When Sparks Fly [PondPhuwin, GeminiFourth]

Capítulo 13 - Desconhecido

Gemini Norawit pov

Logo após Fourth me deixar sozinho, afundando em meus pensamentos confusos, sentei-me novamente no banco, tentando decidir o que fazer daqui pra frente. Cogitei ir atrás dele, mas algo me segurou, talvez o medo da rejeição. Só havia uma coisa clara, nossa amizade nunca mais seria a mesma depois daquele beijo. Não foi exatamente um beijo, mais um selinho, mas ainda assim, era algo.

Quando me levanto, penso em ir embora, mas sei que se eu fosse para casa, ficaria remoendo o que aconteceu. Então, decido pegar algumas bebidas para tentar tirar Fourth da cabeça. Ao sair daquele lugar isolado e voltar para onde todos estavam se divertindo, vejo Pond cercado por um grupo de amigos. Fico surpreso, sempre pensei que Pond só tivesse Joong e Dunk, mas, para minha surpresa, havia mais cinco garotos e uma garota além deles.

Apenas ignoro e sigo em direção a uma barraca de bebidas montada no campus. Eu nem sabia que isso era permitido por aqui, provavelmente fizeram tudo às escondidas. Mas pouco me importa, tudo o que quero agora é beber e esquecer os problemas. Quando chego, peço algumas bebidas e umas misturas que eu nem reconhecia. Pedi pouca coisa, afinal, ainda precisava dirigir para casa e não podia extrapolar na dose.

Com as bebidas em mãos, caminho até uma das mesas oferecidas pela barraca, mas antes de me sentar, sinto um impacto forte. Acabei derrubando e quebrando o copo de bebida de um cara que eu nem conhecia.

- Porra, tá cego? Olha por onde anda - ele disse irritado.

Levei um susto. Não tinha intenção de derrubar a bebida dele.

- Me desculpa, foi sem querer, eu realmente não vi - falei, tentando parecer o mais calmo possível, levantando as mãos num sinal de paz.

- Não viu?? Agora tô sem bebida e meu copo está quebrado. Quem vai pagar por isso, hein? - ele disse, com os braços cruzados, parecendo que queria arrumar briga.

Não estava a fim de arrumar confusão por causa de um copo quebrado, então tentei ser o mais calmo e racional possível.

- Tá com pressa? Se quiser, pode beber comigo. O que acha?

Ele ficou pensativo por um breve momento, mas sua expressão já estava mais calma. Talvez a raiva tenha vindo pelo impacto.

- Na verdade, não estou. Pode ser - respondeu ele, agora com a voz mais tranquila - não tenho nada melhor para fazer mesmo.

Respirei fundo assim que ele concordou. Por um instante, achei que ele fosse criar uma briga por causa de algo tão besta. Fiz um sinal indicando para que ele me seguisse até a mesa, e ele pareceu entender, pois começou a me seguir.

- Fique à vontade. Pode pegar qualquer bebida. Se quiser, eu até pago uma para você.

Ele se sentou de frente para mim e pegou uma mistura que eu nem sabia o que era. O silêncio entre nós logo se tornou desconfortável, o clima pesando cada vez mais. Eu queria dizer algo, mas não sabia como iniciar uma conversa com um completo estranho que, por um descuido meu, estava bebendo a minha própria bebida. Na verdade, pensando bem, nunca tinha o visto por aqui, o que era estranho, considerando o tempo que já estou nesta universidade.

- Você é novo? Nunca te vi por aqui - perguntei, quebrando o silêncio.

- Sou, sim. Entrei recentemente na universidade, me mudei para Phuket há pouco tempo - ele respondeu, um pouco mais à vontade - ouvi falar dessa festa e resolvi aparecer, tentar me enturmar, já que não conheço muita gente por aqui.

-Ah, qual curso você faz? - perguntei, curioso.

- Faço engenharia civil, estou no meu último ano - respondeu ele, parecendo realmente envolvido na conversa.