Capítulo 18

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Bucky Barnes

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Bucky Barnes


"Cada vez que nos tocamos é como se o paraíso caísse do céu, e a euforia que nem mesmo em excesso é o suficiente."
Nervous - John Legend


A Mayur passou a semana inteira me ensinando a mexer no celular que ela me deu. Alguns comandos eu sempre esqueço e tenho que perguntar para ela, mas já aprendi quase que me foi ensinado. Ela disse estar extremamente orgulhosa de mim e isso me deixou estranhamente feliz.

Hoje a Nora teve que ir para a base da S.H.I.E.L.D então o treino de hoje foi comigo. No último treino delas, a Nora teve a ideia de que a ela deveria começar a treinar usando o traje, para testar a resistência do traje durante uma luta. É uma ideia que eu concordo, mas que também está me fazendo perder o foco algumas vezes por ficar admirando-a.

Ela realmente fica bem no traje dela, e pelo que pude perceber ela se sente mais confiante com ele, fica mais focada, o que a deixa ainda mais linda na minha opinião. Gosto de como ela evoluiu, de como agora tem mais confiança em si mesma, está mais segura e sem medo de machucar a qualquer momento ou quebrar algo. Ela sabe que consegue dominar as habilidades que têm e usa isso nos momentos certos agora. Vê-la durante os treinos me enche de orgulho da minha garota.

Demos duas pausas de vinte minutos e depois finalizamos para almoçar. Durante o almoço a Kendra falou que a Mayur estava liberada do projeto do robô já que ela tinha visita do agente da condicional dela hoje, porém por algum motivo do qual ela não sabe ainda, hoje era na base da S.H.I.E.L.D.

— Boa sorte, sei que vai dar tudo certo! — Ela falou beijando a bochecha da loira e pegando os pratos de ambas indo lavar enquanto a Kendra saia acompanhada de um agente que a Nora mandou para buscá-la e levá-la até a base.
— Acho que o que ela sente indo ver o agente de condicional é a mesma coisa que eu sinto indo para o consultório da Dra. Raynor. — Falei secando a louça que ela lavava e guardando-as em seguida.
— Acho que sim, ela não gosta assim como você, mas é necessário.
— É, infelizmente... — Falei revirando os olhos.
— Bom, estamos com a tarde livre, vou poder descansar para amanhã, os treinos com a Nora são piores do que com você.
— Ela pega pesado demais? — Falei rindo. Sei que pego leve com ela as vezes, mas eu só tenho medo de que ela se force ao limite e se machuque ou colocar força de mais ou com o braço de vibranium e acabar machucando-a.
— Ela é tipo o policial ruim e você o policial bom. — Falou rindo da cara que eu fiz quando ouvi o que ela falou.
— Está dizendo que eu sou o policial molenga? — Cruzei os braços incrédulo.
— Eu não diria molenga, você é o policial legal, que não tortura o preso.
— Ou seja, sou o molenga! — Ela deu uma gargalhada.
— Bom, se você quer interpretar assim então sim! — Olhei para ela boquiaberto e ela riu ainda mais.
— Vou lembrar disso no próximo treino! — Falei voltando minha atenção para a louça.
— Mas lembre-se de que o policial molenga tem um caso secreto com a detenta, e que ele ainda quer vê-la inteira. — Piscou me fazendo rir. — Você tem planos para sair agora a tarde?
— Não, eu não planejei sair hoje, por quê? — Perguntei vendo-a ir em direção para a porta.
— Agora tem sim, ficar comigo!

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