• A descoberta •

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Minha vida nunca foi uma das melhores, cresci ouvindo que os meus pais eram alcoólatras e que por culpa do meu pai que saiu em uma noite chuvosa, levando a minha mãe consigo sofreram um acidente me deixando com a minha tia, que inclusive, me odeia.

Cresci ouvindo que eu era estranho, esquisito, uma aberração, entre outras palavras que dói lembrar até hoje, aos 11 anos descobri toda a verdade, que eles sempre me odiaram por ser diferente e nada do que disseram era verdade. Meus pais morreram para me salvar, para que eu pudesse viver, eles se foram.

Descobrir que era um bruxo no mesmo dia e fiquei surpreso e animado. Conforme fui crescendo perdi essa animação e nada naquele mundo me deixava mais surpreso, fui feliz ali um pouco, mais agora eu queria sumir.
Voldemort estava se aproximando cada vez mais de mim e todos estavam cheios de expectativas de que eu o derrotaria, será que alguém lembra que eu só tenho 18 anos? O lorde das trevas é mais velho, experiente e um adulto assustador, os adultos da escola chegaram a pensar que isso é carga demais para mim?

Tentei falar com Dumbledore e ele nem deixou eu terminar de falar, apenas disse que isso era algo que todos estavam esperando e que esperava grandes feitos de mim...fala sério!! Eu não podia fazer isso, eu não tinha medo do lorde, longe disso, mais eu sentia algo estranho, era estranho a forma de como eu me sentia na presença dele, como se o conhecesse, gostaria de conversar com ele, ter respostas, mas, é mais fácil ele me matar do que me responder algo.

Eu estava na praça agora, pensando e esperando o tempo passar para que eu fosse para o inferno que chamo de 'casa da minha tia' se eu entrasse agora teria que ouvir ou cozinhar e não estava afim, pedi a Dumbledore se poderia ficar em Hogwarts até as aulas começarem, mais ele disse que não seria possível e me disse varias coisas explicando os motivos, pediu desculpas e disse que eu teria que voltar para os Dursley e foi o que eu fiz.

Estava na praça nesse exato momento, tentando ficar aquecido, estava fazendo muito frio e eu não podia ir para casa agora, isso se devia ao fato de que visitas foram ver os meus tios e eles me puseram para fora, dizendo que seria um jantar em família então como eu era o intruso, apenas sair.
Comecei a escutar passos e não liguei muito, a praça estava vazia então provavelmente era alguém querendo chegar logo em casa, abracei o meu corpo quando sentir outra brisa passar por mim, me arrepiando e me fazendo tremer.

Foi então que algo foi posto nos meus ombros, eu me assustei e olhei para trás, eu achava que quando ficasse de frente para ele sem ser no mundo magico seria mais assustador, mais foi apenas...normal.

Tom Riddle estava na minha frente.

— O que está fazendo aqui nesse frio? - A voz preocupada entrou pelo os meus ouvidos e eu fiquei confuso com a sua pergunta.

— O que está fazendo aqui Voldemort? Se for me matar pode ser rápido, por favor. - Falei com amargura na voz, eu não lutaria, não tentaria o afastar. Ultimamente eu só...estou cansado demais para fazer qualquer coisa.

— Se eu quisesse matar você já teria feito isso, Hadrian. - A voz seria e o olhar dele quase me fez rir, quase. Só que eu travei olhando para ele confuso, do que ele me chamou?

— Você acabou de errar o meu nome. Meu nome é Harry. - Falei em confusão, e Riddle espelhou a minha expressão.

Meu coração acelerou e eu suspirei fundo, poderia ter sido só um erro dele, mais do nada lembrei de uma coisa que Dumbledore e Molly conversavam.

Eu estava na casa dos Weasley e estava de madrugada, senti sede e fui em busca de água mais ao me aproximar da cozinha ouvir algo confuso.

"Você só pode está brincando, Alvo." Ela falava baixo, mais o tom era irritado." Está me dizendo que terei que esperar isso tudo para ter o meu dinheiro?!"
Eu fiquei confuso e receoso, não sabia se podia atrapalhar mais também estava curioso com o que ela disse.

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