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Acordo em um salto, puta que pariu! Austin não fez isso! É quinta feira às...olho para o relógio e arregalo os olhos, 5 horas da manhã! Não é possível! Saiu da cama e vou correndo até a casa dele, ele nunca mais tocou guitarra nesse horário, porque agora ?.

- AUSTIN! - bato na porta com força - achei que isso já estava resolvido!.

- Sai! - ouço ele falar e eu olho para a porta sem entender, ele pediu para eu sair!? Ah mais ele vai ver!. Tiro o tapete do lugar e vejo a chave reserva dele, sorriu, eu já vi ele colocando a chave ali, então por isso eu sei.

- Austin, eu achei que a gente....- entro na casa e paro de falar ao ver ele ajoelhado no chão sem ar e com a guitarra no chão - Austin?.

- Sai Veronica...eu não quero...- vou correndo até ele e vejo que está sem ar, sufocando.

- Austin! O que está acontecendo !?- ele me olha e vejo que tenta achar o ar - o que eu faço ?- ele começa a negar - está sem ar ? - ele concorda e deita no chão rápido.

- Crise...de...ansiedade - arregalo meus olhos, desde quando ele tem isso !? Como eu ajudo!?.

- O que você faz quando isso acontece ?- pergunto e ele aponta para frente, me levanto e tudo o que eu vejo é a chave da sua moto, ok, só pode ser isso - vou te ajudar a levantar - falo e ele apenas concorda - só concentre em respirar, ok?- ele concorda de novo e eu guio ele até o elevador, o olho e vejo que ainda esta sufocando, mas está de olhos fechados.

Quando chegamos na garagem, monto na moto dele e ele senta na garupa, faz muito tempo que não dirijo uma moto, mas isso vai ter que funcionar, ligo rápido e coloco o capacete preto dele.

- Fica sem capacete, só respira - falo e faço ele abraçar minha cintura - respira Austin - falo e acelero com a moto, chego 150km por hora fácil, não tem ninguém na rua, o que torna tudo mais fácil, olho para o retrovisor e vejo ele de olho fechado respirando fundo, como não tenho lugar para onde ir, sigo para a Cn Tower. Quando estaciono, tiro meu capacete e ajudo Austin a descer.

- Veronica...- ele fala sentando e ainda respirando fundo - você é louca.

- Louca? Você quase me matou do coração! - me ajoelho em sua frente e tiro seu cabelo do rosto - o que foi aquilo Austin? Está se sentindo bem?- ele me olha de boca aberta e meio sem fôlego, parece que correu uma maratona.

- Eu estou bem...precisava de ar - concordo e sento em seu colo, ele abraça minha cintura - eu...eu tenho ansiedade - concordo lentamente - quando tenho crise, eu....

- Você toca guitarra - ele concorda e deita sua cabeça em meu ombro.

- Desculpa...não queria te assustar - faço ele olhar para mim.

- O que faz você melhorar ?- ele fica me olhando - Austin?.

- Guitarra, vento...vento me ajuda muito - concordo e volto abraçar ele - você quase chegou a 200km por hora Veronica, a gente podia ter morrido - sorriu e beijo sua bochecha.

- Não ia deixar você lá, viramos amigos, não é?- ele concorda - amigos se ajudam - ele me olha.

- Ainda posso lamber sua buceta ?- começo a rir e o empurro de leve - o que ? É uma bela buceta.

- Você é um besta - ele sorri e volta a me abraçar - está se sentindo melhor ?.

- Estou....obrigado - fico mais aliviada - não achei que você iria pegar a moto - o olho chocada.

- Não estava apontando para a chave da sua moto ? - ele nega.

- Estava apontando para a janela - eu não acredito! - mas andar de moto ajudou muito mais - suspiro voltando ficar com minha cabeça em seu ombro.

- Porque você tem ansiedade ?- pergunto e ele respira fundo.

- Meu pai morreu na minha frente - olho para ele rápido - ele teve um enfarto na minha frente e aquilo....foi o pior dia da minha vida, desde então eu tenho ansiedade - abraço Austin com força - eu tomo remédio, mas tem hora que não tem jeito...

- Eu sinto muito Austin - ele me abraça mais apertado - sei que eu não tenho muito o que fazer - faço ele olhar para mim - mas meu pai te adora, eu divido meu pai com você - ele abre um sorriso e me dá um selinho, um selinho longo e gostoso.

- Obrigado - concordo e me levanto - aonde você vai?.

- Vamos voltar para casa, vou te dar um banho, você está todo suado - ele abre um sorriso e ajudo ele a levantar.

- Vai pegar no meu pau ? - começo a rir e vamos caminhando até a moto.

- Você adorou, não é?- ele abre um sorriso malicioso e senta no banco da garupa.

Já na casa de Austin, sento ele no sofá e vou guardar a guitarra que estava no chão, abro as janelas e ligo o chuveiro de seu quarto. Quando volto para sala, vejo ele sentado no sofá olhando para um quadro.

- Ei - sento ao seu lado e vejo uma foto de Austin e o pai dele, eles são bem parecidos - Austin- ele me olha e vejo lágrimas em seus olhos - vem, vou te ajudar - ele concorda, coloca o quadro de lado e me dá a mão. Tiro sua roupa devagar, claro que o deixo de cueca, mas ainda sim, ver esse homem quase pelado é....quase um privilégio.

- Vai entrar comigo ?- concordo e fico de sutiã e calcinha, ligo o chuveiro e ele fecha os olhos relaxando.

- Está sentindo alguma coisa ?- ele me olha e faz eu me molhar também.

- Estou bem - concordo e pego o sabonete.

- Posso te lavar ?- ele me olha de cima a baixo e concorda lentamente, lavo ele como se tivéssemos todo tempo do mundo, quando me ajoelho, vejo seus olhos brilharem de desejo, sorriu sem graça e continuo lavar cada parte de seu corpo.

- Veronica...- ele sussurra e faz eu ficar de pé - sei que estamos juntos só na frente de Taylor...mas eu posso...- ele chega perto de mim encostando nossas bocas.

- Quer ter uma amizade colorida comigo ?- ele me avalia e se afasta um pouco.

- Isso foi um convite ?- concordo e ele abre um sorriso - eu adoraria vizinha - ele passa os dedos pelos meus lábios.

- Austin...- ele me olha - me beija - ele abre um sorriso e me cola na parede, o beijo é lento, como se estivéssemos apaixonados, ele aperta minha bunda me fazendo gemer, quando ele ia tirar meu sutiã, não deixo- você me fez gozar no domingo, é a minha vez - me ajoelho e abaixo sua cueca já vendo seu pau bem duro.

- Caralho Veronica - ele fala quando começo a movimento de vai e vem - porra - começo a chupar ele com vontade, e posso ser bem exagerada, mas o pau dele não cabe todo na minha boca - vai deixar eu te comer um dia ? - o olho e sorriu já voltando a chupar.

Quando finalmente faço ele gozar, ambos saímos do chuveiro, ele me seca e eu seco ele, posso me arrepender em ter uma amizade colorida com ele, mas eu simplesmente não posso ignorar o fato de que a uma química bem grande entre nós.

- Ei - o olho quando pego minhas roupas do chão - fica comigo essa noite ?- sorriu e lhe dou um selinho.

- É claro que sim.

Meu VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora