Capítulo 6-Assalto (Parte 1)

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—Dezenove pessoas em um único quarto? – exclamou Penguin, a incredulidade evidente em sua voz.

—Isso não vai dar certo não... – Sache concordou, trocando olhares preocupados com seu companheiro. Mesmo sendo um cômodo de tamanho médio, devido ao não orçamento, era pequeno demais para acomodar tantas cabeças.

E como previsto, realmente não deu certo! Quando chegou a hora de dormir, os bandos tiveram que improvisar onde cada um iria ficar; Luffy com seu jeito despreocupado, se espalhou na cama ao lado de Usopp, que roncava suavemente. Nami e Robin buscando um pouco de conforto se acomodando juntas em uma poltrona grande, tentando encontrar uma posição que não fosse tão desconfortável. Franky, com seu corpo robusto, se ajeitou ao lado do armário, enquanto a rena encontrou refúgio em uma gaveta espaçosa. Enquanto isso, o esqueleto observava todos dormirem calmamente, uma visão um tanto quanto assustadora. Jimbei encontrou um lugar na geladeira, onde o frio não parecia incomodá-lo.

Os quatro Heart Pirates, exaustos, se amontoaram no meio do quarto, dormindo de qualquer jeito e despreocupados. Trafalgar decidiu que a melhor ideia era se trancar dentro do guarda-roupa, onde poderia ter um pouco de paz.

Kid por outro lado, estava completamente apagado dentro da hidromassagem. Bonney, com sua habilidade de encontrar os lugares mais inusitados para dormir, acabou adormecendo em cima de uma prateleira.

Ace apagou sentado na privada, e Sabo se acomodou no tapete no meio do chão, enrolado como um gato.

E quanto a Zoro? Bem, quando foram expulsos do restaurante, perceberam que o cozinheiro não estava entre eles, o que fez com que ele saísse em busca do cozinheiro desaparecido.

—Não acredito que vocês me deixaram lá! – Sanji rangia os dentes com raiva, com razão.

—Fica na sua, Cozinheiro. Tô com sono e não tô afim de discutir – respondia seco, subindo as escadas e pegando a chave do seu bolso —Me voluntariei para ir te salvar e ainda é ingrato?

—Que foi me salvar uma ova! – susurrou incrédulo, pegando as chaves da mão do maior —Eu que te achei, seu sem gps! Você estava mais perdido que cego no tiroteio – diz, agora abrindo a porta se deparando com aquela bagunça.

Sanji nem conseguia acreditar —Meu pai amado, onde vamos dormir? – sente Zoro passando por ele.

Boceja. Ele deita entre a madeira da cama e o puro chão —Você que se foda aí – cospe, usando seus braços como travesseiro.

A pálpebras do loiro tremem de raiva —Seu desgraçad.. – ouve um chiado semelhante a quando chamamos por um gato. Olhando para o lado, Sanji nota que a porta do banheiro estava entreaberta e o de chapéu laranja fazia um sinal o convidando para entrar.

Zoro ergue uma sobrancelha, e começa a sentir um sentimento de culpa quando Vinsmok se aproximava lentamente da porta. Sabe se lá o que iria acontecer naquele maldito banheiro, e a sensação ainda piora quando a porta se fecha. O espadachim não gostava nem um pouco dessa ideia.

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(07:47)

Na manhã seguinte, o caos do dia anterior ainda pairava no ar. O sol mal havia nascido e já se ouvia o som de passos pesados e murmúrios irritados.

—BOM DIAAAA! – gritou Luffy, já de pé e cheio de energia, como sempre.

Nami e Robin se espreguiçaram na poltrona, tentando aliviar a rigidez dos músculos. Franky, com um bocejo sonoro, se levantou do lado do armário, enquanto Chopper saía da gaveta, esfregando os olhos.

—Eu não acredito que dormi na geladeira – resmungou Jimbei, saindo de seu inusitado local de descanso. Brook brinca com a situação e entrega um chazinho para o azulado.

'WELCOME TO BRAZIL, MUGIWARAS!' (One piece/Lawlu/Zosan)Onde histórias criam vida. Descubra agora