosas que fui guardando e colecionando ao logo da vida, para alguns poderia até ser um pedaço de papel com frases românticas ou piadas idiotas que nem tinham graça mas por algum mutivo fazia-me rir, mas para mim este pedaço de papel era algo incrível eu lembro que ficava o dia intero só a espera de abrir o cacifo e encontrar um pedaço de papel muito bem dobrado que faria todo o meu dia valer a pena.

    Demorou algum tempo para contarmos para mais alguém sobre o nosso relacionamento pois nós queríamos aproveitar todo o nosso tempo sozinhos sem preocuparmo-nos com os outros a falar e a fofocar sobre ele.

   As primeiras pessoas para quem contamos sobre nós foram os nossos amigos Lucas e Mia.

      -Já vimos que a nossa dica de primeiro encontro resultou, somos uns ótimos cupidos podes admitir irmão sem nós estavas perdido.

    E claro Lucas sendo Lucas não poderia sair sem provocar um pouco o Luan.

     -Finalmente encontraste alguém que consegue derreter o teu coração de gelo seu monstro das neves, pensei que irias ficar sozinho para sempre e o inferno no teu peito nuca viraria um verão.

     -hahaha seu engraçadinho hoje acordaste com o Batatinha só pode.

     -Ok, mas agora a sério se a magoares, eu vou te fazer arrepender para o resto da vida estás-me a ouvir?!

   Eu e o Lucas desde a primeira vez que começamos a falar, aproximamo-nos muito até ao ponto de começarmos a tratarmo-nos como irmãos.

  Quando o vemos pela primeira vez ele parece alguém que não liga para nada que trata mal os seus amigos mas quando finalmente o conhecemos vemos que ele não é uma pessoa má, ele é carinhoso, gentil e só quer proteger quem ama, e as provocações que ele faz aos seus amigos é só a maneira de demonstrar que ama eles e podem não acreditar mas ele é a primeira pessoa a ajudar se seus amigos se precisarem.

   -Ok, não te preocupes eu nunca sonharia em magoá-la, se isso acontecesse eu nunca me perdoaria.

   -Acho bom mesmo.

  E dali ficamos a conversar mais um pouco até chegar a hora que eu mais temia, a hora de paramos de esconder oque sentimos um pelo o outro e mostrarmos que nos amamos para todos, e pode até parecer idiota eu estar com mendo disso, eu sei que é idiota que já ouvi muitas pessoas a dizer que temos que parar de nos importamos com oque os outros vão dizer e começarmos a importarmo-nos mais com o que nós sentimos e para ser honesta agora nos tempos atuais que estou a escrever está historia eu concordo com isso mas mesmo assim eu também sei que não é fácil, então por favor não me julguem por naquela época ter medo de demonstrar o que eu sinto.

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⏰ Última atualização: Aug 31 ⏰

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