Chapter four.

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O ruivo foi colocado com cuidado no banco de trás deitado, com um encosto de cabeça, bom... era o moletom roxo de Luís; o "travesseiro", podemos dizer que Apuh achou bem confortável.

Ele só ouviu duas portas serem abertas e logo fechadas, quando olhou pra frente viu o garoto moreno que estava a ligar pro hospital, no banco do passageiro. Ele ouvia uma conversa com a voz que ele não se lembrava de onde era. Apenas daquele tom calmo de Luís ao acordar.

O carro foi ligado e começou se movimentar, realmente, não era o tal Luis que estava a dirigir. Mas estava indo um pouco rápido do que podia naquela cidade..

O moreno olha pra trás, olhando o corpo do ruivo, o moletom ficando com algumas manchas vermelhas, oque realmente só talvez.. não saia só em uma lavada aquele sangue na peça.

- Ta tudo bem, né? Nenhuma tontura? - Luis pergunta, Apuh já estava olhando pra frente, então só virou seus olhos no rosto dele.

- Até agora nenhuma. - O ruivo responde.

- Porra de semáforo! São plenas uma e meia da manhã, Qualé! - Outra voz reclamava em um tom alto, quase um grito, oque fez o moreno franzir o senho e olhar o motorista e falar "Para de reclamar, Victor!", mas logo virou o olhar novamente pra Apuh.

- Voltando. Você realmente tem parentes na cidade? - Ele pergunta.

- Tenho, meu irmão.. Pedro. - O ruivo responde, em um tom baixo, ele já sabia que o seu próprio irmão estaria dormindo, nem se importando em ligar.

- Pode me passar teu celular pra ligar pra ele? Ou até mesmo o numer- - Luis foi interrompido.

- Não chama ele. Briguei com ele ontem de manhã, então não. - Apuh pergunta ainda olhando para os olhos rosados que estavam confusos com oque escutou, mas só acenou positivamente com a cabeça.

- Porra, Victor! - Luis exclama, se virando pra frente, o acastanhado que estava dirigindo deu uma freiada pra estacionar que quase fez todos se bater dentro do carro.

- Não reclama! Eu to te fazendo um favor ai. - Victor fala e destranca todas as portas do carro, logo saindo.

Luis Bufa também saindo do carro, que logo foi até uma porta de trás a abrindo.

- Consegue se sentar né? - Ele pergunta com as mãos no joelho de Apuh colocando as pernas dele pra fora do carro.

Apuh acena positivamente com a cabeça, se sentando no banco. Logo Victor de aproxima ajudando ele a ficar de pé, mas no mesmo momento o ruivo perde o equilíbrio, que fez ambos garotos segurar pra não cair e se machucar mais.

Lg coloca as mãos abaixo da coxa de Apuh, o pegando no "estilo princesa" em seu colo, Victor olhou confuso, mas só deu de ombros e começou a correr pra dentro do hospital.

Luís andou com cuidado e empurrou a porta com as costas, a porta se fechou sozinha quando ele passou. Victor tava reclamando com a atendente.

"Esse cara reclamava pra caralho, qualquer coisa que podia xingar ou ofender ele fazia sem piedade.."

Logo a atendente olha pra Apuh e Luís de relance, e clica em algum botão na mesa. O moreno se aproximou da atendente.

- Preciso dos documentos do garoto. - Ela falava começando a mexer no computador em sua frente.

- Ta no meu bolso. - Apuh responde, oque fez Victor puxar o documento do bolso do ruivo, entregando para a mulher.

Logo alguns paramédicos chegam com uma maca, oque fez o moreno deitar Apuh naquele lugar.

O ruivo nem acreditava que se meteu em uma acidente de carro, sabendo dos riscos que teria pegar o atalho para casa! Era uma area de velocidade.. mas é claro que algo iria acontecer. Plena madrugada!

Ele sabia muito bem que Pedrux estava aproveitando que não estaria em casa para ficar a madrugada toda acordada, depois o meio ruivo reclamava de sono.. Apuh se preocupava muito, mas muito com Pedro. Mas não podiamos dizer o mesmo sobre a preocupação na parte do futuro cientista.

Pelo menos, uma parte boa dessa acidente que foi salvo por um gostos- quer dizer, uma pessoa bem cuidadoso, e gentil, e com certeza lindo..

Apuh vira a cabeça na maca, saindo de seus pensamentos e vendo que estava sendo carregado pelos corredores do hospital, ele olhava as luzes no teto passando.

Os médicos falando algumas coisas uns para os outros, um deles conferindo os batimentos de Apuh. Logo chegando em uma sala totalmente branca, oque fez os olhos de Apuh se fechar e logo se abrir, se acostumando com a iluminação.

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Pedrux mexia no celular, eram duas da manhã certinho. O meio ruivo se levanta desligando o celular o deixando na cama. Ele abre a porta do quarto, descendo as escadas.

- Apuh?.. - Pedrux chama dando um pequeno eco no lugar vazio e escuro. Ele olha pra fora, a luz ainda ligada, que sempre era desligada ao ruivo chegar em casa.

Naquela garagem somente a moto de Pedrux estava lá. Ok, podemos dizer que o meio ruivo, começou a ter vergonha na cara e se preocupar..

O meio ruivo sobe as escadas apressadamente, entrando no quarto, não antes de tropeçar no tênis branco que ele mesmo jogou por aí..

Mas ele pega o celular procurando o contato de seu irmão, Apuh. E tenta ligar para ele. Depois de alguns segundos ele foi atendido.

- Apuh! - Pedrux exclama.

- Não é Apuh que tá falando. Quem seria? - Outra voz responde, Pedro não conseguiu reconhecer.

- Sou irmão do Apuh, pode me falar oque aconteceu? - Pedrux tentava manter a calma, mas as mãos estavam tremendo levemente, e o coração já batia mais acelerado.

- Ele sofreu um acidente de carro. Mas já está tudo bem. - O garoto do outro lado falou, Pedrux estava inquieto.

- Ta.. Que bom que ele está bem! Mas pode me falar que hospital é? - O meio ruivo pede, tentando não perder o controle, a voz era trêmula, ele falava rapidamente as palavras.

- Hospital central de Amethyst. - O garoto responde, com uma voz calma.

- Ok.. Obrigado. Estou indo ai! - Pedrux nem deixou ele falar mais nada, apenas começou a se vestir novamente.

"Nem perguntei porque ele estaria com o celular do Apuh.."

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Esqueci de avisar, o universo dessa história é uma que eu criei.. Então claramente as idades e irmãos vão ser diferentes do que realmente nos RP da irmandade é.

Bjs da Ghosty! MWAH 🤍

𝑀𝑎𝑙𝑑𝑖𝑡𝑎 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 ! - 𝙇𝙖𝙥𝙪𝙝Onde histórias criam vida. Descubra agora