Capítulo 2 - "Desprezo"

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𝗣𝗘𝗥𝗦𝗢𝗡𝗔𝗚𝗘𝗠; Akira

𝗦𝗜𝗡𝗢𝗣𝗦𝗘; Apresetando um pouco do Akira

𝗔𝗩𝗜𝗦𝗢𝗦; Crise de ansiedade, palavras sujas

𝗣𝗔𝗟𝗔𝗩𝗥𝗔𝗦; 850

𝗡𝗢𝗧𝗔𝗦; Oii, tudo bem? Antecipadamente peço desculpas se houver algum erro de gramática ou de digitação. Um beijão!!💋

Capítulo 2
"Desprezo"

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"O meu mundo está sem cores, alguém deixou de pintar o mundo, eu poderia colorir ele por mim mesmo, mas eu não tenho tintas coloridas para pintá-lo, só tenho tinta preta e branca, por que eu pintaria o mundo com as cores que já tem nele? Tudo parece estar morto, e quando digo tudo, é tudo mesmo, os animais não tem vidas,as flores não tem vida, as músicas não tem emoção, as danças não tem nada de especial, as pessoas estão sem rostos, com expressões vazias e o que deveria ser importante e não é, sou eu, que está morrendo, enxergando só vermelho em meu corpo. Esse sou eu, um morto-vivo, perambulando pelo mundo e procurando por uma cor qualquer."

...

Em uma canto da Coreia, numa cidade chamada Daegul, tinha um jovem-adulto de 23 anos, ele se chama Matsumoto Akira, ele era um garoto muito discreto, o cabelo dele era preto, a expressão em seu rosto era vazia, o que o tornava mais discreto. Mas algo que não era discreto eram seus olhos, que o deixava muito destacado quando percebidos, pois os dois tinham cor diferentes, o olho esquerdo era azul acinzentado e o direito era cinza escuro, porém ele odiava seus olhos justamente por conta do destaque que ele ganhava, ele não queria ser visto por ser diferente, ele até vestia roupas escuras para não ser notado facilmente em público.

Ele trabalhava como atendente em uma cafeteria perto do centro, não era tão cheia o local, mas era bem agradável o ambiente, a cafeteria foi construída com base na arquitetura cultural chinesa, era tudo feito a madeira, o ambiente tinha uma iluminação amarelada e tudo era enfeitado com base na cultura chinesa. O Akira tinha procurado esse emprego justamente por que era tranquilo a movimentação, e por isso que ele gostava do local, ele suportava o lugar. A gerente tratava-o como um filho, o que deixava o garoto mais acolhido nesse mundo tão escuro e imperfeito. Mesmo a vida dele estar estabilizada, ele não estava bem com si mesmo, o que havia acontecido com ele no Japão tinha o traumatizado, por conta de todas essas memórias ruins ele veio morar na Coreia em busca de uma melhoria, mas não teve nenhuma melhoria em seu viver, ele continuou pensando que era um estorvo na vida.

O dia estava bem agitado na cafeteria, tinha sido seu primeiro dia após um ano trabalhando no local que estava muito cheio, isso estava frustrando o menino, mas ele tinha que continuar a dar tudo de si para não decepcionar sua gerente, que o tal considerava como sua mãe. O Akira enquanto estava arrumando seu balcão, alguém o chama, ligeiramente ele olha para frente. Quando ele enxerga para quem estava na frente dele, o menino começa a ficar nervoso, a suar frio, sua visão começa a ficar turva. Ele se questionava como aquele rosto familiar estava ali, Akira estava ficando com medo, ele escutava essa pessoa gritar.

- RESPONDE! ESTA SURDO PORRA? - O "pai" dele gritava.

Desesperado, o garoto começa a correr para a sala de sua gerente, o moreno estava tonto, ele não sabia o que acontecia ao seu redor, estava tudo turvo, parecia que as paredes eram intocáveis. Ele tentava correr, mas ele não conseguia, ao ponto de cair no chão, causando um estrondo.
O Akira estava ficando louco, ele via o rosto de seu pai em todo canto. Ele estava gritando aos rostos, gritou e gritou até desmaiar....

...
..
.

"Eu... ouço algumas vozes conversando perto de mim, mas eu estou tão acabado de cansaço que não consigo abrir os olhos, nem ouvir direito eu consigo."

- Ele está com ane-...

Akira não conseguia ouvir o que o homem dizia.

- ... Mas não acho que essa foi a causa do desmaio.

A voz era máscula, de um senhor de idade, parecia que ele tinha diagnósticado o Akira.

-Antes dele desmaiar, ele tava gritando, doutor. - Uma mulher diz

O garoto começa a acordar ao ouvir a voz de sua gerente, ele queria ver ela, o tal estava com medo de tudo, precisava de alguém para consolar ele.

- Ele está acordando!

Lentamente Akira abriu seus olhos, o ambiente era muito claro, talvez por causa da luz, mas por conta disso ele começou a ter dor nos olhos.
Sua gerente, que estava sentada numa cadeira conversando com o doutor, rapidamente se levanta rapidamente e vai se direciona até a maca.

- Querido, como você está se sentindo?! - Indagou a gerente, que estava super preocupada

Como esta tudo muito claro, Akira não sabia para onde olhar, então ele pede para fechar a cortina do quarto.

- Eu estou com dor de cabeça... poderia fechar um pouco a janela?

Rapidamente a mulher fecha a cortina enquanto o médico começa a perguntar ao garoto como ele se sentia além da dor de cabeça, mas o Akira não sabia o que sentia, ele nunca soube o que sentia com o seu corpo e a si mesmo, a única coisa que ele sabia é que estava mal....

"Eu estou mal, quero voltar para casa"

A tal frase que o pesadelo disse.

A Beleza do DesprezoOnde histórias criam vida. Descubra agora