virose (ou não).

399 57 36
                                    

Diego acordou com o barulho do despertador do iPhone, ele odiava esse som, mas era o único que o fazia se levantar, pelo menos pra desligar. 

Seus olhos se abriram e ele resmungou fechando rapidamente de novo, tentando ignorar o barulho, se espremer mais nos cobertores e em seu namorado.

Seu namorado. Seus olhos se abriram e olharam para o corpo de Amaury encolhido no meio das cobertas, quietinho.

Diego se sentou e pegou seu celular, desligando o barulho estridente, ele olhou para o relógio e viu que eram 10:30 da manhã, olhou de novo para o namorado e franziu a testa.

— Amaury? – Diego chamou, mas o mais velho nem se moveu.

Aquilo era esquisito, Amaury sempre acordava primeiro, era extremamente matinal; ele acordaria, faria sua higiene, sairia pra correr, voltaria, tomaria um banho, faria o café da manhã e Diego ainda estaria dormindo, ele acordaria Diego, eles tomariam café da manhã juntos, Amaury sairia para passar o tempo e Diego voltaria a dormir, essa era a rotina deles há semanas desde o dia que Amaury se mudou temporariamente para SP e eles começaram a morar juntos.

Então, eram 10:30 da manhã e Amaury ainda estava dormindo, alguma coisa não estava certa ali.

— Baby. – Diego chamou, ele deixou seu celular na cama e se aproximou de Amaury.

O homem nem se mexeu novamente, aquilo estava preocupando Diego, Amaury estava de costas pra ele, o ruivo segurou o ombro desnudo do outro e se assustou com quão quente o corpo de Amaury estava, ele se aproximou mais e se inclinou olhando para o rosto do preto, ele estava suando, Diego acariciou sua testa e teve a certeza de que Amaury estava queimando de febre.

— Amaury. – chamou, seu tom de voz era de preocupação.

— Hm? – Amaury resmungou.

— Você tá queimando de febre, baby. – deu um beijinho em sua têmpora e se levantou rapidamente, ele vestiu sua bermuda e foi em direção ao armário da sala pegando um termômetro. — Só pra saber se tenho que te levar pro hospital ou não. 

— Meu estômago tá esquisito. – Amaury reclama.

Diego quase chora.

Ele coloca o termômetro com cuidado debaixo do braço de Amaury e espera. Ele boceja e passa a mão no rosto, a preocupação estampada em seu rosto, seu celular desperta de novo e ele pragueja pegando o aparelho para desligar.

Ele anda pelo quarto procurando sua caixa de emergência, onde deixa todos seus remédios, ele sabe onde tá mas sua preocupação meio que tampa seus olhos naquele momento.

Diego encontra a caixa mas percebe que não tem os remédios necessários caso Amaury precise, ele mora em frente a uma farmácia, ele não quer sair do quarto, mas ele precisa, ele pragueja novamente e veste uma camisa.

O ruivo se aproxima de Amaury quando o termômetro apita e xinga baixinho quando vê que Amaury tá com 40 graus de febre.

Ele se agacha em frente a cama de frente para um Amaury de olhos fechados, respiração lenta, alguns cachos cobriam sua testa fazendo o coração de Diego disparar, o menor estende a mão e tira os cachinhos dali, ele se aproxima dando um beijinho no lugar.

— Pretinho, eu vou descer na farmácia e já volto tá bom? É rapidinho, prometo, tá? – diz baixinho, ele sabe que Amaury pode nem tá prestando atenção mas fica feliz quando recebe um aceno de cabeça fraquinho. — Te amo. – dá mais um beijinho antes de se levantar, ele pega seu celular e sai do quarto.

Ele para em seu banheiro e escova seus dentes rapidamente antes de sair do seu apartamento. 

Pra sua sorte, ele mora em frente a uma farmácia, ele não demora muito ali, pegando apenas o necessário e voltando rapidamente para o seu apartamento. 

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Sep 04 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

VIDA A DOIS Onde histórias criam vida. Descubra agora