A filha do pastor - BBANGSAZ

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O sol brilhava e a cozinha estava perfumada com o aroma do almoço quando Minji, Haerin e eu nos sentamos à mesa. Os pratos deliciosos estavam espalhados, e o clima era leve e acolhedor. Era o momento perfeito para relaxar e discutir sobre o futuro.

- Então, meninas, como estão pensando em lidar com o mercado de trabalho? - Minji perguntou, enquanto se servia de um pouco de arroz.

- Ah, é só enviar currículos e esperar uma oferta, certo? - Eu sugeri, pegando um pedaço de frango. - Deve ser simples.

- Hanni, você tem noção de como funciona realmente? - Haerin perguntou, arqueando uma sobrancelha. - É mais complicado do que parece.

- Sério? - Eu perguntei, um pouco surpresa. - Mas deve ser só encontrar a empresa certa e tudo mais.

Minji sorriu, percebendo nossa falta de noção.

- Meninas, vocês não têm ideia. - Ela riu, divertida. - Conquistar um emprego não é só sobre enviar currículos. Tem a ver com experiências, qualificações e muitas vezes até com quem você conhece.

- E sobre CLT? - Haerin perguntou, com uma expressão preocupada. - O que é isso?

Minji quase se engasgou com o suco, antes de rir.

- CLT é a Consolidação das Leis do Trabalho. - Ela explicou. - Significa que você é uma funcionária com todos os direitos trabalhistas garantidos, mas também com uma série de obrigações e impostos.

- Impostos? Obrigações? - Eu e Haerin dissemos em coro, começando a parecer um pouco desesperadas.

- Sim, e conseguir um trabalho pode ser mais complicado do que vocês imaginam. - Minji continuou, achando a situação cada vez mais engraçada. - Tem entrevistas, testes e às vezes até experiência prévia é necessária. Imaginem duas patricinhas da classe média alta sendo CLT. Isso deve ser um show!

- Isso soa como um pesadelo! - Haerin exclamou, com os olhos arregalados. - Nunca imaginei que conseguir um trabalho seria tão complicado.

- Eu também estou começando a achar que a vida adulta não é tão glamourosa quanto pensei. - Eu disse, rindo nervosamente.

Minji olhou para nós, uma ideia começando a formar em sua mente.

- Bom, eu tenho uma sugestão. - Ela disse, com um sorriso travesso. - Meu pai, Bob, tem uma franquia de fast food e ele está sempre à procura de ajuda. Eu posso falar com ele para ver se ele pode oferecer um emprego para vocês.

Eu e Haerin nos olhamos, surpreendidas e um pouco aliviadas. A ideia parecia bem diferente, mas também uma solução prática.

- Então, estamos falando de um emprego em uma lanchonete? - Haerin perguntou, ainda cética.

- Sim, é isso mesmo. - Minji confirmou, rindo. - Não é o trabalho mais glamuroso, mas é uma boa oportunidade para ganhar experiência e começar. E acredite ou não, vocês podem acabar se divertindo mais do que imaginam. Imaginem só, vendendo hambúrgueres e batatas fritas. Deve ser hilário!

- Bem, se você acha que vai ser interessante, talvez possamos tentar. - Eu disse, começando a rir junto com Minji.

- Sim, quem diria que a vida adulta começaria com um uniforme de fast food? - Haerin concordou, dando uma risadinha. - Aliás, Hanni, você deveria vender todas as suas roupas da Gucci.

- Só se você estiver disposta a fazer isso por mim! - Eu disse, com um sorriso desafiador. - Porque só por cima do meu cadáver!

- Isso é o que eu chamo de um forte apego às marcas. - Minji comentou, rindo. - Mas falando sério, vou falar com meu pai e ver o que ele acha. Tenho certeza de que ele vai adorar ajudar vocês a dar esse primeiro passo.