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⋆.ೃ࿔*⭒ | Há algum tempo, Os cavaleiros já haviam se mudado novamente para Berk. Afinal, Viggo, Ryker, Johann, e outros os que ameaçavam a integridade dos dragões existentes, ja haviam sido derrotados, agora deveriam focar em suas vidas "normais."
Era um dia comum na vida de Soluço Haddock, sem muitas nuvens no céu, dragões rugindo e voando livremente. Sem os caçadores de dragões, O jovem cavaleiro podia ficar em paz, por mais que não era realmente sua especialidade.
Soluço enquanto organizava algumas das coisas que restaram no Domínio do dragão, como algumas árvores caídas, sujeiras deixadas pelos gêmeos, o que fez ele ate mesmo sentir saudade das estranhezas deles e entre outras coisas. O de olhos verdes caminhava para sua cabana, o silencio era absoluto, nem mesmo Banguela fazia barulho, já que estava dormindo.

— Amigão? — Era como chamava o seu parceiro fúria da noite. — Será que foi uma boa ideia continuar aqui? Sozinho? — O dragão apenas rugiu em resposta, totalmente desinteressado e voltando a dormir. — Porque eu continuo falando com você?

Soluço resolveu passear um pouco, distrair seus pensamentos um pouco, afinal era por isso que ele estava sozinho ali, suspirou fundo e foi adentrar a floresta, andando vagarosamente, de repente um som o tornou alerta, colocou a mão com firmeza na cintura, prestes a amparar a espada flamejante.
— Eu escutei, revele-se. Agora! — Ordenou.

Uma garota, aparentava ser da mesma idade ou mais jovem que Soluço, passou andando suavemente pelas árvores se aproximando com cautela, demorou um pouco para reconhece-la, mas quando olhou firmemente para seu rosto, a identificou: A garota que ele via antigamente, que, havia suposto ser fruto de uma imaginação fértil de uma criança, Os primeiros pensamentos que vieram a sua mente foram de que ela poderia o seguir, como ela estava no domínio? Da onde ela surgiu? Quem ela era? eram tantas perguntas sem resposta.

— Oi? — Sua voz era confusa. Ele agarrou sua espada, ligando as chamas, próximo ao rosto da Garota, era o mais perto que Soluço havia chego dela em sua vida.

— Soluço. Você não se lembra? — A voz dela era suave, quase como se entrasse na corrente sanguínea dele.

— Por Thor, quem é você?! — Ele exclamou, apontando a espada em chamas para ela.

— Calma, Soluço. — Era obvio o susto que ela havia tomado, mas agia como se nada tivesse acontecido, ela sorriu e deixou a luz do fogo Iluminar seu rosto. A jovem tinha uma cicatriz, não muito grande, nos lábios e uma pequena na sobrancelha

 A jovem tinha uma cicatriz, não muito grande, nos lábios e uma pequena na sobrancelha

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— É você mesmo. — Ele disse, quase desacreditado no que via. — Mas que infernos você faz aqui?
O silêncio tomou conta do local, Soluço abaixou sua espada a desligou o fogo, porém assim que fez isso, a Garota saiu correndo com todas suas forças. Ele estava estático em choque.

— Pelas barbas de Odin.

O Haddock se afastou, refletindo com a mão sob sua testa enquanto caminhava em direção a praia, se sentou na areia gélida e começou a observar o céu roxo e avermelhado que refletia suavemente sob a água, era incrivelmente agradável. O cavaleiro se deitou na areia, próximo a água na qual batia em seu pé, se manteve por um tempo, seus pensamentos eram totalmente voltados a garota, a simplesmente tudo que a envolvia. Ela havia realmente o seguido? Há quanto tempo faz isso? Desde a infância? É realmente ela? Ela está no domínio desde? Ela é uma ameaça?
Ao notar o anoitecer, se levantou e foi para sua cabana, ainda pensativo, mas mais inconformado ainda. Acariciou banguela que ainda dormia e o fez acender algumas velas para que dormisse melhor.

Logo na manhã, Astrid foi visita-lo, era realmente bem cedo, tanto que o sol havia começado a nascer agora. Ela entrou suavemente na cabana, acariciando Banguela por alguns minutos, brincando com ele enquanto sorria. Ela logo subiu para a cama de Soluço, que dormia um tanto.. torto.
— Como você dorme assim, hein?
A loira colocou um dedo na costela do mesmo que dormia quase ao contrário, que acordou assustado, quase para no teto de tamanho susto.

— Bom dia —Sorriu para o menino assustado e pôs suas mãos no rosto enquanto selava seus lábios na bochecha dele.

— Nunca mais me assuste assim! Pelo amor de deus. — Ele sorriu, a abraçando.

Um curto silencio tomou conta do local, Astrid mordeu os labios e cruzou seus braços suavemente, pensando se deveria falar, os olhos azuis brilhando, enquanto ela se aproximou e começou a fazer mais uma trança nos cabelos do noivo.
— O povo de Berk anda preocupado com você, sempre perguntando, sabia? — Ela deu uma curta risada. — Você tem que sair daqui logo. Não temos mais com o que se preocupar Soluço, e afinal, seu pai precisa de você. — Astrid se sentou ao lado dele na cama.

— Astrid.. — Ele colocou a mão no rosto, suspirando fundo enquanto arrumava a trança nos cabelos.

— Você tem mesmo que ser teimoso assim? Poxa, Todos querem você la, Bocão, O Perna, e até mesmo o Melequento e ós gêmeos. E eu Soluço, sinto sua falta. — Ela resmungou. — Não vou ficar aqui te forçando a nada. Mas repensa um pouco, tá? Eu vim aqui buscar algumas coisas, e vou voltar a Berk. Se quiser me acompanhar, pode vir.

— Eu vou pensar, tá? mas não por hoje. — Ele beijou a testa dela, fazendo Astrid ir embora, decepcionada.

Soluço saiu andando, fazendo algo para ele comer, enquanto Banguela comia alguns peixes recém pescados, Astrid estava certa, ele se preocupava demais com coisas que talvez não ocorreriam, puxou isso de seu Pai. Logo após terminar de comer, se sentou na sentou no banco do Posto pensando sobre Berk.
O garoto, enquanto refletia sobre o que estava ocorrendo, logo pensou em Dagur, e na garota, se Dagur esteve ali na floresta vivendo e se aproximando de Soluço varias e varias vezes.. A garota poderia estar lá a muito mais tempo! Ele deveria saber.

— Amigão, acho que eu tive uma ideia. — Soluço comentou com o fúria da noite, que levantou as orelhas em curiosidade. — A gente vai precisar falar com Dagur, você curte o ataque triplo dele, né? — Banguela lambeu a cara de Soluço.

Algum tempo depois, Soluço foi pegar algumas coisas para ir viajar para a Ilha Berseker, separando até mesmo uma faca nova para o seu "amigo".
— Ele pode ser ensandecido, mas, ele é até que legal. Né? — Disse enquanto afiava a Faca, logo em seguida queimando uma runa escrita "SOLUÇO." — Ou ele vai me matar com a faca, ou ele vai amar. Dagur é complicado, né Banguela?
O dragão murmurou que sim, brincando com um pedaço de metal velho.

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⏰ Última atualização: Sep 05 ⏰

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A garota da Floresta (Reescrita.) | SOLUÇO HADDOCKOnde histórias criam vida. Descubra agora